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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dia Mundial de Combate ao Câncer: Oportunidade de rever hábitos



Temas sobre câncer são muito divulgados na mídia. A incidência da doença tem aumentado a cada ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2030, pode-se esperar 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas com câncer. Mesmo com estes dados disponíveis, as pessoas não têm agido preventivamente contra a doença.
Inúmeras são as maneiras de prevenir o câncer, seja com uma boa alimentação, com a prática de exercícios físicos ou evitando o tabagismo e uso indiscriminado de bebida alcoólica. O Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma oportunidade para rever nossos hábitos.
Segundo Dr. Amândio Soares, médico oncologista da Oncomed BH, existem duas formas de prevenção da doença: prevenção primária e secundária. “A primeira baseia-se na mudança dos hábitos de cada indivíduo, como a redução dos fatores ambientais, que influenciam na causa de uma determinada doença”, explica. O especialista da Oncomed lembra que uma pequena parcela dos tumores malignos são considerados hereditários (até 10%). A maioria está relacionada à exposição de fatores ambientais (tabagismo, hábitos alimentares, infecções, exposição solar etc.). “A prevenção secundária consiste no diagnóstico precoce, já que quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, mais chances o paciente tem de cura”, completa o médico.
O ferroviário Gilberth Cássio, de 33 anos, é paciente da Oncomed – BH e nunca se preocupou com a prevenção do câncer, mesmo fazendo parte do grupo de risco. Ele descobriu o câncer de reto em setembro de 2014 e está em fase de tratamento. Percebeu que sua saúde tinha algum problema durante um exame periódico da empresa em que trabalhava, onde o resultado teve uma alteração. Porém, não deu importância ao resultado do exame e, somente em agosto do ano passado, quando os sintomas se agravaram, procurou um médico e descobriu a doença. Iniciou o tratamento imediatamente: realizou cirurgia, radioterapia e agora faltam quatro sessões de quimioterapia para finalizar a programação terapêutica. Apesar dos efeitos da medicação, Gilberth passa bem: “eu não tinha uma vida saudável e a minha alimentação era desregrada. Sempre gostei de comer massas, sanduíches e muito churrasco. Tentei por várias vezes praticar exercícios físicos, mas nunca tive disciplina para dar continuidade. Com tudo isso, eu me encontrava acima do peso. Hoje, eu não consigo me alimentar muito bem, pois a medicação alterou o meu paladar. Não tenho o mesmo prazer em degustar os alimentos como eu tinha antes. Não sinto o sabor da carne, que eu tanto gostava. Assim que terminar o tratamento, quero ter uma dieta controlada, além de praticar exercícios físicos, pois hoje me dei conta do quanto são importantes para a saúde. A prevenção é fundamental e precisamos bater nesta tecla para alertarmos a população”, finaliza o paciente da Oncomed.

Para contribuir com a propagação de informações sobre a prevenção do câncer, entrevistamos o médico oncologista Dr. Amândio Soares Fernandes Junior, diretor da Oncomed Belo Horizonte, que respondeu algumas perguntas sobre o assunto.  
Alguns alimentos previnem o câncer?
Dr. Amândio: Uma alimentação saudável ajuda a prevenir o câncer. De um modo geral, ainda faltam evidências de que uma dieta pobre em gordura saturada, rica em frutas, verduras e fibras diminui significativamente a incidência de câncer, apesar de alguns estudos preliminares apontarem para essa associação. O consumo de carne vermelha aparentemente aumenta o risco de desenvolvimento de câncer do intestino grosso. A ingestão de quantidades diárias satisfatórias de vitamina D e cálcio também podem ser fatores protetores contra o aparecimento do câncer de intestino.

Os exercícios físicos são realmente benéficos para a prevenção da doença?
Dr. Amândio: Existem estudos que apontam os efeitos benéficos das atividades físicas na prevenção do câncer de mama, cólon, próstata, pulmão e endométrio. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomenda uma frequência de atividade física moderada por pelo menos 30 minutos cinco vezes por semana ou 20 minutos de atividade física vigorosa três ou mais vezes por semana. Da mesma forma, a obesidade também interfere na incidência de câncer, aumentando as chances de câncer de mama na pós-menopausa, colorretal, endométrio, esôfago, rim e pâncreas.

