- EPKINLY™ (epcoritamabe) é o primeiro
anticorpo biespecífico (DuoBody®-CD3xCD20) de administração subcutânea
para o tratamento de linfoma difuso de grandes células B recidivo ou
refratário aprovado no Brasil;
- Os anticorpos biespecíficos, criados por engenharia genética,
atuam em dois alvos importantes: combatem as células cancerosas
diretamente, ao mesmo tempo que ativam as do sistema imunológico (células
T) que, por sua vez também passam a combater as células cancerosas;
- Estima-se que, no mundo, os linfomas difusos de grandes
células B representem 30% dos casos de linfoma não Hodgkin, sendo mais
frequentes com o envelhecimento1. Estes são um tipo de câncer
no sangue com poucas opções de tratamento e prognóstico pessimista.3,4
A AbbVie anuncia que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o anticorpo biespecífico EPKINLY™(epcoritamabe) indicado para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivo ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica. O medicamento é o primeiro da classe aprovado no Brasil para o tratamento de LDGBC e chega para uma necessidade não atendida para pacientes que possuem poucas opções de tratamento quando já estão na terceira linha de cuidados2,3,4.
“O LDGCB é um tipo agressivo de câncer que cresce rapidamente e pode ser resistente a diferentes tratamentos. O epcoritamabe, é de administração subcutânea, agora aprovado no Brasil, é um tratamento com um mecanismo de ação inovador, opção não-quimioterápica, benefícios clínicos substanciais com a conveniência de ser um medicamento pronto para uso, quando esta for a indicação”, explica Maria Duran, líder médica de Oncologia na AbbVie Brasil.
A aprovação da ANVISA está baseada nos resultados do estudo multicêntrico EPCORE™ NHL de fase 1b/2 GCT 3013-01, que avaliou a eficácia e segurança de epcoritamabe em pacientes adultos com LDGCB R/R. O Brasil faz parte do programa de desenvolvimento da terapia em linfomas com centros de pesquisa em todo o país.
Atualmente, o tratamento padrão para LDGCB é a
imuno-quimioterapia. Entretanto, estima-se que cerca de 30 a 40% dos pacientes5,6
que seguem essa linha de tratamento acabam apresentando doença refratária ou
então acabam recidivando pós-tratamento. No Brasil, o Instituto Nacional de
Câncer (INCA) estimou que para cada ano do triênio 2020/2022, surgiram cerca de
12.000 novos casos de Linfoma Não-Hodgkin (LNH), dentre eles o LDGCB7.
A AbbVie tem o compromisso de transformar os padrões de tratamento
em diferentes tipos de câncer no sangue e, para isso, investe e avança na
pesquisa e desenvolvimento de novas soluções, incluindo parceria com centros e
pesquisadores brasileiros. “A aprovação no Brasil representa um importante
avanço na jornada do paciente com LDGCB, que hoje enfrenta uma série de
necessidades não atendidas”, completa Maria Duran, líder médica de Oncologia na
AbbVie Brasil.
Sobre epcoritamabe
Epcoritamabe é um anticorpo biespecífico IgG1 criado a partir da
tecnologia DuoBody de propriedade da Genmab. Esta tecnologia foi desenhada para
atuar diretamente nas células T, de forma seletiva para gerar uma resposta
imunológica nas células alvo8. CD20 é expressa nas células B e é um
alvo clinicamente validado para uso em várias malignidades, incluindo linfoma
difuso de grandes células B, linfoma folicular, linfoma de célula manto e
leucemia linfocítica crônica.9,10 No Brasil, será comercializado no
Brasil pelo nome comercial EPKINLY™.
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@AbbVieBrasil no Instagram.
Referências
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Engl J Med. 2021;384:842-858. DOI: 10.1056/NEJMra2027612.
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Broussais-Guillaumont F, Salles G, Traullé C, Espinouse D, Coiffier B.
Non-Hodgkin's lymphoma in very elderly patients over 80 years. A
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Apr;19(4):774-9.Hamadani M, Liao L, et al. Characteristics and Clinical
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Myeloma and Leukemia, Vol. 22, 2021 No. 6, 373–381
- Crump M, Neelapu S, Farooq U, et al. Outcomes in
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- Susanibar-Adaniya S, Barta SK. 2021 Update on Diffuse large B
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- Rafiq, Butchar, Cheney, et al. "Comparative Assessment
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Properties." J. Immunol. 2013;190(6):2702-2711.
8. Singh, Gupta,
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Modulation in Cd20 Levels on Cell Surface: Looking to Improve Immunotherapy
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