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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Um em cada três idosos reclama de tombos após os 65 anos

Quedas na terceira idade são comuns, mas não são normais; manter-se ativo previne o desequilíbrio, explica profissional de Educação Física   

 

De acordo com projeções realizadas pelo Ministério da Saúde, o Brasil será a quinta população mais idosa do mundo em 2030, demandando políticas públicas adequadas com antecedência para o bem-estar dessa população. Com o envelhecimento da sociedade, os riscos de cair podem aumentar em razão de múltiplos fatores, desde os desajustes cognitivos até problemas respiratórios. Para os profissionais da saúde, quando um idoso cai, é importante a investigação da causa, uma vez que o evento sinaliza o início de fragilidade ou doença.    

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um em cada três idosos com mais de 65 anos cai, com 5% deles sofrendo fraturas ou necessitando de internação. A coordenadora do curso de Enfermagem do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau em Teresina, Mauryane Lopes, explica que a fraqueza muscular, baixa aptidão física e danos cognitivos são as principais causas de quedas de idosos. “A prevenção deve ser contínua em razão da variedade de fatores que as predispõem. Entretanto, é preciso investigarmos essas possibilidades e oferecer o melhor tratamento para o idoso. Por exemplo, alguns casos de perda da visão ou audição, deformidade nos pés, déficit nutricional, perda de massa e forças musculares são frequentemente considerados. Além destes, também é possível observar a preexistência de doenças cardíacas e neurológicas”, explica Mauryane.    

Para a coordenadora do curso de Educação Física do Centro Universitário, Thanandra Rocha, manter-se ativo é uma boa estratégia a fim de reduzir os impactos do processo de envelhecimento, promovendo mais equilíbrio, resistência física e evitando o aparecimento de doenças que afetam a qualidade de vida do paciente de forma grave. “Manter-se ativo e praticar atividades físicas preservam a capacidade funcional e ampliam o bom funcionamento motor dos pacientes. É importante que, antes de qualquer início de exercício, o indivíduo procure um médico para exames prévios e orientações mais especializadas. Então, é possível a realização de práticas mais ajustadas à particularidade de cada um, promovendo a redução dos impactos do processo de envelhecimento, além do desenvolvimento de musculatura mais forte para a proteção contra fraturas e perdas cognitivas”, finaliza a especialista.    

Como ponto de partida, é importante que os cuidadores e familiares dos idosos compreendam os riscos e a importância do acompanhamento multidisciplinar para a promoção de saúde. Para tanto, consulta com nutricionista, fisioterapeuta e psicólogos trazem benefícios que impactam a interação com as outras especialidades. Desta forma, a UNINASSAU Teresina, por meio da Clínica-Escola Integrada, oferta atendimento psicológico na unidade. Os interessados podem agendar o acompanhamento pelo número (86) 99987-5239. A Clínica está localizada no prédio do Centro Universitário, Av. Jóquei Clube, nº 710. 

 

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