A forma de prevenção secundária do câncer consiste no diagnóstico precoce. Se descoberto na fase inicial, a doença tem mais chances de cura?
Dr. Amândio: Sim. Diversos tipos de câncer são potencialmente curáveis, particularmente se detectados numa fase mais precoce. Alguns tipos de câncer, mesmo detectados em fases mais avançadas, também são potencialmente curáveis, como por exemplo o câncer de testículo, coriocarcinoma, linfoma, entre outros. Alguns tipos de câncer, quando identificados em fases mais avançadas, não são passíveis de cura.

Dia Mundial da Saúde




 Para OMS, segurança alimentar depende da temperatura ideal dos alimentos
O acesso a locais remotos e o fato de sermos um país tropical são desafios para o alinhamento da cadeia de distribuição de alimentos
Com a crescente globalização do abastecimento alimentar a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou a necessidade de reforçar os sistemas de segurança alimentar, já que mantimentos contaminados são responsáveis por mais de tipo 200 doenças e cerca de dois milhões de mortes ao ano. Por esse motivo, a OMS definiu a “Segurança Alimentar” como tema do Dia Mundial da Saúde (7) e destacou a importância de uma rede de informações internacional com o objetivo de prevenir, detectar e responder a surtos de doenças transmitidas por alimentos. A farmacêutica e especialista em cadeia fria do Valida Laboratório de Ensaios Térmicos do Grupo Polar, Liana Montemor, comemora a escolha do tema e reitera a importância das boas práticas durante o processo logístico.
 “A extensão territorial do Brasil, as condições das estradas e da malha aérea, o acesso aos locais remotos e o fato de sermos um país tropical sem estação do ano definida são desafios suficientes para o alinhamento perfeito da cadeia em todos os pontos de distribuição. Veja o caso de perecíveis, mariscos e peixes: apenas 2º C acima da temperatura ideal podem ocasionar sérios riscos à saúde”, explica Liana.
A OMS defende que a segurança alimentar é responsabilidade de toda a cadeia de produção de alimentos - dos agricultores e fabricantes aos fornecedores e consumidores – e definiu cinco chaves para uma alimentação de qualidade: mantenha limpo; alimentos crus e cozidos separados; alimentos cozinhe bem; mantenha os alimentos em temperaturas seguras e use água potável e matérias-primas.

Conheça cinco cuidados no transporte de alimentos:
1 - Frutas e hortaliças devem ser mantidas refrigeradas para que o produto mantenha sua qualidade até o mercado consumidor.
2 - O controle da temperatura é muito importante também para alimentos congelados por isso os profissionais responsáveis pela descarga dos alimentos não podem esquecer a porta dos caminhões abertas durante o desembarque dos produtos. 
3 - Se a escolha para o transporte do material for a utilização de caixas térmicas e elementos refrigerantes que mantenham a temperatura, é importante que sejam qualificadas. Apenas o estudo de qualificação térmica das embalagens é capaz de prever a quantidade de gelo e a configuração ideal para manter a temperatura pelo tempo necessário para o transporte de carga. 
4 - A substituição do gelo água por gelo em gel reutilizável por ser mais seguro e higiênico para o contato com o alimento. Sem garantias da produção, origem da água, manipulação e embalagem o gelo água se torna um risco para o alimento e para o consumidor.
5 – Os mesmos cuidados devem ser aplicados aos produtos com temperatura entre 15 e 30°C. Equipamentos e locais de acondicionamento devem ser mapeados e monitorados termicamente e as embalagens e sistemas térmicos devem ser desenvolvidos e qualificados para garantir a qualidade dos produtos na temperatura ideal uma vez que baús e containers podem facilmente ultrapassar os 40º C.

domingo, 5 de abril de 2015

Oito Brasil realiza com sucesso, o 3º Hair Meeting










A Oito Brasil Distribuidora das marcas Control System, L’anza e Paul Mitchell realizou o 3º Hair Meeting - Encontro de Educação, Conceito de Moda e Tendências para Cabelos, no Teatro do Shopping Frei Caneca. Público estimado em 1,2 mil pessoas!

Foram ministrados quatro workshops sob os temas de  Cor, Corte e Estilo, e de Penteados. Com os palestrantes: Billy Costta, Jean Paulo, Paula Roveroni e Ricardo Moreno.

Profissionais:
Jean Paulo - L’anza - BR

É ARTISTIC DESIGNER de L’anza no Brasil, faz parte da Intercoiffure e tem 16 anos de profissão.  Desenvolve técnicas de cores e cortes exclusivas, em que a personalidade, formato do rosto e tipo de cabelo da cliente unem-se às tendências da moda. Formado na Europa e especializado no método de educação L’ANZA dos EUA, realiza constantes pesquisas sobre conceitos e tendências, para desenvolver técnicas e buscar inspirações.

