Mesmo com retorno
ao presencial, trabalho híbrido continua sendo o modelo mais produtivo
O modelo de trabalho híbrido tem se consolidado
como uma verdadeira revolução nas dinâmicas corporativas, impactando não apenas
a gestão de equipes, mas também a qualidade de vida dos colaboradores. Mais do
que uma tendência passageira, o trabalho híbrido está se estabelecendo como uma
prática que oferece flexibilidade e promove o equilíbrio entre a vida
profissional e pessoal, especialmente para as mulheres.
De acordo com uma pesquisa recente da WeWork Latam,
67% das mulheres afirmaram que se sentem mais leais às empresas que oferecem
flexibilidade no formato de trabalho. “Empresas que compreendem a importância
da flexibilidade, especialmente para as mães, estão criando um ativo valioso: a
lealdade de suas colaboradoras”, afirma Bárbara Nogueira, Diretora e Headhunter
da Prime Talent. “A flexibilidade é importante, principalmente durante os
primeiros anos de vida dos filhos, e tem um impacto profundo na vida
profissional e pessoal das mulheres.”
Além disso, a pesquisa revelou que 79% das mulheres
observam um aumento significativo na produtividade com o trabalho remoto. “O
trabalho híbrido não é apenas sobre conveniência, é uma oportunidade para
melhorar a qualidade de vida e a saúde mental dos colaboradores, o que, por sua
vez, reflete diretamente na performance profissional”, destaca Bárbara
Nogueira.
O estudo também apontou que 72% das mulheres
notaram uma melhoria significativa na sua qualidade de vida e saúde ao adotar o
modelo híbrido. “O modelo híbrido permite que os colaboradores sejam mais
produtivos e ao mesmo tempo mais saudáveis, o que resulta em um ambiente de
trabalho mais resiliente e humano,” completa a especialista.
Empresas que adotam esse modelo têm se mostrado
mais eficientes na retenção de talentos e na criação de ambientes de trabalho
mais saudáveis. “A flexibilidade de horário e local de trabalho surge como uma
solução simples, mas altamente eficaz, e muitas vezes mais acessível do que
iniciativas como creches corporativas,” afirma Bárbara.
Outro dado relevante da pesquisa mostra que 58% das
mães que vivenciaram o home office não abririam mão dessa flexibilidade,
destacando uma mudança de mentalidade significativa. “Essa flexibilidade não só
fortalece o vínculo dos colaboradores com a empresa, mas também cria uma
cultura corporativa mais alinhada com as necessidades pessoais e familiares dos
profissionais,” conclui Bárbara Nogueira.
O trabalho híbrido vai além de uma simples
conveniência: ele fortalece vínculos duradouros entre as empresas e seus
colaboradores, permitindo que as mães vivenciem plenamente a maternidade sem
comprometer seu desenvolvimento profissional.
Bárbara Nogueira - Diretora, Career Advisor & Headhunter da Prime Talent, empresa presente em 27 países pelo Agilium Group. Ao longo de sua carreira, já avaliou mais de 15 mil executivos de alta gestão. Ela é Conselheira de Administração pela Fundação Dom Cabra | FDC e do ChildFund Brasil, além de possuir certificação em Executive Coaching pela International
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