Médico obstetra e consultor da Philips Avent, Dr. Alberto Guimarães, explica os riscos e precauções necessárias para uma gravidez com menos riscos
Nos últimos 20 anos, o número de mulheres que tiveram bebês após os 35 anos avançou no Brasil, aponta estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o médico obstetra e consultor da Philips Avent, Dr. Alberto Guimarães, nessa faixa etária a gravidez já é considerada tardia e merece um acompanhamento mais próximo com o objetivo de diminuir riscos e ser bem-sucedida.
Para aquelas mulheres que já passaram dos 35 anos e planejam engravidar, o doutor traz algumas recomendações:
1. O primeiro e mais
importante passo é ter a certeza que quer engravidar nesse momento;
2. Consultar um
profissional antes de engravidar para um check-up completo da saúde;
3. Interromper o método
anticoncepcional utilizado;
4. Iniciar a suplementação
indicada pelo médico;
5. Aderir hábitos mais
saudáveis.
O especialista recomenda que a gestação aconteça de maneira planejada, para que todo o acompanhamento médico se inicie antes mesmo da fecundação. “A partir dos 35 anos, a gestação deve ser cuidada com uma estratégia de prevenção, e não como um risco em si. Nesses casos, é necessário manter a bandeira amarela em alerta, com intuito de reduzir os riscos durante o período gestacional”, esclarece o Dr. Alberto.
Segundo o médico,
em grande parte dos casos de gravidez tardia ou idosa - como também é conhecida
- a mulher necessita de uma suplementação diferenciada, avaliação hormonal
e acompanhamento constante da pressão arterial e do peso para que a gravidez
avance de maneira saudável. “Entre 10 e 15% das gestações podem sofrer abortos,
em sua maioria decorrentes de componentes genéticos. Quando filtramos para a
gravidez tardia, esse índice é ainda maior, o que pode comprometer a
possibilidade de uma próxima gestação devido a idade da paciente”,
explica o médico.
Com o avanço da idade, aumentam as probabilidades de alterações metabólicas, tireoidites, diabetes, distúrbios de pressão, entre outros. “As chances de uma pré-eclâmpsia durante o parto, por exemplo, são maiores. Essa condição pode acometer tanto gestante com idades mais avançadas quanto adolescentes”, acrescenta.
O Dr. Alberto reforça que a idade não deve ser o único motivo para decidir pela maternidade. “Ao pensar em engravidar, a mulher tem que levar em consideração se ela realmente tem o desejo de ser mãe e se está preparada para essa mudança em sua vida. A idade não pode ser o único fator para engravidar. Se houver dúvidas sobre a maternidade, o congelamento de óvulos pode ser uma possibilidade para a mulher postergar essa decisão e gestar no momento ideal”,”, comenta o médico.
Dr. Alberto Guimarães - médico, ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicina em Teresópolis, mestre e doutorando, pela Escola Paulista de Medicina, UNIFESP e idealizador da Universidade do Parto.
Philips Avent
https://www.loja.philips.com.br/avent
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