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sexta-feira, 6 de março de 2015

Mulheres valorizam o aprendizado e reclamam do salário, revela pesquisa



Levantamento da Love Mondays mostra quais são os aspectos que mais trazem satisfação e insatisfação a elas no ambiente de trabalho   
As mulheres estão mais descontentes com salário e a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Aprendizado e o bom ambiente no trabalho juntamente com a possibilidade de progressão na carreira estão entre os aspectos que mais trazem satisfação a elas no trabalho. É o que revela levantamento realizado pela Love Mondays (www.lovemondays.com.br), a maior comunidade de carreiras onde funcionários emitem opiniões anônimas sobre seu local de trabalho. 
“É interessante vermos as mulheres reclamando de seu baixo salário. Sabemos que ainda há desigualdade salarial entre homens e mulheres e agora elas parecem estar dispostas a falar sobre o assunto e buscar mais igualdade”, avalia Luciana Caletti, CEO da Love Mondays.    
A pesquisa, realizada em fevereiro deste ano com 1843 comentários femininos coletados no portal, procurou elencar quais são os aspectos que geram maior satisfação e insatisfação dentro do ambiente de trabalho para as mulheres. 
De acordo com o estudo, aprendizado (28%) é o quesito que mais traz satisfação às profissionais, seguido do bom ambiente (23%) e a possibilidade de progressão na carreira (19%). Por outro lado, salário (21%) e a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional (13%) lideram as queixas delas no ambiente corporativo. Liderança fraca (12%) e benefícios corporativos (10%) também estão entre as reclamações mais recorrentes. 
“As profissionais valorizam as oportunidades de desenvolvimento que as empresas oferecem e o bom ambiente de trabalho. Porém, elas ainda gostariam de ter mais tempo para dedicar à sua vida pessoal”, explica Luciana.
Veja lista completa:


COMPREENDER A MULHER




A mais importante homenagem à mulher é compreendê-la. Como dizem os franceses, "tout comprendre c'est tout pardonner" (compreender tudo é perdoar tudo). Não que as mulheres necessitem de algum perdão, principalmente dos homens, nossas duas únicas subespécies humanas. A compreensão, contudo, é a fonte do entendimento, da criação, do progresso e do aprimoramento entre as gentes. Assim, o melhor presente que se dá a alguém é compreendê-lo.
O ponto mais sensível a perceber a natureza da mulher é o coração. Poderíamos dizer o cérebro; abdicaríamos do símbolo para dar lugar a uma verdade cáustica, verdade nem sempre diretamente assimilada pelo observador:
Jesus nunca usou linguagem direta.
 Alguns exemplos da história podem nos auxiliar a sentir o coração da mulher. Anne Frank era portadora de um espírito altivo porém intransigente, às vezes implacável, com seus companheiros ocultos num beco das tropas nazistas. Nem por isso deixou de fazer o que muitas outras não o fariam em defesa dos perseguidos; e seu diário era uma expressão da literatura opressa num dos mais cruéis momentos da humanidade.
 A genial Hannah Arendt abordou um aspecto das maldades que, provavelmente, um homem não teria sua atenção despertada para ele. Adolf  Eichmann, julgado e condenado à morte em Israel, não era antissemita, doentio ou perverso. Apenas um burocrata leal. Daí o destaque à origem do mal em todas as burocracias comandadas por opressores. Ainda na Segunda Guerra Mundial, em que a fonte única do direito, por força de decreto incontrastável, era a palavra do Führer, um grupo de jovens acabados de formar-se em Direito pôs-se a desafiar o comandante nazista por meio de uma interpretação jurídica: a ordem para matar todos os judeus significava apenas os homens, não as mulheres e crianças. Foram postos em seu devido lugar, com nova canetada do mais diabólico dos homens que povoaram nossa terra. Somente uma mulher, Arendt, teve o descortínio e a invejável intuição de analisar o tema sob esse ângulo e ainda pagar o preço imposto pelos fundamentalistas de sua raça.
 Se queremos a compreensão, temos de olhar por todos os lados, todos os detalhes. Xantipa, a mulher de Sócrates, diz a história ou uma lenda, derramou um balde de excrementos sobre uma grande cabeça, um cérebro dos mais privilegiados do mundo, visto que demorara a voltar para casa, certamente envolvido em sua maiêutica. Ele não passou recibo. Disse que Xantipa o ajudara a conhecer melhor a humanidade.
 Nas comemorações anuais da mulher, põem-se em destaque aspectos necessários, tais como sua inferioridade no mercado de trabalho, o assédio, a dura jornada com os filhos, a insensibilidade dos homens frente a esses problemas, a recentíssima inclusão da mulher no mercado de trabalho e, mais ainda, sua rara investidura na titularidade de cargos importantes nas atividades privadas e públicas. Pouco se fala de sua sensibilidade amorosa e, via de regra, correm preconceitos que derivam mais da alma masculina. A mulher não tem a segurança dos homens e seus sentimentos oscilam, na busca do ideal, como se vê do admirável poema de Amy Levy, escritora inglesa ida aos 27 anos e pródiga nas letras, denominado de "O Bosque Negro":
 "Acomodei-me debaixo dos pinos
Olhei para cima, para o verde
Escuro na copa das árvores.
Brilho sombrio que marca o tom do azul.

