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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Como escolher o alimento ideal para o seu cachorro?



Animais de estimação são vistos como amigos e, até mesmo, membros de uma família. O cão, por exemplo, é considerado o melhor amigo do homem. São inteligentes, trazem alegria para o lar, lidam bem com as crianças, além de serem companheiros fiéis. Porém, para cuidar de um cão é preciso muita responsabilidade, já que exige cuidados. Assim como os seres humanos, eles sentem frio, ficam doentes, precisam de banho, de passeio e, principalmente, de uma alimentação muito bem balanceada. 


Aliás, você sabia que a alimentação pode interferir no desenvolvimento do seu animalzinho? Diante disso, a primeira pergunta que vem à cabeça é: como escolher o melhor alimento? Essa é uma questão muito importante, principalmente para donos de primeira viagem que nunca tiveram um cachorro. O primeiro ponto é procurar sempre por uma marca idônea. O segundo é escolher o produto ideal para a fase de vida em que o animal se encontra.

Normalmente, os alimentos para cães são divididos em duas categorias: filhotes e adultos. A principal diferença deles é que os filhotes estão em fase de crescimento e precisam de mais nutrientes, energia e proteínas para se desenvolverem de maneira adequada. Já o adulto precisa se manter no peso ideal. Para isso, é necessário um alimento com nutrientes apropriados à raça, porte, nível de atividade física entre outros fatores.

E você sabe do que é feito o alimento do cão? Dependendo do segmento, existem alguns ingredientes diferentes, mas a base feita é sempre composta por proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. O alimento é completo e balanceado, ou seja, contém todos os nutrientes que o animal precisa e em quantidade adequada.  É importante reforçar que não se deve suplementar ou misturar restos de comida, como arroz, fubá, carne etc., pois existe o risco de desbalancear a quantidade de nutrientes que o cão precisa.

No mercado, existem inúmeros tipos de alimento, entre eles, os Premium e os Super Premium. E qual a diferença entre os dois?  Alimentos Premium são aqueles de excelente qualidade, com todos os nutrientes necessários e que possuem ingredientes funcionais, que melhora a saúde intestinal do animal e a absorção de nutrientes. Já a categoria Super Premium conta com uma densidade energética maior, na qual os nutrientes estão concentrados para dar mais energia e proteína. Além disso, o volume de alimento dado ao cão deve ser menor, ou seja, quanto menor o volume de alimento, menos fezes.

Outro ponto importante que devemos alertar é que não se deve dar um alimento Super Premium como Premium, pois existe uma diferença na quantidade servida ao cão e isso pode gerar um déficit ou um excesso na alimentação. Portanto, oferecer a quantidade e o alimento correto ao animal é de extrema importância para a manutenção da sua saúde.

Além de todas as questões já abordadas, é necessário falar também sobre o armazenamento, pois o alimento deve ser guardado em um lugar fresco e em um recipiente com tampa fechado, para evitar a entrada de umidade, insetos e criação de bolor. Não se deve colocar na lavanderia ou deixar o saco aberto diretamente no chão.

Na dúvida, consulte sempre um médico veterinário. Ele poderá indicar a quantidade e o melhor tipo de alimento que se adeque ao seu amigo, já que cada porte de cão possui um metabolismo diferente.






René Rodrigues Junior - médico veterinário da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos.



3 dicas importantes para a boa adaptação do pet adotado ao novo lar


De cada 20 animais de companhia adotados, em média, 5 voltam para as ruas ou ONGs


Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Fess’Kobbi, atualmente, existem mais de 100 milhões de cães e gatos nos lares brasileiros. Desse total, em média, 41% dos cães e 85% dos gatos são adotados. Entretanto, segundo dados da ONG Proteger, de cada 20 animais adotados, em média, cinco são devolvidos para as ruas ou retornam para a instituição. E essa é uma realidade que se repete em diversas outras ONGs do país.

É importante ter em mente que a decisão de adotar um animal de companhia deve ser séria e responsável. Esses animais exigem cuidados e atenção, assim como qualquer outro ser vivo. Por isso, é importante saber como adaptá-los ao novo lar para que o relacionamento seja harmonioso para ambas as partes.


1-    Invista no adestramento por meio do reforço positivo

Dentre os principais problemas comportamentais apresentados pelos pets adotados em fase adulta estão: fazer as necessidades fora do lugar, problemas durante o passeio e falta de limites dentro de casa.

A origem do animal será determinante na manifestação de problemas comportamentais. Animais adultos, criados em situação de rua, provavelmente apresentarão maior dificuldade na adaptação dentro de casa, enquanto aqueles provenientes de um lar, talvez apresentem menos estranheza ao se encontrarem dentro de casa.

“Por isso, é importante investir no adestramento por meio do reforço positivo, onde se deixa as broncas e a negatividade de lado e foca-se em recompensar o comportamento correto, reforçando a confiança e criando laços afetivos intensos entre tutor e pet. Além disso, o adestramento facilita a comunicação, melhorando o relacionamento como um todo. Alguns cães adultos podem apresentar manias, que por sua vez podem solicitar um pouco mais tempo e dedicação, mas nada que um pouco de paciência e carinho pelo novo amigo não resolva”, explica Talita Dwyer, consultora técnica veterinária da Hill’s Pet Nutrition.


