Procedimentos estéticos: 10 orientações para não cair em mãos erradas

Apesar da evolução dos procedimentos estéticos, com tecnologias que vão ao encontro das demandas atuais por jovialidade e autoestima, é essencial considerar riscos e limitações dos tratamentos. 

Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista do Ateliê Oral, destaca a importância do combate ao imediatismo de alguns pacientes e medidas para mitigar os riscos associados.

Para isso, o especialista separou 10 orientações para que pacientes não caiam em mãos erradas na hora de escolher um profissional adequado para a realização de procedimentos.

São elas:

 

1. Saúde e função em primeiro lugar: em locais seguros, com profissionais responsáveis, não existe indicação estética sem antes um diagnóstico de como está a saúde e a função do local a ser tratado. Busque aqueles profissionais que se preocupam em entender seu histórico de saúde. Um diagnóstico completo da região, vai indicar se é possível iniciar um tratamento estético primeiro ou se, antes, haverá necessidade de tratar algum problema de saúde ou corrigir aspectos da funcionalidade da região.

 

2. Desconfie do excesso: fique com o pé atrás quando, para você, já é oferecido um pacote com vários procedimentos. Cada corpo é único e precisa ser ouvido. Com base na análise do resultado, o bom profissional vai indicar se há ou não justificativa para outros procedimentos.

 

3. Cuidado com ofertas e preços muito baixos: preços extremamente baixos podem ser um sinal de má qualidade dos materiais ou falta de qualificação do profissional. Lembre-se de que qualidade e segurança têm seu custo.

 

4. Pesquise a reputação da clínica: busque avaliações e depoimentos de outros pacientes e converse com pessoas de confiança que já frequentaram a clínica. Não se baseie apenas nas redes sociais do profissional ou do local.

 

5. Peça uma segunda opinião: considere sempre consultar outro profissional sobre o diagnóstico ou o plano de tratamento proposto.

 

6. Peça referências de outros profissionais de saúde e indicações de especialistas: médicos, ou outros profissionais de saúde que você confia, podem recomendar bons dentistas ou clínicas, pois costumam ter uma rede de contatos confiável. Para procedimentos mais complexos, procure dentistas que sejam especialistas na área necessária, como endodontistas para tratamentos de canal ou ortodontistas para alinhamento dos dentes.

 

7. Verifique as credenciais do profissional e a participação em associações profissionais: certifique-se de que o dentista é registrado no conselho de classe (CRO - Conselho Regional de Odontologia) e possui a formação necessária para realização do procedimento desejado. E se ele ou a clínica fazem parte de associações profissionais reconhecidas, como a Associação Brasileira de Odontologia (ABO). A filiação a essas entidades pode indicar um compromisso com os padrões éticos e de prática da profissão.

 

8. Confirme a regularização da clínica: verifique se a clínica tem alvará de funcionamento e está regularizada junto aos órgãos de fiscalização sanitária.

 

9. Avalie a limpeza e a organização da clínica: uma clínica bem-organizada e limpa demonstra profissionalismo e preocupação com a segurança e o bem-estar dos pacientes. Observe se os equipamentos são esterilizados e o ambiente higienizado. Certifique-se de que a clínica segue rigorosos protocolos de controle de infecção, como o uso de materiais descartáveis e a esterilização adequada de equipamentos. Isso é crucial para evitar infecções cruzadas.

 

10. Considere a empatia e a escuta atenta: um bom dentista deve ser capaz de ouvir suas preocupações, responder às suas perguntas e adaptar o tratamento conforme suas necessidades e limitações. A empatia é um sinal de um profissional preocupado com o bem-estar do paciente.

 

Ateliê Oral