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sábado, 10 de dezembro de 2022

Dezembro laranja: evitar o câncer de pele exige cuidado com o sol


Está chegando o verão, época do ano em que estamos mais expostos ao sol, e, por isso, devemos tomar alguns cuidados com a pele para que não tenhamos queimaduras no presente e câncer de pele no futuro. 

Moramos em uma região com índice elevado de câncer de pele. Para evitar riscos é importante restringir a exposição à radiação solar. Para isso, é sempre necessário o uso de filtro solar (fator mínimo 30), que deve ser reaplicado ao longo do dia. 

Se a pessoa estiver fazendo alguma atividade ao ar livre, é importante que as reaplicações sejam frequentes, e que o protetor solar seja menos líquido, para que não saia muito rapidamente quando a pessoa sua ou entra na água. Por isso, existem filtros solares próprios para praia e piscina e para atividades esportivas. 

Além do filtro solar, toda ajuda é bem-vinda para nos proteger do sol. Roupas de mangas longas com proteção UV, guarda-sol, chapéu, óculos escuros... Quanto mais branca é a pele, menos protegida ela é contra os raios solares, por isso os cuidados têm que ser maiores.  

Lembrando, sempre, que os pais são responsáveis por proteger a pele dos pequenos. É importante que, a partir dos 6 meses de idade, já se use filtro solar próprio para crianças. Proteger a pele dos pequenos com roupas com proteção UV (ultravioleta) e chapéu é recomendável, uma vez que eles gostam de brincar na água, rolar na areia e o filtro solar tende a sair com mais facilidade. 

Essas recomendações para proteger a pele de crianças e adolescentes ajudam a evitar a maior parte dos problemas de pele causados pelo sol na vida adulta, como cânceres, melasmas (manchas) e alterações vasculares (pele mais grossa e vermelha no colo). 

A proteção solar precisa ser feita em todas as fases da vida. Desde o nascimento até a terceira idade. O idoso muitas vezes já teve uma exposição solar grande durante a vida e pouco exposição adicional pode ser o suficiente para gerar um câncer de pele. 

Em caso de qualquer lesão de pele recente que sangre ou com alterações de cor e forma, é importante procurar um dermatologista. O tratamento é mais fácil quando se está num momento ainda inicial, quando a lesão ainda é pequena e, se for necessário cirurgia para removê-la, o dano estético será menor.

 

Carin Andrade - dermatologista no ambulatório de Dermatologia do Centro Clínico Dona Helena, de Joinville (SC); www.donahelena.com.br/agendaonline


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