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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Medo de avião: veja como a terapia pode tratar essa fobia


Psicólogo do Hapvida Saúde fala sobre a importância de conhecer o próprio medo


O medo de avião é uma fobia que pode ser administrada e, dependendo do caso, tratada com orientação profissional. São comuns casos de pessoas que evitam a todo custo voar de avião, o que pode ser um problema, principalmente se existe a necessidade de realizar viagens profissionais, e não apenas a lazer.

André Assunção, psicólogo do Hapvida Saúde, explica que a fobia é o conjunto de medos associados a um fator de ansiedade. No caso do medo de voar, a pessoa sente-se insegura, sem controle e com sintomas físicos de ansiedade (tremor, suor nas mãos e pés, dores de estômago, tensão muscular, inquietação, arritmia, etc). Porém, são sintomas associados ao medo e causados pelo fator emocional.

O psicólogo afirma que existem tratamentos capazes de lidar com esses problemas. "Medos podem ser superados se compreendidos com autoconhecimento, tratamento psicológico e enfrentamento da demanda causadora. Dependendo da amplitude e prejuízo que o medo cause, pode ser necessária, inclusive, a introdução de medicação (ansiolíticos), para tratar a fobia – em casos mais extremos- associando a terapia ao acompanhando psiquiátrico", declara.

A terapia é um processo de reconhecimento das dificuldades e busca intensa pela mudança e autoconhecimento. O medo pode ser entendido e superado com o processo analítico em consultório e acompanhamento psicológico em espaço clínico. Companhias aéreas e agências de viagens costumam também dar dicas para quem tem medo de viajar de avião. Elas tratam da explicação do funcionamento da aeronave, de quais são os melhores lugares para se sentar, técnicas de relaxamento e meditação e utilização de voos curtos para perder a fobia aos poucos.

Para Assunção, o caminho é a compreensão da própria fobia. "A dica é aprender a lidar com o medo e com a insegurança causada por ele. Buscar autocontrole das emoções e saber quando procurar ajuda profissional. Afinal, o medo é um sentido e não uma doença", conclui o psicólogo.



Como transformar a fome emocional em racional? Confira dicas


Para a especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best seller "Código Secreto do Emagrecimento" por meio de pequenas mudanças inseridas no dia a dia é possível parar de comer por impulso e levar uma vida mais saudável


Quem nunca se sentiu frustrado com alguma coisa e descontou as mágoas na comida? Ou quem já comeu horrores no final de semana, pois ia começar uma dieta que nunca existiu na segunda-feira? Momentaneamente a sensação de comer alimentos calóricos em excesso pode parecer maravilhosa, mas, no dia seguinte, bate o arrependimento e o desânimo.

A especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best-seller "Código Secreto do Emagrecimento" (Ed. Gente) conta que comer por impulso é uma das principais causas que levam as pessoas à obesidade. "O cérebro é formado por dois sistemas: o emocional e o racional. Muitas vezes, é preciso desenvolver o sistema racional para ficarmos no controle alimentar, pois em casos de compulsão, ele está improdutivo em relação ao sistema emocional", pontua.

Abaixo, Gladia lista maneiras para driblar a "comilança" por impulso:


Emocional x racional

Por mais que não se possa deixar-se levar pelas emoções e descontar tudo na comida, também não é saudável focar apenas nos pensamentos racionais. "É preciso ter um equilíbrio entre os dois, pois nenhuma decisão é tomada sem que um sistema do cérebro converse com outro. Para uma pessoa emagrecer, o sistema racional tem que estar mais atuante, em pelo menos 70 a 80% do total", explica.

Segundo Gladia, quando a pessoa perde o controle do consciente, não cria metas nem toma decisões, perde o foco e sobrecarrega seu emocional, o que na maioria das vezes faz com que ela engorde. "Por outro lado, também não dá para ficar apenas com pensamentos racionais. Um chocolate de vez em quando não mata ninguém, desde que seja ingerido de uma maneira consciente", pondera ela.


Não ache que a "dieta" é para sempre

Começar uma reeducação alimentar significa também dar início a um processo de mudanças de paradigmas e prioridades. Uma pessoa obesa está acostumada com rotinas não saudável e, por isso, é necessário que ela entenda que a dieta não será um "sacrifício" que irá durar para sempre, mas sim, um novo aprendizado que, no futuro, será aplicado automaticamente.

"Se a pessoa colocar na cabeça que terá que viver em uma dieta eterna para se manter no peso ideal, seu sistema emocional vai aparecer, dificultando o processo. Uma dica é planejar o emagrecimento e entender que será um passo de cada vez, um dia após o outro", ensina Gladia.


Treine sua mente com exercícios

Para quem deseja emagrecer, seja por saúde ou por vontade própria, antes de ingerir algum alimento, é importante se perguntar: eu estou mesmo com fome, ou eu estou comendo por gula? Na ânsia do momento, essa prática é difícil, mas se a parte racional do cérebro for treinada aos poucos, irá se tornar frequente e será cada vez mais fácil entender se ingerir aquele alimento é mesmo necessário.

