Dados levantados
pela PALAS mostram gaps para inovação
Para que um país seja referência em inovação, é
estritamente necessário que haja bons investimentos em educação. No Brasil,
porém, isso não é realidade. Segundo um levantamento realizado pela PALAS,
consultoria pioneira na ISO de Inovação no Brasil, baseando-se na 17ª edição do
Índice Global de Inovação (IGI), nosso país caiu da 49ª posição para a 57ª no
segmento de capital humano e pesquisa. Uma queda de 16%. No ranking geral, o
Brasil ocupa a 50ª posição.
A pesquisa anual, divulgada pelo WIPO (World
Intellectual Property Organization), leva em consideração sete indicadores que
são verificados ao estabelecer essa colocação: instituições do país; capital
humano e de pesquisa; infraestrutura; sofisticação do mercado; dos negócios;
conhecimento de tecnologias e criatividade, em âmbito geral. “A média destas
notas elucida quão preparada uma nação está para alavancar seu potencial
inovador. No Brasil, infelizmente, ainda temos muito o que evoluir”, ressalta
Alexandre Pierro, sócio fundador da PALAS.
Neste segmento de capital humano e pesquisa, um
índice crucial que reflete o fomento ao ensino de qualidade de um país e seus
investimentos acadêmicos, foram analisados três aspectos: educação, ensino
superior e pesquisa e desenvolvimento (P&D). No primeiro, no qual foram
medidos os custos com a educação, o tempo de vida que se espera para o ensino
primário, e o total de estudantes para quantidade de professores, o Brasil caiu
da posição 56 para a 69, representando uma queda bruta de 23%.
Já no aspecto de ensino superior, no qual foram
medidos a porcentagem de matrículas, os licenciados em ciências e engenharia e
a quantidade de estudantes estrangeiros que estudam naquele país, houve uma
queda da posição 85 para a 93, equivalente a 9%. Por fim, no último aspecto, de
P&D, foram medidos os pesquisadores, despesas nesta área, investidores
empresariais globais em P&D e a classificação das universidades. Apesar de
ser a menos impactada dos três, ainda houve uma queda de 6%, saindo da posição
34 para a 36.
As pioras nestes tópicos, segundo Pierro, reflete
uma realidade preocupante quanto à soma de conhecimentos, habilidades,
criatividade e capacidade de inovação presentes nas pessoas de uma determinada
região ou país. “Esses pilares são a força motriz por trás das novas ideias,
descobertas e tecnologias. Quanto menores forem essas notas, maior a
preocupação e urgência em adotar mecanismos de apoio e incentivo na sociedade.
Uma boa opção é a ISO de Inovação”, argumenta.
Reconhecida internacionalmente, a ISO 56001 vem sendo cada vez mais adotada pelas empresas brasileiras. Entre elas, companhias como Atento, Odebrecht, Messer Gases e até Grupo Boticário. “Essa metodologia estrutura toda a gestão do conhecimento para a inovação, permitindo que empresas de todos os portes e segmentos inovem de forma estruturada e contínua. Sem dúvidas, é uma grande oportunidade para o Brasil melhorar não só sua capacidade de capital humano e pesquisa, como seu posicionamento geral no ranking mundial de inovação.”, finaliza Pierro.
ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br
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