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quarta-feira, 13 de julho de 2022

17 de julho é o dia de proteção às florestas: conheça três iniciativas para manter a Amazônia em pé


 O dia 17 de julho é celebrado como o dia de proteção às florestas, ou ainda, o dia do Curupira, personagem do folclore brasileiro considerado o "protetor das florestas" e famoso pelos cabelos vermelhos como fogo e pelos pés posicionados ao contrário, com os calcanhares para frente. O Brasil, que abriga a Floresta Amazônica, vital para a regulação do clima e enfrentamento às mudanças climáticas, tem poucos motivos para comemorar a data. A previsão da plataforma de inteligência artificial PrevisIA é de que cerca de 15.400 km² sejam desmatados em 2022, a maior área de floresta derrubada dos últimos 16 anos. Mas o dia 17 serve de alerta para o que precisa ser feito. E também para enaltecer o que já está sendo feito. Por isso, conheça aqui três iniciativas nacionais que trabalham para manter a floresta em pé, promovendo sustentabilidade, desenvolvimento econômico e social nas comunidades tradicionais.

 

Amaz

A aceleradora de impacto surge a partir da evolução do Programa de Aceleração e Investimento de Impacto da Plataforma Parceiros pela Amazônia, uma organização que reúne ONGs e setor privado. A Amaz levanta fundos para dar o empurrão necessário a negócios voltados para a promoção da diversidade do ecossistema e também auxilia com capacitação para negócios, por meio de oficinas e tutoriais. A aceleradora aposta em iniciativas que consigam juntar crescimento rápido com respeito ao meio ambiente e impacto econômico na Amazônia.

 

brCarbon

A brCarbon, uma climate tech que desenvolve projetos de conservação florestal geradores de créditos de carbono, foi uma das empresas aceleradas pela AMAZ, escolhida, entre outros motivos, pela qualidade do time técnico. Nos próximos três anos, a brCarbon pretende expandir sua atuação em oito estados da Amazônia Legal, atingindo a conservação de 1,5 milhão de hectares e beneficiando mais de 500 famílias tradicionais ribeirinhas. “Hoje em dia, manter a floresta em pé é tão lucrativo quanto criar gado e plantar soja. A conservação, finalmente, é lucrativa”, afirma Bruno Brazil, diretor executivo e fundador da brCarbon. Hoje o principal foco de trabalho da brCarbon são os projetos chamados REDD+ (sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal), que funcionam gerando créditos de carbono a partir da conservação de vegetação em propriedades privadas e em áreas públicas, coibindo o desmatamento ilegal e a degradação florestal. Outra frente são os projetos de ARR (Afforestation, Reforestation and Revegetation, ou na tradução, Florestamento, Reflorestamento e Revegetação), que promovem a restauração florestal de áreas degradadas com auxílio de recursos do mercado de carbono.

A brCarbon também promove ações para proteção da fauna e promoção social das famílias ribeirinhas, com iniciativas nas áreas de saneamento básico, educação, saúde, infraestrutura, inclusão digital, engajamento social e empoderamento feminino.

 

Jornada Amazônia

Trata-se de uma iniciativa que amplia oportunidades de negócios baseadas na biodiversidade a partir de uma floresta que permanece de pé, viva, rica e preservada, fomentando o empreendedorismo de impacto na região e estimulando propostas inovadoras que geram valor econômico e socioambiental. Promove ações para capacitação de jovens e de empresas que contribuam para a preservação da floresta em pé. Liderada pela Fundação CERTI, principal hub de tecnologia de Santa Catarina que promove o empreendedorismo no setor de tecnologia, a Jornada Amazônia é uma iniciativa com a meta de preservar um milhão de hectares nos próximos cinco anos como resultado direto dos negócios e das cadeias produtivas inovadoras apoiados. Entre 2022 e 2026, a meta é criar 400 empreendimentos inovadores e impactar 40 mil talentos da região amazônica, com R$ 400 milhões movimentados na produção sustentável.

 

 

Proteção da fauna também é uma das ações da brCarbon. “Hoje em dia, manter a floresta em pé é tão lucrativo quanto criar gado e plantar soja. A conservação, finalmente, é lucrativa”, afirma Bruno Brazil, diretor executivo e fundador da climate tech.

 


A previsão da plataforma de inteligência artificial PrevisIA é de que cerca de 15.400 km² sejam desmatados em 2022, a maior área de floresta derrubada dos últimos 16 anos.


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