PG Advogados destaca a relevância de plataformas de solução de conflitos, como Consumidor.gov, e o papel estratégico de empresas na construção de relacionamento eficaz com os consumidores
: Desde o seu lançamento em 13 de setembro de 2014, a plataforma Consumidor.gov.br tem se destacado como uma solução estratégica para empresas que buscam não apenas resolver conflitos de forma eficiente, mas também otimizar seus custos operacionais e melhorar sua imagem junto ao público. Desenvolvida pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a plataforma oferece um canal direto e acessível para a resolução de disputas entre consumidores e empresas.
Com mais de
1.400 empresas cadastradas e 8,3 milhões de reclamações finalizadas, a
plataforma possui um índice médio de 78,4% de resolução. Além de ser uma
ferramenta democrática para o consumidor, ela também tem gerado impacto
positivo nas empresas que adotam práticas eficientes de atendimento. Leonardo
Werlang, advogado especialista em Direito do Consumidor e
gestor de Relações Institucionais do PG Advogados, ressalta que essas
plataformas de resolução de conflitos permitem às empresas reduzir custos
significativos ao evitar ações judiciais. "O uso da plataforma elimina
etapas mais onerosas e burocráticas, permitindo que as empresas solucionem
questões de forma mais rápida e eficiente", destaca.
Além da redução
de custos, o impacto reputacional é outro benefício. A plataforma possibilita
que consumidores avaliem publicamente o desempenho das empresas no atendimento
às reclamações. Empresas que demonstram agilidade e eficiência no trato com o
consumidor conquistam uma imagem positiva e constroem relações mais sólidas e
de confiança. "Quando as empresas resolvem problemas de forma eficaz, elas
transmitem uma mensagem clara de comprometimento com o cliente, o que se
reflete diretamente em sua reputação de mercado", complementa Werlang.
O PG oferece
suporte aos clientes na análise de dados gerados por essas plataformas que
conectam consumidor e empresa, identificando pontos de melhoria, implementando
práticas que minimizam o risco de judicialização e reduzam custos. “Sempre
fomos grandes entusiastas das plataformas de solução de conflito e, por isso,
criamos um núcleo estratégico para auxiliar os clientes em suas notificações de
maneira rápida e assertiva. Além de equipe qualificada, contamos com
tecnologias próprias e processos inovadores que trazem redução no prazo de
resposta e no custo de operação. Como resultado, ampliamos os índices de
resolução e de satisfação dos consumidores”, explicou Gabriela
Gomes, advogada especialista em Direito do Consumidor e Gestora
do Núcleo Procon do PG Advogados.
O
Consumidor.gov.br, por exemplo, fornece às empresas dados para a melhoria
contínua de seus processos e análise das reclamações, permitindo identificar
falhas recorrentes e ajustar procedimentos internos. Mas nem todas as
ferramentas disponíveis no mercado são tão completas assim. “Nesse sentido, a
gente desenvolve dashboards customizados às necessidades de cada empresa que
atendemos. Um exemplo é o acompanhamento de queixas ou notas que o consumidor
registra. Conseguimos investigar, conhecer e entender a causa-raiz do problema
e elaboramos estratégias de relacionamento a fim de sanar esse conflito, como
verdadeiros parceiros de negócios, mas com a expertise jurídica”, explica Gabriela
Gomes.
Uma boa
performance nessas plataformas de conciliação pode ter repercussões além do
relacionamento direto com os consumidores. Empresas que resolvem rapidamente as
reclamações registradas tendem a melhorar sua imagem com órgãos de defesa do
consumidor, como os Procons e a própria Senacon. "Ser bem avaliado na
plataforma é um indicativo de que a empresa tem compromisso com a resolução de
problemas e o respeito ao consumidor, o que pode facilitar negociações e
interações futuras com esses órgãos", observa Werlang.
Outro benefício
relevante para as empresas é a redução de custos relacionados a processos
judiciais. De acordo com Werlang, ao resolver conflitos diretamente por meio
dessas plataformas, as empresas evitam que os casos sejam judicializados, o que
reduz consideravelmente os custos com indenizações e custas processuais.
"A agilidade e a eficiência da plataforma permitem que os conflitos sejam
solucionados de maneira mais rápida e econômica, liberando recursos e pessoal
para se concentrar em atividades mais estratégicas", destaca.
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