A capsulite adesiva é mais comum do que parece e pode causar
rigidez severa no ombro sem lesão aparente. Dr. Rodrigo Schröder, referência em
comunicação sobre saúde, alerta para os sinais e destaca a importância de
tratar o corpo como um todo
A apresentadora Eliana revelou recentemente
que desenvolveu a chamada síndrome do ombro congelado
durante a menopausa. A condição, tecnicamente conhecida como capsulite adesiva,
provocou dor intensa e perda de mobilidade, dificultando até tarefas simples do
dia a dia. Embora o nome possa soar estranho, o problema é mais comum do que se
imagina e, sim, tem tudo a ver com as mudanças hormonais dessa fase da
vida, conforme explica o médico Rodrigo Schröder, referência em
comunicação sobre saúde com mais de 1 milhão de seguidores nas redes.
“A síndrome do ombro congelado, que
tecnicamente chamamos de capsulite adesiva, é uma condição comum, especialmente
em mulheres que estão passando pela menopausa. E isso não é coincidência”,
afirma o ortopedista e especialista em longevidade Dr. Rodrigo Schröder.
Segundo ele, a queda brusca nos níveis de
estrogênio, hormônio que tem função anti-inflamatória e ajuda a manter a
elasticidade dos tecidos articulares, torna o corpo mais vulnerável a inflamações
crônicas. O ombro, por ser uma articulação complexa e muito
usada, costuma ser uma das primeiras regiões afetadas.
“O que a gente observa é que, muitas vezes, a
mulher não sofreu nenhum trauma, não fez esforço físico exagerado e mesmo assim
desenvolve dor intensa e uma rigidez progressiva no ombro, a ponto de não
conseguir levantar o braço ou prender o sutiã”, descreve o médico.
De acordo com Schröder, o
tratamento varia conforme o estágio da condição, mas a fisioterapia
especializada deve ser a primeira abordagem. “É fundamental
começar com fisioterapia antes mesmo de pensar em medicação ou procedimentos”,
diz. Nos quadros mais graves, podem ser necessárias infiltrações ou até
cirurgia.
O
médico destaca ainda a importância de um olhar mais abrangente: “Tratar
só o ombro é pouco. A gente precisa olhar para o corpo como um todo. Muitas
dessas mulheres têm desequilíbrios hormonais que, se não forem corrigidos,
fazem o problema voltar”.
Mesmo com sintomas intensos, muitas pacientes
demoram a buscar tratamento. “Infelizmente, ainda é uma condição
subdiagnosticada. Muitas mulheres escutam que é ‘da idade’ ou que vai passar
sozinha, e não buscam ajuda”, alerta o especialista.
A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, é possível sim reverter o quadro. “Com o tratamento certo, a gente consegue devolver qualidade de vida”, finaliza.
Dr. Rodrigo Schröder - formado em Medicina, com residência em Ortopedia e Traumatologia. Entretanto, foi em sua pós graduação de Nutrologia Esportiva e Medicina do Esporte e no mestrado em Nutrição e Dietética que ele se encontrou e hoje é um dos maiores profissionais do país em Medicina e Performance Esportiva. Além do físico, Rodrigo entende como saúde os mais diversos aspectos da vida e assim, se aprimorou nos 7 pilares, que incluem Mente, Corpo, Família, Vida Sexual, Profissional, Espiritual e Financeiro, tema sobre o qual palestra por todo o país. Na agenda de consultas, celebridades do entretenimento como Vera Fischer, Anderson Leonardo, Bárbara Coelho, Rodriguinho e outros; e do esporte, como Bárbara Seixas, Lara Nobre, Diego Alves e mais.
https://www.instagram.com/rodrigoschroder/
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