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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Férias escolares - o cartão de vacinas das crianças está em dia?

Para uma viagem segura e um roteiro sem imprevistos, a dica é “observar atentamente o calendário vacinal, principalmente dos pequeninos”, observa a médica infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Luciana Campos 

 

Com o recesso escolar já em andamento, muitas famílias aproveitam para viajar ou relaxar com os pequenos. Mas o período também pode ser ideal para colocar a saúde em dia – principalmente a vacinação. A atualização da caderneta vacinal não só garante proteção individual, como também promove segurança para toda a comunidade escolar no segundo semestre. 

Segundo a médica infectologista Luciana Campos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, estar com as vacinas em dia é essencial para prevenir doenças que se espalham com facilidade em ambientes coletivos, como escolas. “Além das exigências para algumas viagens, manter a imunização atualizada é um compromisso com a saúde pública e a proteção de crianças, adolescentes e educadores”, explica.
 

Por que atualizar a caderneta nas férias? 

  • Previne doenças transmissíveis
  • Promove imunidade coletiva, protegendo quem não pode se vacinar
  • Reduz hospitalizações e complicações graves
  • Evita a disseminação de surtos nas escolas


Vacinas recomendadas por faixa etária 
 

Do nascimento aos 4 anos 

  • BCG
  • Hexavalente (difteria, tétano, coqueluche, hemófilos tipo B, hepatite B e pólio)
  • Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hemófilos e pólio)
  • Pneumocócica 15V ou Pneumocócica 20V
  • Rotavírus
  • Meningocócica B e meningocócica ACWY
  • Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
  • Hepatite A
  • Reforços de Poliomielite e DTP (difteria, tétano e coqueluche)
  • Influenza
  • Dengue (a partir dos 4 anos)


Adolescentes (9 a 19 anos) 

  • HPV
  • Meningocócica ACWY
  • Reforço de tétano e difteria


E para quem vai viajar? 

Para viagens nacionais e internacionais, algumas vacinas são obrigatórias, como a febre amarela. E para comprovar que está imune ao vírus, pode ser exigido o Certificado Internacional de Vacinação. Outras podem ser recomendadas, a depender do destino e circulação dos vírus no período e país em questão, como a de gripe, hepatites, rotavírus e Covid-19. A recomendação é se imunizar com pelo menos 15 dias de antecedência da viagem para garantir a eficácia da proteção. 

Além disso, com a chegada do inverno, os vírus respiratórios se espalham com mais facilidade, tornando ainda mais importante a vacinação contra a gripe. “O vírus da gripe sofre mutações e exige uma atualização anual da vacina, que protege contra H1N1, H3N2 e Influenza B”, reforça a especialista.

 

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