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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Empresário cita quatro dicas para não cair nas armadilhas da escalabilidade

Para o executivo, a diferença entre uma ideia promissora e um negócio de impacto está na forma como se executa


Uma ideia promissora, por si só, não garante um negócio de sucesso. Para Thiago Oliveira, CEO da Saygo — empresa brasileira de tecnologia voltada para a aceleração de negócios — o que transforma uma boa ideia em um empreendimento escalável é a capacidade de estruturar um modelo replicável, com clareza de propósito e foco na execução. “Escalabilidade não é só crescer rápido. É crescer com base em processos que funcionam e se sustentam sem comprometer a qualidade”, afirma o executivo.

A afirmação vem de quem acompanha de perto a jornada de dezenas de startups e empresas em fase de crescimento. Na Saygo, Oliveira lidera estratégias que integram tecnologia, governança e capacitação empreendedora. Segundo ele, muitos negócios não prosperam por ausência de fundamentos básicos. “Falta clareza sobre a proposta de valor, métricas mal definidas, erros na contratação e ausência de processos. Tudo isso compromete a escalabilidade”, explica.

Estrutura é o que sustenta o crescimento

Thiago defende que o primeiro passo para tornar uma ideia escalável é pensar no modelo de negócios de forma sistêmica. Isso inclui não apenas a solução central, mas como ela será entregue em escala, com padronização e controle de qualidade. “Empresas que crescem demais sem estrutura estouram no meio do caminho. Escalar exige planejamento, capital, equipe preparada e um sistema de gestão que permita acompanhar resultados em tempo real”, aponta.

A visão do CEO da Saygo está alinhada a dados do estudo “Panorama das Startups no Brasil”, da Abstartups, que indica que 74% das startups fecham as portas em até cinco anos — e, em 42% dos casos, o motivo é a falta de estrutura e gestão.

O papel dos investidores e aceleradoras

A entrada de investidores e aceleradoras é, para Oliveira, um divisor de águas no caminho da escalabilidade. No entanto, ele alerta que o apoio externo só faz sentido quando o empreendedor está preparado. “Receber investimento sem ter clareza de onde aplicar o recurso é receita para o fracasso. O capital deve acelerar algo que já está validado”, afirma.

A Saygo atua como ponte entre startups e capital de crescimento, promovendo o que Thiago chama de “execução orientada a resultados”. A empresa oferece suporte desde a construção da cultura organizacional até a implantação de indicadores de performance (KPIs). “Nosso trabalho é transformar boas ideias em negócios investíveis, e negócios investíveis em operações de crescimento previsível”, resume.

Dicas para evitar as armadilhas da escalabilidade

Entre os erros mais comuns de empresas em crescimento, Thiago Oliveira destaca:

 

  • Contratar antes da hora: equipes inchadas sem processos definidos geram mais custo do que produtividade.

 

  • Ignorar o cliente: escalar sem ouvir o mercado pode levar a um produto que cresce na direção errada.
  • Desorganização financeira: sem fluxo de caixa controlado, o crescimento pode gerar colapso.
  • Falta de foco: querer abraçar vários mercados ao mesmo tempo dilui recursos e energia.

  

Para o CEO da Saygo, o segredo está na execução disciplinada. “A diferença entre uma ideia promissora e um negócio de impacto está na forma como se executa. Com método, metas claras e foco em resultado, escalar é consequência”, conclui.

 

Thiago Oliveira - Com um Monza e dinheiro emprestado, fundou seu primeiro negócio em logística, que anos depois seria vendido por milhões de dólares. Tornou-se sócio da maior aceleradora de startups da América Latina, a ACE, e do maior Venture Capital da região, a Bossanova Investimentos.Ao identificar os desafios enfrentados por importadores e exportadores no fechamento de câmbio, fundou a corretora de câmbio do grupo, inicialmente chamada Zebra e agora Saygo Câmbio, transformando o setor. Além de empreendedor, é mentor e conselheiro de diversas empresas e cofundador da Oliveira Foundation, ONG que já impactou mais de 100 mil crianças em países de língua portuguesa. Seu foco está em soluções cambiais, desenvolvimento tecnológico e estratégias para expansão internacional de empresas.

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