A campanha Junho Laranja alerta para duas importantes doenças: a leucemia e anemia. Ambas têm como causa alguma deficiência no sangue, atingindo crianças em sua maioria.
Dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde indicam que, em 2022, cerca de três milhões de crianças, de até cinco anos, tinham anemia. No caso da leucêmica, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta a doença como mais comum entre crianças e adolescentes, estimando um total de 11 mil casos por ano.
“Isso acontece porque o câncer infantil afeta as células que estão se desenvolvendo. Na leucemia, as células sanguíneas da medula óssea são atingidas, fazendo com que a doença se espalhe de forma rápida e agressiva”, explica Gisele Abud, médica e diretora Técnica da UPA 24h Zona Leste, localizada em Santos (SP).
Durante a infância, o crescimento é
acelerado e por isso há uma alta demanda de ferro. "Quando essa demanda
não é cumprida, os depósitos de ferro ficam baixos ou esgotados, reduzindo a
quantidade de glóbulos vermelhos no sangue, causando a anemia”, completa a
profissional.
Como evitar?
Há pouco o que se fazer em termos de prevenção da leucemia, mas evitar a exposição a substância cancerígenas e manter uma vida saudável pode ajudar. E apesar de diversas e graves, há chances de cura por meio dos tratamentos disponíveis.
Para anemia, especialistas recomendam
uma alimentação rica em fontes de ferro. O Ministério da Saúde recomenda as
seguintes orientações nutricionais:
- Carnes
vermelhas;
- Aves;
- Peixes;
- Sucos
de fruta com vitamina C;
·
Medicamentos, sob prescrição.
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