Fazer o que gosta
e não esquecer dos momentos de lazer estão entre as dicas da advogada Adriana
Belintani, especialista em saúde mental, para ter mais qualidade de vida
Se você é uma das pessoas que não ganhou na
Mega-Sena da Virada e teve que voltar ao trabalho, muitas vezes estressante, é
bom conferir essas dicas. Brincadeiras à parte, no mundo acelerado de hoje, o
estresse e a pressão no ambiente de trabalho tornaram-se desafios
significativos para profissionais de todas as áreas.
Um estudo da Atticus, empresa americana de
advocacia, que apoia pessoas a buscar ajuda do governo e de seguros, as maiores
lesões no local de trabalho (52%) estão relacionadas ao estresse e à ansiedade.
Os problemas de saúde mental, segundo esse estudo, são dez vezes mais comuns em
relação ao trabalho do que à exposição a produtos químicos, e 8,6 vezes mais
comuns do que lesões na cabeça.
Apesar das dificuldades, a advogada Adriana
Belintani, especialista em saúde mental, diz que, mesmo com os problemas, a
vida é para ser vivida de forma leve.
“Para enfrentar os desafios, temos que nos
priorizar, não esquecer do lazer, ter horas de descanso, não deixar de fazer o
que se gosta e valorizar nossos hobbies”, aconselha a profissional.
A especialista afirma que as cobranças, em qualquer
tipo de trabalho, são normais e até necessárias, para que possamos crescer
pessoal e profissionalmente. O perigo, segundo ela, é quando o ambiente de
trabalho se torna competitivo demais.
“O ideal é que possamos identificar quando a
competição está sendo estimulada de alguma forma, mesmo pela liderança, para
que seja produzido um maior resultado. Identificar esse ambiente e dialogar com
a liderança é fundamental para que haja um ambiente de trabalho sadio. Aliás, é
um dever legal da empresa manter um ambiente sadio para o trabalhador”, alerta
Belintani.
Outra dica importante é saber o limite das
cobranças. De acordo com a advogada, metas realistas promovem um senso de
realização e motivam os funcionários a alcançarem seus objetivos de maneira
sustentável. Por outro lado, metas inalcançáveis e que nunca serão entregues
são adoecedoras.
“O limite é quando as cobranças começam a afetar a
execução do trabalho. Quando elas se tornam excessivas, a ponto de impactar na
tranquilidade, no sono e na saúde mental do trabalhador”, finaliza.
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