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Reginaldo Tavares Franquez, coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, explica os perigos do uso da medicação
Em meio à incessante busca por corpos esbeltos e padrões
estéticos, a adoção de medidas extremas, como o uso de laxantes para emagrecer,
tem se tornado uma prática cada vez mais comum, especialmente no universo
feminino. No entanto, os riscos associados a esse comportamento podem ser
severos, alerta o Reginaldo Tavares Franquez, coordenador do curso de Farmácia
da Faculdade Anhanguera.
O uso indiscriminado de laxantes pode desencadear uma série de
problemas de saúde, variando desde desidratação grave até danos nos órgãos
internos, além de criar uma dependência desses produtos para a evacuação.
Reginaldo esclarece que os laxantes têm a função de agir no intestino,
estimulando contrações musculares. “E os impactos prejudiciais à saúde surgem
quando são utilizados em doses não prescritas, ocasionando desequilíbrios
eletrolíticos, desidratação e comprometimento do funcionamento normal do
sistema digestivo”.
Além dos riscos físicos evidentes, o professor destaca que o uso
de laxantes para emagrecer muitas vezes está associado a distúrbios
alimentares, como a bulimia. “Essa conexão revela uma relação prejudicial com a
comida e uma visão distorcida do próprio corpo. A automedicação, sem orientação
profissional, pode intensificar esses problemas, levando a um ciclo perigoso
para a saúde mental e física”.
Para se proteger desses riscos, é crucial que as pessoas estejam atentas aos sinais de alerta. Franquez enfatiza a importância de buscar orientação médica antes de recorrer a qualquer medicação para emagrecer, especialmente quando se trata de laxantes. “A conscientização sobre os perigos associados ao uso inadequado desses produtos é fundamental para promover escolhas saudáveis e sustentáveis no caminho em direção ao bem-estar”, finaliza.
Anhanguera
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