A importância de um diagnóstico preciso e tratamento
adequado para a melhoria da qualidade de vida. pexels
A
saúde bucal desempenha um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas,
afetando não apenas a funcionalidade fisiológica, como mastigação e fala, mas
também o convívio social e a autoestima. Segundo a Dra. Cláudia Gobor,
especialista em halitose, a percepção negativa sobre a saúde bucal pode gerar
desconforto social e emocional significativo, influenciando diretamente a vida
cotidiana dos indivíduos.
Um
estudo recente realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
investigou a autopercepção da saúde bucal em adultos e idosos em tratamento
odontológico. Os resultados mostraram que muitas pessoas associam problemas
como o mau hálito a sentimentos de vergonha e constrangimento, o que pode
limitar suas interações sociais e impactar a autoestima. "A halitose, por
exemplo, embora não seja uma doença em si, pode indicar condições orais e
sistêmicas que necessitem de atenção profissional", explica a Dra. Gobor.
A
pesquisa destacou que a maioria dos participantes que relataram mau hálito nunca
haviam sido alertados por profissionais da saúde, indicando uma falha na
comunicação e no diagnóstico precoce dessa condição. "A halitose pode
afetar até 30% da população, e seu impacto é mais do que apenas físico; ele
também é social e psicológico", acrescenta Gobor. Fatores como falta de
visitas regulares ao dentista, xerostomia e doenças bucais foram identificados
como contribuintes significativos para a halitose autorreportada.
Dra.
Gobor ressalta que o tratamento adequado, que pode incluir desde a correção de
problemas dentários até a instrução sobre higiene oral apropriada, é essencial
para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A especialista também alerta
sobre o uso indiscriminado de produtos para mascarar o mau hálito, como
enxaguantes bucais e gomas de mascar, que podem retardar a procura por
tratamento profissional adequado.
A
compreensão da autopercepção da saúde bucal e o seu impacto na vida das pessoas
é crucial para um atendimento mais humanizado e eficaz. "Encorajar os
pacientes a se tornarem ativos no seu tratamento é um passo importante para
melhorar tanto a saúde bucal quanto o bem-estar geral", conclui a Dra.
Cláudia Gobor.
Bom hálito Curitiba
Dra. Cláudia C. Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
@bomhalitocuritiba
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