2 – Ajuste os cuidados de acordo com a idade do pet
Nem sempre é possível saber a idade exata do animal adotado. Mas ao levá-lo para uma consulta de rotina com o veterinário, possivelmente, ele vai conseguir estimar a idade do animal de companhia e, também, orientar sobre os cuidados necessários com ele.

Em relação à alimentação, o tutor deve sempre fornecer o alimento específico para a espécie e de acordo com a idade do animal. “Isso garante que as necessidades nutricionais sejam corretamente atingidas. O porte do animal também é um ponto a ser considerado, pois o tamanho e formato do grão podem interferir no processo de apreensão e mastigação. Além disso, algumas necessidades especiais podem ser relevantes, como se o animal tiver sobrepeso ou uma pele sensível. Por isso, é fundamental fazer o acompanhamento junto a um profissional. Só ele saberá dizer o que é melhor para a saúde do seu pet”, afirma a médica-veterinária, Brana Bonder, Supervisora de Assuntos Veterinários da Hill’s Pet Nutrition.


3 – Cuide da alimentação do novo integrante da família

Dependendo da origem do pet, ele vai chegar com hábitos alimentares específicos ao novo lar. O ideal é fazer uma introdução alimentar gradual ao longo de sete dias. “O tutor deve misturar os dois alimentos, aumentando a proporção do novo alimento e diminuindo do anterior. Para gatos, esse período pode ser maior e outra técnica pode ser utilizada.Pode-se, por exemplo, deixar disponível cada refeição do novo alimento por no máximo uma hora de cada vez. Ofereça o novo alimento em um recipiente familiar, lado a lado com o alimento habitual.

E não se esqueça: na dúvida, espere mais um pouco antes de efetivar a adoção. É preciso estar decidido que quer mesmo adotar um animal de companhia e saber que vai precisar implementar mudanças na sua rotina e adotar uma série de cuidados para que tudo dê certo. Faça uma escolha consciente. 



Cães com medo de fogos de artifício: o que fazer?


 Renato Zanetti, zootecnista e especialista em comportamento animal, dá dicas de como deixar o pet tranquilo durante a queima de fogos de artifício


 A virada do ano está chegando e não há como fugir dos barulhos dos fogos de artifício. Durante todo o ano eles são usados em festas populares, finais de campeonatos esportivos e também celebrações e quem sofre com tudo isso são os pets. Mas, por que cachorro tem tanto medo de fogos de artifício?

Os cães possuem uma audição muito sensível, podendo escutar a origem do som em até seis centésimos de segundo e chegando a escutar até 45 mil hertz. Alguns se escondem dos barulhos, fogem, se ferem e outros correm para os donos tremendo. Quando estão em pânico, os cães podem até chegar a óbito, principalmente os que têm problemas cardíacos.

O especialista em comportamento animal e zootecnista, Renato Zanetti, explica que é importante entender a diferença entre medo e pânico para que o tutor saiba identificar qual a sensação de seu cachorro. “Medo é quando o animal sente que está em perigo, mas não faz coisas estranhas que normalmente não faria. Já o pânico é um nível maior e faz com que o pet não consiga processar muito bem essa emoção. O pânico impede que tenham a percepção do ambiente, podendo levar o cachorro a atravessar portas de vidro, escalar paredes, subir em telhados e até saltar de muros altos”, conta. 

Mas para que isso não aconteça, Zanetti lista algumas dicas para minimizar esses problemas e ajudar os tutores a passar a virada do ano tranquilo com seu animal de estimação. 

  1. Estar em um lugar tranquilo, com o mínimo de barulho possível para que o pet não fique estressado e consequente sinta medo ou pânico;
  2. Abafar o som externo. Deixar o ventilador ligado, colocar uma música calma, fechar janelas e portas;
  3. Adaptar o cachorro ao ambiente que irá passar o ano novo, seja em casa sozinho ou em um day care;
  4. O espaço tem que ser seguro para o cachorro. Todos os possíveis locais que eles possam escapar, devem estar fechados, como portas e janelas;
  5. É importante disponibilizar tocas para ele se esconder, locais como embaixo da cama, dentro de caixas, dentro do banheiro, dentro da casinha ou uma caixa de transporte;
  6. Disponibilizar petiscos diferentes ou comidas congeladas e brinquedos recheáveis para distraí-lo e estimulá-lo;
  7. Se o pet ficar sozinho, o espaço deve ser livre de prateleiras, vidros, objetos de decoração ou porta retrato. Isso evita que ele se machuque;






Renato Zanetti, Fundador da Dog Solution -  Pensando no bem-estar e nas necessidades naturais dos cachorros que vivem em centros urbanos, o zootecnista e especialista em bem-estar animal, Renato Zanetti, desenvolveu um local com o conceito de que os animais podem expressar os comportamentos naturais, praticar atividade tanto física, quanto mental, além de promover equilíbrio e bem-estar em um ambiente tranquilo e seguro. A Dog Solution está presente no mercado há seis anos e é pioneira na aplicação do enriquecimento ambiental para cães em grupo de grandes cidades. Hoje a Dog Solution é referência para novos centros e Renato Zanetti atua ministrando palestras e Workshops sobre bem-estar animal e a idealização do Day Care


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