Psicóloga e especialista da Philips Avent ensina como lidar com o período auxiliando mães no pós-parto
A chegada de um
novo bebê na família traz muitas alegrias, além de marcar uma nova trajetória
de adaptação e aprendizado para mães e pais que passam a viver uma nova rotina.
No caso da mãe que acabou de gerar um filho, as transformações podem ser ainda
mais intensas, já que o pós-parto marca o início do Puerpério,
que acontece logo após o nascimento e costuma durar entre 6 e 8 semanas. O
período é marcado por mudanças fisiológicas no organismo, afetando
principalmente o psicológico. Entre os principais sintomas estão alterações de
humor, fadiga, irritabilidade, ansiedade, entre outros.
Ainda que cada mulher viva o puerpério de uma forma única e desafiadora, sem conseguir prever os sintomas físicos e emocionais que o período vai apresentar, a psicóloga e especialista da Philips Avent, Rafaela Magarinos, orienta que alguns cuidados ainda durante a gestação podem contribuir para passar pelo período de uma forma mais branda.
“A manutenção de hábitos saudáveis como um sono regulado, a prática de atividade física durante a gestação, quando autorizada pelo médico, e uma alimentação saudável impactam positivamente na saúde mental da mulher, que tende a estar mais vulnerável na gestação e no pós-parto.”, explica.
A especialista
reforça ainda a importância de contar com o suporte da rede de apoio. “Suporte social
envolve estar perto das pessoas que são importantes para a mulher, que
transmitam cuidado e segurança. É ter com quem compartilhar aquilo que pensa e
sente e receber acolhimento e amparo.”
Manter-se
informada também é importante para que a mulher conheça e identifique as
mudanças físicas e psíquicas típicas do período, para lidar com a nova realidade
e buscar ajuda caso necessário. Além disso, o parceiro e a rede de apoio também
devem aprender sobre o tema para apoiar as mães neste momento. “O diálogo
entre o casal é fundamental para que ambos ajustem as expectativas, façam
combinados e definam a forma como pretendem conduzir as questões relacionadas
ao bebê e às próprias necessidades.”, explica a psicóloga.
Por fim, a
especialista indica que uma comunicação clara e objetiva com o parceiro e a
rede de apoio é fundamental para que a mãe verbalize suas necessidades neste
período, expondo a maneira que se sente mais confortável em ser auxiliada. “Algumas
priorizam os momentos com o bebê e preferem ter auxílio com as tarefas de casa,
por exemplo. Já outras fazem questão de ter os seus momentos realizando outras
atividades, tendo com quem contar em relação aos cuidados do bebê. Mas
especialmente nas primeiras semanas após a chegada do pequeno, oferecer suporte
para que a nova mãe consiga descansar, se alimentar bem e ser poupada de
situações estressoras é o melhor que a rede de apoio pode fazer.”
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