"Crie formas de exercitar seu cérebro para ajudá-lo a distinguir o que é necessário e o que é dispensável. À medida em que sua mente for entendendo essa mudança, os resultados irão aparecer e a pessoa irá ficar cada vez mais entusiasmada para emagrecer, fazer exercícios e, consequentemente, ter uma vida mais saudável", diz.


Redefina o "piloto automático"

Pessoas que comem por impulso, - ou seja, que apresentam uma fome emocional-, geralmente têm um cérebro com vícios- como por exemplo, em açúcar, já que não conseguem distinguir a diferença de comer por necessidade ou por gula, como citado acima. É preciso encontrar formas de trocar esses hábitos ruins, já programados, por hábitos bons que dificilmente são cultivados no piloto automático.

"O cérebro aprende a dirigir, escovar os dentes ou ir ao banheiro de maneira automática. Assim como essas atividades, comer em excesso também está na lista de coisas que o cérebro se acostuma facilmente. Porém, é necessário reverter a situação para condicioná-lo a substituir hábitos que fazem mal à saúde por bons hábitos, como se exercitar, comer bem, até que se tornem involuntários", finaliza a especialista. 





Foto: Envato Elements


Gladia Bernardi - Autora do recém-lançado livro "Código Secreto do Emagrecimento (Ed. Gente), Gladia Bernardi é nutricionista e desenvolvedora do método de coaching de Emagrecimento Consciente, baseado na neurociência, na programação neurolinguística e em coaching. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas restritivas, prescrição de medicamentos ou mesmo intervenções cirúrgicas para emagrecimento, visa transformar profissionais da área.


Cuidados para não estragar as festas de final de ano


Especialista dá dicas para as pessoas que querem se divertir sem descuidar da saúde

 
O Natal e o Ano Novo estão chegando, com eles inúmeras comemorações, viagens e alegria, mas isso não quer dizer que podemos exagerar e descuidar da saúde. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para não acabar com as comemorações de final de ano. Para aproveitar as festas sem correr riscos, o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, elencou algumas dicas bem importantes:


1) Beba muita água

Durante essa época do ano, com os dias normalmente mais quentes, o cuidado com a hidratação deve ser redobrado, já que o corpo elimina naturalmente mais líquidos e sais minerais do nosso organismo. Por esse motivo, a ingestão de água é tão importante. Mas se você é daqueles que não consegue tomar água com facilidade, o Dr. Aier dá outra dica: uma boa opção para os dias de calor é a água de coco, que, além de conter baixo número de calorias, tem uma composição natural semelhante à do soro fisiológico, hidratando o organismo com mais eficácia. 


2) Cuidado com o que você come

Outro sintoma comum nos dias de calor é a falta de fome, porém é muito importante que a pessoa se alimente para não correr riscos. O melhor jeito para driblar o problema é consumir alimentos leves e de fácil digestão, entre eles saladas, frutas, legumes e carnes magras. É importante tomar cuidado com os petiscos e sobremesas, que são naturalmente mais pesados e de difícil digestão.


3) Mantenha sua rotina e horários

É muito comum que nessa época do ano as pessoas abram mão da sua rotina e dos seus horários, acordando mais tarde e programando atividades ao longo do dia que não fazem parte do seu dia a dia, o que acaba afetando diretamente a saúde. Se você consegue manter o controle, sair da rotina pode não trazer consequências, mas existe pessoas que, quando saem do ritmo normal, acabam exagerando. É importante descansar e se divertir, mas estabelecer horários mais próximos aos do seu dia a dia evitam maiores riscos.


4) Cuidado com a conservação dos alimentos

No Verão, os alimentos podem perecer mais rapidamente. Por isso, quando for comprar os alimentos para as festas, entre eles frutas, verduras e legumes, é bom verificar o seu estado geral. Evite alimentos que estiverem amassados, batidos e manchados. Cuidado também ao armazenar, já que o consumo de alimentos deteriorados ou mal conservados pode levar a intoxicações alimentares, estragando a sua festa.


5) Cuidado com aquela cervejinha a mais

Especialmente nas festas de final de ano, bebidas alcoólicas são consumidas com maior frequência.  O problema é que além das bebidas alcoólicas serem calóricas, quando ingeridas em grandes quantidades, podem levar à desidratação, já que o álcool "retira" a água das células, agindo como um diurético. Uma dica para quem quer aproveitar as festas sem exageros é intercalar a bebida alcoólica com o consumo de água, ajudando o organismo a manter-se hidratado.


6) Divirta-se, mas sem descuidar da saúde!

Nada melhor que aproveitar a vida. Com tantas comemorações, comidas e bebidas gostosas, fica muito difícil resistir. Devemos, sim, nos divertir e aproveitar esses eventos, mas o equilíbrio é fundamental para que 2018 comece como todos queremos: com o pé direito!



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