Fechei os olhos, e um incrível
Sentido fluiu sem critério:
\Neste lugar moro morta e enterrada
E aqui é um cemitério.

Estou em um repouso eterno,
Terminaram todos os conflitos.
Deitada senti os lamentos
Por minha pequena vida passada.

Direito injusto e trabalho perdido,
Sábio conhecimento depreciado;
A pureza, o fracasso e o pecado,
E fui triste por isso?

Fizeram-me triste de vez
E nunca mais abalaram meu pudor,
Meu coração estava cheio de dor
Pela alegria que nunca tive.

Que a melhor homenagem à mulher seja a compreensão da natureza de seu coração e o ato de forjar a harmonia que deve presidir todas as relações humanas.

Amadeu Garrido de Paula - advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho.

Você sabe cuidar dos seus rins?




No mundo, diabéticos e hipertensos estão mais propensos a desenvolver problemas renais

Engana-se quem pensa que beber grande quantidade de água é a única medida para manter os rins saudáveis. Estabelecer uma rotina com boa alimentação, aliada à prática de exercícios físicos, também contribui significativamente para manter as funções do órgão em dia. De acordo com a Dra. Fátima Abreu, nefrologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica, esses hábitos diminuem a incidência do diabetes e a pressão alta, que segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia estão entre as principais causas de problemas renais no Brasil e no mundo.

Como a perda da função renal em geral é progressiva e silenciosa, o diagnóstico é feito muitas vezes na fase final da doença, quando os sintomas tendem a aparecer. Por isso é muito importante realizar os exames de função renal periodicamente, principalmente portadores de hipertensão, diabetes ou pessoas com parentes renais crônicos.

“É preciso lembrar que a falência dos rins pode diminuir consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Por isso é tão importante adotar no cotidiano pequenos cuidados que manterão a saúde do órgão por toda a vida”, explica a médica.

Confira dicas de hábitos diários que ajudarão a manter a saúde do seu rim em dia:

Ø  Atenção à alimentação: na hora de compor o seu prato, evite alimentos industrializados, já que estes normalmente possuem alto teor de sódio, acúçar e gordura. Prefira grãos integrais, legumes, verduras e proteínas magras. Fique longe de frituras e alimentos ricos em gorduras “do mal”, como fast foods;  
Ø  Mexa-se: a prática regular de exercícios físicos ajuda na manutenção do peso saudável e na redução de açúcares e gorduras no organismo. Isso diminui as chances de diabetes e pressão alta, que podem ser precursores de doenças renais; 
Ø  Beba bastante líquido: dois litros ao dia costumam ser suficientes, mas isso pode variar de acordo com a faixa etária e rotina de exercícios físicos. Dê preferência para água mineral ou filtrada e evite refrigerantes e outras bebidas açucaradas;  
Ø  Atenção aos fatores de risco: além de diabéticos e hipertensos, idosos com mais de 60 anos, pessoas com sobrepeso ou que tenham histórico de doenças renais na família devem prestar atenção a qualquer sintoma que possa indicar problemas no órgão; 
Ø  Sintomas que merecem atenção: diminuição ou variação das características da urina (ela deve ser clara e não apresentar forte odor), fraqueza, anemia, confusão mental, falta de ar e inchaço;  
Ø  Evite o uso indiscriminado de anti-inflamatórios: Esta dica vale principalmente para os idosos que precisam usar esse tipo de medicação com frequência. O medicamento pode prejudicar o funcionamento renal inclusive se utilizado num curto período.

