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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Outubro Rosa: Condor e Femama unidas na luta pelo tratamento igualitário do câncer de mama




Linha exclusiva de produtos terá ilustrações do artista plástico Luciano Martins. Parte da renda será revertida para ações da Femama



Outubro Rosa - O câncer de mama atinge todo ano milhares de brasileiras - 57 mil novos casos da doença serão diagnosticados somente em 2015. Há diversas formas de tratar a doença no Brasil, mas os métodos mais modernos ainda não estão disponíveis no SUS. Ou seja: milhares de mulheres não têm acesso ao procedimento adequado. Na luta por um tratamento que dê mais dignidade e qualidade de vida às mulheres brasileiras, a Condor se une à Femama na campanha ‘Para Todas as Marias’.

Nessa iniciativa, um verdadeiro manifesto em favor da vida, a Condor vai lançar uma linha especial de produtos de Beleza, Higiene Bucal e Limpeza com ilustrações criadas por Luciano Martins. Radicado em Florianópolis, o artista plástico tem 15 anos de carreira e já é considerado um dos mais importantes de sua geração, com mais de 80 mostras realizadas. Os produtos da Condor ilustrados pelo artista para a campanha ‘Para Todas as Marias’ farão parte de kits exclusivos de beleza (escova e pente para cabelos), higiene bucal (estojo customizado com fio e escova dental) e limpeza (vassoura, pá, rodo e escova sanitária).

Parte da venda dos produtos presentes na campanha será revertida para a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo conscientizar a população e defender políticas públicas de atenção à saúde da mama. A Femama possui 59 instituições associadas e está presente em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal.

"A Condor é parceira da Femama e acredita que, quanto maior o apoio e a participação de todos, menores serão os números de mortalidade por câncer de mama. O artista Luciano Martins trouxe um novo olhar para a campanha ‘Para Todas as Marias’, criando estampas e ilustrações exclusivas para produtos que fazem parte do dia a dia de todas as mulheres", afirma Denis Bover, gerente de marketing da Condor.

Além da campanha ‘Para Todas as Marias’, a Condor, maior fabricante de escovas de cabelo da América Latina, também fechou parcerias com o Hospital de Câncer de Barretos, Casa da Mulher e Instituto Arte de Viver Bem para realizar uma série de atividades relacionadas com o Outubro Rosa. 

