Exames fornecido
pela QIAGEN podem identificar, em apenas 10 minutos, a probabilidade dos
nascimentos que antecedem as 37 semanas de gestação
Marcado pelo Dia Mundial da Prematuridade (17), o
Novembro Roxo tem como objetivo levar consciência e informação sobre os
nascimentos que antecedem as 37 semanas de gestação e os riscos para mães e
bebês. A boa notícia é que apesar de o Brasil ser um dos países com as
maiores taxas de partos prematuros na América Latina – com mais de 290 mil
casos em 2022, de acordo com dados do Painel de Monitoramento de Nascidos
Vivos, do DataSUS -, atualmente as brasileiras já contam com a precisão de
testes rápidos, como os fornecidos pela multinacional QIAGEN, especialista em tecnologia para
diagnósticos moleculares, que identificam, de forma não invasiva, a
probabilidade desses episódios.
De acordo com Raphael Oliveira, Gerente de
Marketing Regional LATAM para da QIAGEN, os casos de
prematuridade colocam em evidência a importância do acompanhamento pré-natal e
a necessidade de buscar ajuda médica para a realização de exames, quando a
gestante sentir que algo não vai bem. A detecção do risco ajudará no
direcionamento da obstetra em cuidados que possam reduzir os impactos do parto
prematuro e sua probabilidade, incluindo orientações de dieta, repouso e demais
rotinas presentes no dia a dia da gravidez.
“Além dos exames mais comuns como a
ultrassonografia e a cardiotocografia fetal, que avalia os batimentos cardíacos
e o bem-estar geral do bebê, existem também testes rápidos, de alta precisão e
não invasivos, que são feitos a partir da coleta do corrimento vaginal com um
swab. Esses exames entregam os resultados em 10 minutos e podem tanto detectar
o risco de um nascimento antes das 37 semanas de gestação, quanto identificar
rupturas prematuras de membranas fetais, também conhecido como bolsa rota. A
identificação de risco atrelada aos cuidados necessários pode evitar uma série
de internações desnecessárias”, explica o executivo.
Oliveira ainda salienta que os nascimentos
prematuros podem acontecer em casos de mães saudáveis, pelos mais diferentes
motivos, assim como em gestantes com alguma doença pré-existente ou
desenvolvida ao longo dos meses – como infecções maternas, patologias do útero,
hipertensão, diabetes gestacional e consumo de drogas. Segundo ele, mulheres
que já tenham tido partos prematuros previamente e abortos espontâneos, também
exigem atenção.
“Por isso, o mais indicado é fazer essas avaliações
constantes, contando com tecnologias e soluções em exames que ajudem a fechar o
diagnóstico. Testes rápidos como o AmniSure e o PartoSure, identificam a
presença de uma proteína específica do líquido amniótico de mulheres grávidas,
fora da cavidade uterina. Eles ajudam a prever se a gestante entrará em
trabalho de parto prematuro em um período de sete a 14 dias, com alto valor
preditivo positivo. A partir desse diagnóstico rápido, ainda é possível evitar
uma internação desnecessária, que acontece em 85% dos casos de sinais e
sintomas de partos prematuros, assim como acelerar uma internação para um
tratamento imediato para a gestante e o bebê”, complementa.
Ao sinal dos primeiros sintomas de um parto
prematuro, que podem acontecer simultaneamente ou de forma isolada – entre
eles, dores na parte inferior das costas, contrações constantes, dores na parte
inferior do abdômen, vazamento de fluído ou hemorragia vaginal, náuseas e
vômitos – é preciso procurar ajuda médica para que seja feita uma avaliação do
quadro geral da gestação, a fim de evitar complicações.
Segundo a Fiocruz, os problemas da prematuridade
vão além da baixa de peso. Um prematuro carece de cuidados especiais na UTI, o
que aumenta em três vezes o risco de morte e sequelas futuras para a sua vida
adulta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário