Mais de 80% dos
casos de infecção generalizada são contraídos fora do hospital
Dia 13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse,
uma disfunção orgânica agressivamente letal, decorrente de uma resposta
desregulada do hospedeiro frente a uma infecção. Conhecida popularmente
como infecção generalizada, a sepse é a maior causa de morte evitável do mundo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram
que a sepse é uma das doenças que mais mata globalmente: são 11 milhões de
vítimas por ano. O Brasil apresenta uma das maiores taxas de mortalidade por
sepse no mundo, sendo aproximadamente 240 mil pessoas anualmente. Ainda,
segundo o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), a mortalidade
no Brasil chega a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30 a
40%.
Segundo o especialista em bacteriologia e diretor
técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Marcos
Kozlowski, a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo
o organismo produzidas por uma infecção. “Mesmo infecções comuns,
como pneumonia, infecções urinárias, na pele, ou até a meningite, além de
outras inúmeras doenças, pode levar a sepse. Mais de 80% das infecções que
levam a sepse são contraídas fora do hospital”, alerta.
A doença acomete pessoas com o sistema imunológico
fraco. “É importante manter exames atualizados e a carteira de vacinação em
dia. Além disso, no dia a dia higienize as mãos com frequência, evite tocar nas
mucosas dos olhos, nariz e boca e mantenha os ambientes ventilados, mesmo no
inverno”, aconselha.
O LANAC disponibiliza um equipamento de hematologia que
realiza o teste CBC/diferencial - primeiro equipamento de Curitiba e RMC que
indica infecções graves. O marcador, destinado a pacientes adultos, é aprovado
pela Food and Drug Administration (FDA). “O equipamento agiliza esse
diagnóstico e fornece o resultado em até 15 minutos, o que garante um tratamento
mais assertivo”, afirma. Devido à gravidade, a doença é tratada ao mesmo tempo
em que é feita a investigação da infecção.
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