7 de outubro é o dia mundial de conscientização sobre a Paralisia Cerebral





Saiba mais sobre a doença que acomete 17 milhões de pessoas no mundo
 
O  dia 7 é marcado por reflexões e pela conscientização devido ao Dia Mundial da Paralisia Cerebral (worldcpday.org). A data foi criada para alertar a população sobre as causas, riscos, diagnóstico e tratamento da doença. O movimento, que é liderado por um grupo de organizações sem fins lucrativos e apoiado por entidades em mais de 51 países, tenta mudar a forma como todos enxergam a paralisia cerebral e melhorar a vida dos portadores e seus familiares. 
De acordo com a Cerebral Palsy Foundation (CPF), a cada hora, uma criança nasce com paralisia cerebral no mundo. Considerada a desordem motora incapacitante mais comum da infância², a paralisia cerebral acomete cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo adultos e crianças. Atualmente, estima-se que a doença atinja 7 a cada 1000 crianças nascidas vivas no Brasil².
A paralisia cerebral é um conjunto de desordens no desenvolvimento, movimento e na postura do indivíduo causada pelo desenvolvimento anormal ou por danos na camada externa do cérebro (córtex cerebral). O dano pode ocorrer antes (pré-natal), durante (peri-natal) ou pouco depois (pós-natal) do nascimento.  
Seus primeiros sintomas podem ser detectados meses após o nascimento e a falta de informação, neste caso, pode ser crucial para determinar como será a vida daquela pessoa dali em diante.  
No Brasil, o principal parceiro deste movimento de conscientização sobre a doença é a Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto. De acordo com a Dra. Carla Caldas, Neuropediatra e Fisiatra do Centro de Reabilitação - do Hospital das Clínicas da entidade, e referência no tratamento de crianças com paralisia cerebral, a doença pode atingir qualquer criança e quanto antes o tratamento for iniciado maiores os ganhos para a qualidade de vida. "Quanto mais precoce conseguirmos diagnosticá-las, mais precocemente essas crianças vão para a reabilitação e podem receber um tratamento adequado", afirma.  Segundo a especialista, o principal grupo de risco são as crianças prematuras, que tiveram intercorrência no período neonatal e que sofreram algum problema durante a gravidez ou no parto.
No geral, os principais sintomas são falta de coordenação muscular ao realizar movimentos voluntários, rigidez muscular, fraqueza nos membros superiores e inferiores. Em bebês, pequenos sinais como dificuldade para unir as mãos ou levá-las à boca e pernas rígidas podem caracterizar a doença. O atraso na habilidade motora também é um importante sinal a ser notado.
A paralisia cerebral não tem cura, mas o tratamento adequado orientado por uma equipe multidisciplinar pode avaliar as principais necessidades daquela criança e como é possível melhorar sua qualidade de vida. E a reabilitação dá esperança a esses pacientes para normalizar suas funções motoras e também cognitivas. 
Os principais tratamentos para a reabilitação motora envolvem cirurgias ortopédicas e aplicação de toxina botulínica. A toxina, considerada por grandes centros tão efetiva quanto as cirurgias, se tornou uma forma menos invasiva de devolver os movimentos aos pacientes. 
Segundo o Prof. Dr. Samuel Ignácio Pascual-Pascual, referência mundial em paralisia infantil que esteve recentemente no Brasil ministrando diversos cursos relacionados à aplicação de toxina botulínica, é preciso ainda estender a reabilitação como parte fundamental também do tratamento cognitivo. “Além de devolver diversos movimentos à criança, a reabilitação motora motiva o paciente durante o tratamento. Estudos recentes mostram que a independência para pequenas tarefas do seu dia a dia, como tomar banho sozinho ou se dirigir até algum lugar, ajuda na recuperação cerebral e motora”, sinaliza o especialista.

Faltam centros
"Atualmente, o acesso do paciente com paralisia cerebral às terapias adequadas é extremamente limitado. Há uma carência muito grande de locais adequados para que o paciente tenha o atendimento multidisciplinar que ele precisa", afirma o Dr. João Alírio Teixeira da Silva Júnior, presidente da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral. Segundo ele, o interior do Brasil ainda precisa de uma atenção especial, levando em conta que os principais centros do país se encontram no eixo sul-sudeste.  “Sem acesso a esses locais o desenvolvimento do paciente será extremamente prejudicado”, completa.
A mesma opinião é compartilhada pela Profa. Dra. Linamara Rizzo Battistella, atual Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo ela, os números no Estado de São Paulo, por exemplo, podem até ser expressivos – mais de 300 centros habilitados para o tratamento – mas o ponto sensível é qualidade. "Temos modelos de excelências, mas não conseguimos atender toda a demanda. A qualidade tem que estar alinhada com as técnicas mais modernas, que significam garantir todo o estímulo que se pode dar para uma criança para garantir o completo desenvolvimento neural. Essa condição de tecnologias e processos novos infelizmente não chega para todos", explica Batisttella.

Referências
¹HAAK, Peterson; LENSKI, Madeleine; HIDECKER, Mary J. C.; LI, Min; PANETH, Nigel. Developmental Medicine & Child Neurology - Volume 51, Issue Supplement s4, Article first published online: 3 SEP 2009.
² ZANINI, G.; CEMIN, N. F.; PERALLES, S. N. Paralisia Cerebral: causas e prevalências. Revista Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 22, n. 3, p. 375-381, jul./set. 2009.