Paula Roveroni - Paul Mitchell - EUA / BR

É GLOBAL EDUCATOR de Paul  Mitchell,  licenciada no estado da Califórnia USA, instrutora Certificada e Graduada em corte e cor PAUL MITCHELL SCHOOL. Fez curso avançado de corte na “ANGUS MITCHELL ACADEMY”, participou de eventos como: “Caper 2013” e “The Gathering 2013 e 2014” e também é assistente pessoal de Vivienne Mckender e Stephanie Kocielski.

Billy Costta – L’anza- BR

Conceituado hairstylist de São Paulo, com mais de 30 anos de carreira. Tem em seu currículo cursos nas academias: Paul Mitchell, Tony&Guy, Patrick Cameron, Martin Parsons, Vidal Sassoon, Jacques Dessange, Graham Web, Pivot Point e Llogueras. Atualmente ministra cursos de penteados pelo país.  


Ricardo Moreno - Paul Mitchell – BR
Começou sua carreira aos 17 anos no famoso cabeleireiro Renault Castanheiras. É o responsável e  idealizador do evento anual de moda, cultura e beleza da Intercoiffure no Rio de Janeiro. Já fez vár ios trabalhos como visagista e atualmente assina o visual de profissionais dos canais GLOBO SAT: Futura e Curt



Oito Brasil - www.oitobrasil.com.br

Crescimento de 0,1% do PIB em 2014 reafirma fragilidade da economia brasileira, avalia FecomercioSP





Há meses a Entidade já previa uma economia brasileira perto do crescimento zero 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) avalia o crescimento ínfimo de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 como uma confirmação do atual quadro de fragilidade da economia brasileira, cujo desempenho está abaixo do observado em economias de dimensões comparáveis - e até mesmo da média de crescimento mundial. Esse foi o pior desempenho do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff e o mais fraco desde 2009, quando o PIB caiu 0,2%.
De acordo com a assessoria econômica da Entidade, o País está pagando uma conta cara pelo excesso de consumo dos últimos anos, sem a contrapartida do aumento da produtividade do produto brasileiro.
A forte queda dos investimentos (-4,4%), a maior desde 1999, foi um dos agravantes para o baixo crescimento do País, que passa por uma conjuntura desfavorável carregada de incertezas quanto à capacidade do governo de fazer os ajustes necessários para reverter o cenário. Outro fator negativo foi o crescimento de 1,3% das despesas do governo. Embora os gastos públicos tenham apresentado queda no último trimestre (0,2%, na comparação com o mesmo período de 2013) a expressiva alta no ano eleitoral evidencia a demora no reconhecimento do desequilíbrio fiscal, o que só agravou o problema.
Ainda sob a ótima da demanda, o consumo das famílias cresceu apenas 0,9% em 2014, o pior resultado desde 2003, quando apresentou queda de 0,7%.
O setor de serviços, em que estão incluídos comércio, transporte e serviços financeiros, pode ser considerado o único ponto positivo do PIB. Após queda de 0,2% no segundo trimestre - na comparação com o mesmo período do ano anterior - voltou a registrar crescimento (0,3%) no trimestre seguinte, e, no último, teve alta de 0,4%. Esse desempenho está atrelado a setores básicos, uma vez que, em tempo de crise econômica, as famílias tendem a realocar os seus recursos para bens e serviços essenciais. O comércio, entretanto, apresentou a terceira queda trimestral consecutiva - na comparação interanual - e encerrou o ano com recuo de 1,8%, o pior desempenho desde 2009, quando a economia brasileira sofria os impactos da crise internacional.
Segundo a Entidade, tais resultados mostram visivelmente a realidade da economia nacional e sinalizam para a continuidade do processo de desaceleração interna da atividade em 2015, já desenhado pelos indicadores de produção e consumo divulgados por várias entidades, que apontam para um primeiro trimestre negativo. O Índice de Consumo das Famílias (ICF) e o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da FecomercioSP, por exemplo, apresentam queda há um ano.
A Federação defende, portanto, que a reforma fiscal seja discutida urgentemente e que o governo sinalize de forma clara um projeto econômico articulado e amplo. A crise hoje é de credibilidade e se não houver transparência e previsibilidade, os empresários não voltarão a investir e o consumidor continuará a restringir os seus gastos. 

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