A alienação parental é uma realidade sombria que
muitos pais infelizmente enfrentam. Ainda há aqueles que vivem uma experiência
dolorosa, afastados de seus filhos devido a táticas manipulativas e
prejudiciais empregadas por um ex-parceiro (a). A prática, uma dinâmica
complexa e destrutiva, é um sinal da necessidade urgente de conscientização e
ação.
E isso acontece quando um dos genitores, muitas
vezes após uma separação conturbada e litigiosa, procura deliberadamente
influenciar de forma negativa a relação entre a criança e o outro genitor. Essa
tática pode envolver a disseminação de informações falsas, desencorajamento e
impedimento de comunicação, limitação do tempo de convivência criando até
desculpas inócuas e até mesmo a criação de uma narrativa que demonize um dos
pais. O objetivo implícito é criar uma barreira emocional entre a criança e o
genitor alvo, resultando em sofrimento para ambos, criança e genitor.
No entanto, para os pais vítimas de alienação, essa
conexão é frequentemente fragmentada, deixando-os com uma sensação de vazio e
impotência. A alienação não apenas prejudica os pais, mas também tem efeitos
profundos e duradouros nas crianças envolvidas. Elas podem experimentar
confusão emocional, sentimento de culpa e uma sensação de perda de um dos pais.
Além disso, essa prática prejudica seu desenvolvimento emocional e psicológico,
impactando suas relações futuras e autoestima. Portanto, o preço pago é alto e
recai tanto sobre os pais quanto sobre as crianças.
É imperativo que a sociedade, os profissionais de
saúde mental e o sistema jurídico estejam atentos a essa problemática. A
conscientização sobre tal problema deve ser ampliada para que os pais,
familiares, amigos e comunidade possam oferecer o suporte necessário. Além
disso, o sistema legal deve agir para proteger os interesses das crianças e
garantir que ambas as partes tenham a oportunidade de manter um relacionamento
saudável e significativo com os filhos.
Somente através da conscientização e da busca por
soluções eficazes podemos começar a iluminar a sombra que paira sobre essas
relações parentais e proporcionar um futuro mais saudável e harmonioso para
todos os envolvidos.
É de suma importância que os pais que se encontram nesta situação se conscientizem que seus filhos não são mobílias mas sim, seres humanos que precisam do afeto e orientação paternal para o desenvolvimento saudável de suas vidas.
Akiyama Advogados
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