Sobre a IPSEN
IPSEN é um grupo farmacêutico global com sede na França, que há 85 anos desenvolve soluções terapêuticas inovadoras nas áreas de neurologia, endocrinologia e oncologia, com o objetivo de melhorar as condições gerais dos pacientes e garantir que tenham qualidade de vida ao longo do tratamento.
Os medicamentos desenvolvidos pela IPSEN, comercializados em 115 países, contam com um forte investimento em Pesquisa & Desenvolvimento, que garantem segurança, qualidade e inovação constantes. Com centros de P&D na França, Reino Unido e Estados Unidos e uma política ativa de parcerias com centros de excelência em todo o mundo, a empresa tem 11 estudos clínicos de Fase III em andamento.
A franquia de neurologia se concentra principalmente na reabilitação de pacientes com distúrbios do movimento graves com o objetivo de atender necessidades de crianças e adultos que vivem em condições incapacitantes e dolorosas. 




Criança é o foco do Dia Mundial de Combate à Obesidade




· Hábitos de crianças e adolescentes preocupam especialistas 
· Relatório da AAP destaca papel do pediatra 
#endocrinologia #sbemsp
Com o tema “Mudar para Viver Mais e Melhor", será realizado em São Paulo, no dia 11 de outubro (Dia Mundial da Obesidade), um mutirão de atendimento ao público no Parque Villa-Lobos. Dentre os serviços oferecidos, está a medição de altura, peso e circunferência abdominal da população, e entrega dos folders de conscientização sobre o tema para adultos e crianças, além de distribuição de bambolês e bolas, para incentivar o hábito de exercícios físicos. A ação é uma campanha da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia com apoio da Abeso (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade) e da Secretaria Estadual de Saúde.
Números da obesidade – dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam um aumento de 75% nos casos de obesidade nos últimos 10 anos: são 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos. Mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares podem estar por trás do crescimento dos números.
A obesidade infantil ocupa o centro das preocupações. Segundo últimos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15% das crianças brasileiras, com idade entre 5 e 9 anos, são obesas. O levantamento também aponta dados relacionados à nutrição: 65,3% de crianças do Centro-Oeste comem bolachas ou bolo, com menos de dois anos de idade. A estatística é seguida pela população do Sudeste, com 64,3%. Já as crianças menores de dois anos de idade, que tomam refrigerante ou suco artificial, correspondem a 38,5% no Sul do país, seguidas por 37,4% no Centro-Oeste e 34,2 no Sudeste.
“Depende da genética, mas a criança fica mais propensa a se tornar um adulto obeso a partir da idade pré-escolar, entre 6 a 7 anos”, conta Dr. Marcio C. Mancini, endocrinologista da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
Para saber se a criança está com peso normal, o método de avaliação usado é o escore-z do IMC. O escore-z indica a posição relativa do IMC entre crianças da mesma idade e sexo. Somente por meio dos gráficos de IMC é possível verificar o estado nutricional da criança.
O relatório da Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics - APP) aponta para importância do papel dos pediatras na prevenção da obesidade. Para promover hábitos saudáveis, entre outras indicações, o documento sugere 60 minutos de atividade física moderada a intensa, por dia.
A APP indica ainda que é preciso incentivar as famílias a fornecer informações sobre hábitos nutricionais aos pediatras, para que eles possam conscientizá-las sobre a quantidade certa a ser ingerida, número de porções, adoção de hábitos como o de comer à mesa sem interferência de aparelhos eletroeletrônicos, entre outros. Para os pesquisadores, a adoção e manutenção de hábitos saudáveis deve começar ainda no período pré-natal.
De acordo com Dr. Mancini, “para minimizar esta epidemia, principalmente, nas crianças/adolescentes, são necessárias medidas de prevenção do governo em Unidades Básicas de Saúde (UBS), e AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades). Também é de extrema importância medidas educacionais em escolas, além de redução de tempo - máximo de duas horas por dia - em computador, televisão, videogames e celular.” O médico acrescenta que é imprescindível que os pediatras verifiquem o peso das crianças e as encaminhem para um especialista.
A obesidade está associada a alterações metabólicas como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes melitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares que, até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos. Nos dias atuais, essas doenças já podem ser observadas em adolescentes com obesidade.
Sobre a SBEM-SP
A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais moléstias tratadas pelos endocrinologistas. Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/

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