O carnaval está chegando e alguns cuidados são importantes para não haver problemas na saúde íntima.
Por isso, listamos alguns pontos para
serem seguidos durante os dias de blocos, com a ajuda de duas ginecologistas.
Confira:
1. Cuidado ao
utilizar o banheiro público.
Yara Caldato (@yaracaldato), ginecologista regenerativa, funcional e estética, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais)/Belém, diz que é importante lembrar que banheiros compartilhados abrigam muitos germes. O quão contaminado o ambiente está vai variar da frequência em que ele é limpo durante o dia, à ventilação do espaço.
Pode haver disseminação de certos vírus e bactérias causadores de doenças nos banheiros públicos, mas sentar num vaso sanitário contaminado e pegar alguns vírus ou bactérias na pele não necessariamente deixará a pessoa doente, pois não são doenças causadas somente por contato. Porém se a mulher estiver com alguma lesão na pele, pode ser contaminada por alguma bactéria específica.
Por isso, Cinthia
Ferreira, ginecologista, do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais)/SP indica que existem plásticos
descartáveis, comprados em farmácias comuns, com tamanho bem pequeno e podem
ser levados na bolsa. aconselho que pelo menos 10 destes saquinhos, sejam
levados na bolsa por dia. com ele, forra-se o sanitário e assim, senta-se para
urinar e o mesmo deve ser descartado após. O risco de contaminação fica bem
diminuído dessa forma.
2. Não prenda o xixi.
Cinthia diz que a bexiga feminina tem capacidade de reservar cerca de 300ml de urina. Ao passar disso, pequenas quantidades de urina podem ser perdidas aos pequenos esforços, e acumular na calcinha, se tornando meio de cultura para infecção. Além disso, a própria urina parada na bexiga também pode se tornar meio de cultura para bactérias. Ainda, ao segurar xixi, a musculatura do aparelho urinário pode ser prejudicada, trazendo malefícios a longo prazo à saúde feminina.
Quanto mais segurar a urina para ir em
um banheiro adequado, maior a chance de gerar problemas, como a infecção
urinária, por conta da presença dessas bactérias, explica Yara.
Os “condutores urinários” podem ser uma opção para
evitar “malabarismo feminino” – técnica muito usada pelas mulheres – na
hora de achar uma posição para urinar sem encostar no assento. Há os feitos por
materiais como silicone, plástico e papelão fáceis de encontrar na
internet.
3. Evite fantasias apertadas e desconfortáveis.
O calor pode prejudicar a saúde da vagina, pois a combinação de clima abafado, suor e atrito junto com roupas ‘justas’ ou de tecidos sintéticos, faz com que a região se torne favorável ao surgimento de fungos e bactérias, que podem desenvolver doenças como a candidíase, informa Yara. Roupas molhadas também devem ser evitadas. O ideal é sempre proteger a área íntima com peças 100% algodão.
“Não é mito: a região íntima precisa
respirar. Protetores diários por longos períodos e absorventes internos também
devem ser evitados”, comenta Cinthia.
4. Não compartilhe peças íntimas.
As ginecologistas afirmam ser uma regra básica: as peças íntimas são de uso único e exclusivo. Lembrar que podem ser transmitidas doenças com o compartilhamento.
Cada pessoa tem sua flora bacteriana
própria e a troca pode provocar desequilíbrio, propiciando infecções
bacterianas, além de transmissão de fungos que podem estar nos tecidos,
evoluindo com corrimentos.
5. Proteja-se sempre! Use preservativo.
Além de prevenir a gestação indesejada, o uso do preservativo é importantíssimo para evitar contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.
Lembrar que as doenças também são transmitidas através do sexo oral e anal, portanto, sempre usar preservativo em todas as práticas.
Além disso, Yara compartilhou em seu instagram e apontou alguns itens indispensáveis para levar na pochete:
·
Camisinhas (masculina ou feminina);
·
Lenços umedecidos;
·
Álcool em gel (para a limpeza das mãos).
FONTES:
Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais)/Belém. CRM-PA 11627 - RQE 5066. Graduada em medicina pela Universidade do Estado do Pará, pós graduada em ginecologia e obstetrícia pela Universidade Federal do Pará. Especialista em ginecologia e obstetrícia, membro da Associação Brasileira de Ginecologia Regenerativa Estética e Funcional. Atualmente é médica obstetra na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com atuação em patologias obstétricas de alto risco.
Cinthia Ferreira - ginecologista, sexóloga, hormonioterapeuta, especialista em implantes hormonais, nutróloga atuante em emagrecimento e hipertrofia, terapia com injetáveis e tricologista do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais)/SP. Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, no HRG/DF, pós graduada em nutrologia pelo IPEMED, especialista em emagrecimento e hipertrofia, implantes hormonais e terapia com injetáveis pelo Instituto Constancy/SP. CRM/SP : 248083.
Nenhum comentário:
Postar um comentário