No dia 8 de março será comemorado o Dia Mundial do Rim. A data gera um alerta sobre a importância de manter os cuidados com a saúde do órgão, que além de eliminar as toxinas resultantes do funcionamento do nosso metabolismo, como a ureia e o ácido úrico, também ajuda a manter o equilíbrio hídrico do corpo e atua na produção de hormônios, como a vitamina D e a retina, esta última responsável pela regulação da pressão arterial.

Doadores de sêmen e óvulos no Brasil são protegidos pelo anonimato





Sete Vidas, próxima novela da TV Globo, falade doador que irá conhecer “os filhos” gerados por inseminação artificial
A próxima novela das 18 horas da TV Globo, Sete Vidas, estreia dia nove de março, mas já está chamando a atenção. Isso porque a trama falará de um tema ainda pouco discutido: a reprodução humana. O protagonista da trama será Miguel, interpretado pelo ator Domingos Montagner, que na fase da juventude viaja aos Estados Unidos, por se sentir culpado pela morte da mãe. Lá ele resolve ser doador de um banco de sêmen.
Anos depois, uma jovem que sabe que foi gerada por inseminação artificial com esperma de doador anônimo se cadastra em um site norte-americano destinado a pessoas que nasceram dessa forma. Lá, por meio do número do doador, 251, ela consegue chegar até a um meio-irmão. Ele e Julia acabam dando uma entrevista para um jornal contando a história. Isso faz com que conheçam os outros meios-irmãos. Porém, a reportagem traz à tona que o sétimo filho sofre de uma doença autoimune e precisa de um transplante de fígado de um doador compatível. Miguel, que é o doador 251, então, resolve revelar quem é para salvar a vida do rapaz.
Apesar de ser não ser um procedimento novo, a doação de sêmen ou de óvulos, ainda traz muitas interrogações tanto para quem doa como para quem recebe. É preciso levar em consideração que novela é uma obra de ficção e que para que se torne atrativa, quase sempre algumas regras são quebradas.
Sigilo
Como o tema causa confusão, o próprio ator Domingos Montagner, ao responder se armazenaria seu sêmen, durante uma entrevista, afirmou: “Fiquei pensando nesses caras que doam. E se aparece alguém? Nunca fiz isso. Tive três filhos. Se eu fosse guardar, haja pensão”.
 “No Brasil, como na maioria do mundo, o processo é todo sigiloso. Como citado acima, o doador de sêmen é identificado por um número. Ele está protegido por esse anonimato e, em nenhuma hipótese, terá algum vínculo como a receptora ou filho gerado, especialmente financeiro. Os doadores não devem se preocupar com essa questão, mas pensar que estarão ajudando muitas famílias e mulheres a concretizarem seus sonhos”, ressalta o especialista em reprodução humana e diretor do IPGO Arnaldo Cambiaghi.
Criada pela UNESCO em 1997, a Declaração universal do Genoma Humano e dos Direitos Humanos (http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001229/122990por.pdf)  reconhece o direito humano ao patrimônio genético. Ela reforça um compromisso moral e mandamental assumido pelos Estados. Insere-se no campo do biodireito trazendo deveres aos países signatários de incorporarem seus princípios e regras ao seu ordenamento jurídico interno.
O artigo 4°, por exemplo, afirma que o genoma humano não pode ser objeto de transações financeiras. O artigo 5º continua o entendimento dizendo que em se tratando de genoma humano deverá ser dado à pessoa envolvida todas as informações e também será necessário seu consentimento prévio. A Declaração garante ao indivíduo que ele não poderá ser alvo de investigações indesejadas sobre sua intimidade genética. Não poderá haver divulgação de seus dados e que o acesso à informação genética deverá ser restrito.
No artigo 7°: “Quaisquer dados genéticos associados a uma pessoa identificável e armazenados ou processados para fins de pesquisa ou para qualquer outra finalidade devem ser mantidos em sigilo, nas condições previstas em lei”.
E ainda em seu artigo 9º: “Com o objetivo de proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais, as limitações aos princípios do consentimento e do sigilo só poderão ser prescritas por lei, por razões de força maior, dentro dos limites da legislação pública internacional e da lei internacional dos direitos humanos”.
Por “razões de força maior” podemos entender problemas de saúde, como a necessidade de um transplante, por exemplo. Porém, é preciso frisar que nem sempre será possível rastrear o doador, pois após alguns anos, os contatos podem ter mudado ou a pessoa nem morar mais no mesmo local, por exemplo. E esse contato seria feito por meio do banco de sêmen para o qual ele foi doador e nunca pela receptora.  
Nos EUA, por exemplo, cada estado tem suas regras, mas o anonimato é mantido. Porém, alguns doadores permitem que “os filhos” possam saber quem eles são a partir dos 18 anos. Isso é mostrado no filme Minhas Mães e Meu Pai, quando a jovem Joni atinge a maioridade e convence o irmão Laser a descobrirem quem é o pai biológico deles, sem que suas mães saibam.
Bancos de Sêmen
“O IPGO orienta, como alternativa, que seus pacientes busquem amostras em bancos de sêmen internacionais, que oferecem amostras com as mais diversas características e, certamente, pelo menos uma delas deverá estar de acordo com o perfil do solicitante. Entretanto, a importação dessas amostras não é tão simples e obedece a critérios rigorosos determinados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, conta Cambiaghi.
De um modo geral, o custo de cada amostra é menor que as do Brasil, mas somadas as despesas de transporte e o custo do trabalho administrativo, o valor financeiro final torna-se mais “salgado”. Por isso, é recomendável que a paciente solicite em média quatro amostras de uma só vez, para que tenha uma reserva, caso o primeiro tratamento não dê certo.
Se o resultado do primeiro tratamento for positivo, as amostras excedentes poderão ficar congeladas para um próximo bebê ou, caso não queira mais, descartadas ou doadas para outro casal.
No Brasil, as informações sobre os doadores trazem tipo sanguíneo, origem da família, características físicas como cor da pele, dos olhos e altura. Além de hobbies e profissão.
Para doar sêmen
Para doações de sêmen no país, o doador deve ter entre 18 e 45 anos. Como já enfatizado, elas são anônimas e sigilosas, voluntárias e sem remuneração. O doador faz a coleta que passará por análise seminal (espermograma). Se o material for aprovado, fará também exames de sangue e cariótipo. Seis meses após a doação é feita nova coleta de sangue para exames sorológicos e só aí o material é liberado.
Sobre bancos de sêmen no país, Cambiaghi conta que há o Pro-seed (pro-seed.com.br), localizado em São Paulo, com o maior número de amostras disponíveis. Há também o FairFax Cryobank (fairfaxcryobank.com.br), na mesma cidade. Os demais, por serem muito pequenos, oferecem um número restrito de amostras.

