Saúde das gengivas
está diretamente associada ao bem-estar sistêmico e requer atenção contínua
para evitar complicações graves
A inflamação gengival, frequentemente subestimada,
pode representar um gatilho para quadros clínicos de alta complexidade. É o que
afirma o Dr. José Todescan
Júnior, especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia.
Segundo o dentista, a doença periodontal ultrapassa os limites da cavidade
bucal e está associada a condições sistêmicas como doenças cardiovasculares,
diabetes, complicações na gestação e até quadros de demência.
A conexão entre a saúde bucal e o funcionamento do
organismo como um todo está no centro das preocupações clínicas mais recentes.
No caso da doença periodontal, os efeitos vão além da cavidade oral e podem
desencadear reações inflamatórias sistêmicas, como explica o Dr. José Todescan
Júnior: “Quando há inflamação nas gengivas, como na periodontite, bactérias
podem atingir a corrente sanguínea e desencadear respostas inflamatórias em
outras partes do corpo”, explica Todescan, que também integra a International
Federation of Esthetic Dentistry (IFED). De acordo com ele, o cuidado com a
saúde periodontal tem reflexos diretos na integridade do organismo como um
todo.
A correlação entre doenças periodontais e outras
enfermidades tem sido amplamente documentada. Segundo estimativa da Organização
Mundial da Saúde (OMS), cerca de 3,5 bilhões de pessoas convivem com problemas
bucais no mundo, sendo a periodontite uma das mais prevalentes. No Brasil,
dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2024) indicam que
inflamações gengivais estão entre as queixas odontológicas mais recorrentes.
Entre os impactos apontados por estudos científicos
está a relação com doenças cardiovasculares. A periodontite pode favorecer a
formação de placas ateroscleróticas, elevando o risco de infarto e acidente
vascular cerebral (AVC). “A inflamação crônica causada por bactérias orais
contribui para o agravamento de condições preexistentes, como a hipertensão”,
acrescenta o especialista.
No caso do diabetes, a relação é de via dupla: a
infecção gengival dificulta o controle da glicemia, ao passo que pacientes
diabéticos têm maior predisposição à doença periodontal devido a alterações
imunológicas. “Esse ciclo exige acompanhamento permanente e integração entre
dentistas e endocrinologistas”, afirma.
Gestantes também devem manter atenção redobrada.
Estudo publicado pelo Journal of Clinical Periodontology
indica que mulheres com periodontite apresentam maior risco de parto prematuro
e de nascimento de bebês com baixo peso. “As variações hormonais típicas da
gravidez favorecem a progressão da gengivite. Por isso, é fundamental que a
mulher inicie a gestação com a saúde bucal sob controle”, orienta Todescan.
A prevenção da doença periodontal envolve medidas
básicas, como escovação adequada pelo menos três vezes ao dia, uso diário de
fio dental, visitas periódicas ao dentista e controle de fatores de risco como
tabagismo, estresse e dieta rica em açúcares. Na Clínica Todescan, em São Paulo,
são adotados protocolos que envolvem monitoramento contínuo e orientação sobre
os primeiros sinais de inflamação. “A prevenção continua sendo a estratégia
mais eficaz. Detectar precocemente uma gengivite evita intervenções invasivas e
preserva a saúde do corpo como um todo”, conclui o Dr. Todescan.
José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 35 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital), ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes. Para mais informações, acesse o LinkedIn.
Clínica Todescan
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