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A verruga pode ser definida com uma lesão cutânea que se desenvolve
na pele e, geralmente, tem uma aparência áspera e elevada, variando em tamanho,
forma e cor. São causadas por infecções virais, especialmente pelo vírus do
papiloma humano (HPV), que leva ao crescimento excessivo de células da pele.
Embora a maioria das verrugas seja inofensiva, a busca por orientação médica e
tratamento é fundamental para evitar o crescimento, transmissão e também para
diagnosticar precocemente outras doenças ou lesões que possam estar associadas.
Existem, por exemplo, subtipos de câncer de pele que são muito semelhantes e
podem confundir o diagnóstico de verruga.
“Nossas
células não possuem, por si só, propriedades antivirais para erradicar
completamente um vírus. Pelo contrário: quanto mais um vírus se replica em
nosso organismo, mais células novas ele infectará, ampliando seu potencial de
disseminação. Então, na verdade, é o sistema imunológico, que desempenha um
papel fundamental na eliminação desse vírus”, explica o dermatologista da
Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), André Beber.
O
tratamento de algumas verrugas exige uma atenção especial. O médico, André
Costa Beber, explica algumas características que trazem uma preocupação maior.
“Certos
indicativos são essenciais para identificar casos de verrugas chamadas
recalcitrantes que merecem atenção especial. Entre eles, destacam-se verrugas
que persistem por mais de 2 anos, lesões que se apresentam grandes, múltiplas e
extensas, bem como aquelas localizadas em áreas de pele espessa, como palmas
das mãos e plantas dos pés, além das regiões periungueais. Além disso,
indivíduos imunossuprimidos devem estar atentos a essas manifestações cutâneas,
uma vez que podem ser mais suscetíveis a complicações”, detalhou.
Por
fim, o médico faz algumas recomendações. Evite tocar ou coçar as verrugas, pois
isso pode espalhar o vírus para outras partes do corpo ou para outras pessoas.
Mantenha as verrugas secas e limpas, evitando que fiquem úmidas por muito
tempo. Não tente arrancá-las por conta própria, pois isso pode causar infecções
ou cicatrizes. É importante protegê-las da exposição ao sol com protetor solar
ou roupas adequadas, já que a radiação ultravioleta pode agravar as verrugas.
Além disso, evite compartilhar objetos pessoais, como toalhas ou lâminas de
barbear, para prevenir a propagação do vírus. Caso as verrugas causem
desconforto ou não desapareçam, procure um dermatologista, que poderá
recomendar o tratamento mais adequado para o seu caso.
Se você
tem ou conhece alguém com verruga, procure um médico dermatologista da SBD-RS
para mais esclarecimentos.
Marcelo Matusiak
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