Para doar óvulos
Assim como a doação de sêmen, a doação de óvulos nunca terá caráter lucrativo ou comercial. Doadoras não podem conhecer a identidade das receptoras e vice-versa. Obrigatoriamente será mantido o sigilo e o anonimato. A legislação não permite doação entre familiares.
“As clínicas especializadas mantêm de forma permanente um registro das doadoras, com dados clínicos de caráter geral com características fenotípicas (semelhança física), exames laboratoriais que comprovem saúde física e uma amostra celular. A escolha baseia-se na semelhança física, imunológica e a máxima compatibilidade entre doadora e receptora como tipo sanguíneo”, afirma Cambiaghi.
As doadoras devem ter as seguintes características: menos de 35 anos de idade, bom nível intelectual, histórico negativo de doenças genéticas transmissíveis, teste negativo para doenças infecciosas sexualmente transmissíveis (hepatite, sífilis, Aids etc.) e tipagem sanguínea compatível com a receptora.


Arnaldo Schizzi Cambiaghi- Especialista em medicina reprodutiva e diretor do Centro de reprodução humana do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), trilha sua carreira auxiliando casais na busca por um filho e durante toda a gestação. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Ilinos, EUA em Advance Laparoscopic Surgety. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. É autor de diversos livros na área da reprodução humana como Fertilidade Natural (Ed. LaVida Press), Grávida Feliz, Obstetra Feliz (LaVida Press), Fertilização um ato de amor (LaVida Press), Manual da Gestante (Ed. Madras), Os Tratamentos de Fertilização e As Religiões (Ed. LaVida Press), Um Bebê e 2 Cegonhas” (Ed. La Vida Press). Criou também os sites: www.ipgo.com.br; www.fertilidadedohomem.com.br; www.fertilidadenatural.com.br, onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. Apresenta seu trabalho em Congressos no exterior, o que confere a ele um reconhecimento internacional.

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