Objetivo é garantir que
os hemocentros possam atender as demandas por transfusões
Doar sangue é um ato de
responsabilidade social, pois não há um substituto para ele e sua
disponibilidade é essencial em diversas situações, tais como: tratamentos e
intervenções urgentes, ajuda a pacientes que sofrem de condições com risco de
morte, e apoio a procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também
é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos
(desastres naturais, acidentes, conflitos armados etc.) e tem um papel
essencial nos cuidados maternos e neonatais.
As afirmações são de Heloisa de Oliveira Pinheiro,
assistente social do Seconci-SP, e
Flavia Lopes Augusto Sampaio, supervisora do Serviço Social da entidade, em
artigo redigido por ocasião do Dia Nacional do Doador de Sangue (25 de
novembro).
“Doar sangue é um gesto simples, mas de muita
importância para a saúde pública, que pode garantir que os hemocentros tenham o
estoque necessário para atender à demanda de transfusões”, explicam as
assistentes sociais.
Heloisa e Flavia informam que, para doar sangue, é preciso estar em boas condições de
saúde e ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita
até 60 anos (se for menor de 18 anos, é necessário verificar documentos e
formulário de autorização); pesar no mínimo 50 kg e estar descansado (ter
dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas), além de se observarem outras recomendações, intervalos para doação e cuidados pós-doação.
O processo de doação de sangue é simples e
seguro e pode ser feito em centros de coleta, como os hemocentros. O
voluntário deverá estar munido de documento oficial (RG ou outro documento com
foto), precisará preencher uma ficha cadastral com seus dados pessoais e será
submetido a uma triagem criteriosa para garantir a segurança da doação.
Todas as informações coletadas durante a fase de
triagem são confidenciais e sigilosas, portanto, a pessoa precisa ser sincera
durante a entrevista. É preciso criar o hábito
de doar, pois cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas e tem como benefícios,
para o doador, além de salvar vidas, a redução do risco de doenças cardíacas, o
estímulo à regeneração celular e o sentimento de bem-estar, já que a pessoa
sabe que está ajudando a salvar essas vidas.
Atualmente, são coletadas no Brasil
cerca de 3,6 milhões de bolsas/ano, o que corresponde ao índice de 1,8% da
população doando sangue. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da
Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha para
aumentar este índice.
Leia o artigo:
https://www.seconci-sp.org.br/doar-sangue-e-um-ato-de-responsabilidade-social.html
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