As pequenas e médias empresas representam uma verdadeira força na economia brasileira. Das mais de 50 milhões de empresas do país, temos aproximadamente 500 mil neste segmento e que estão em fase de crescimento e amadurecimento de suas operações. E um dos principais desafios é elevar a qualidade da gestão destas companhias.
Para isso, é fundamental trabalhar no tripé
pessoas, processos e tecnologia, buscando um nível máximo de eficiência. Às
companhias que atingem esse patamar, damos o nome de empresas inteligentes, que
são aquelas capazes de atender toda a cadeia – dos fornecedores aos clientes –
de forma ágil, sincronizada e eficiente.
Para atingir esse nível, é fundamental que as
empresas tracem uma estratégia adequada, visando uma verdadeira jornada com
foco na transformação. O ponto de partida é sempre a análise do passado e do
presente da companhia, objetivando entender o nível da maturidade digital de
forma muito personalizada para cada uma.
Infelizmente, o Brasil não apresenta um cenário
avançado quanto ao tema. Uma pesquisa sobre Maturidade Digital das Pequenas
Empresas, feita pela Cisco e IDC, analisou empresas de oito país – Estados
Unidos, Canadá, México, Chile, Reino Unido, Alemanha, França e Brasil. O
resultado mostra que os empresários brasileiros são bastante resistentes à
digitalização. Mais de 51% das PMEs do país se encontram no estágio inicial, o
que faz com que o Brasil apareça na 18ª posição do ranking de maturidade
digital.
Entre as justificativas dos empresários brasileiros
está a resistência cultural à mudança (18%), escassez de talentos e habilidades
dentro da organização (17%) e falta de tecnologias necessárias para viabilizar
a transformação digital (12%). Dentro desse contexto, buscar ajuda
especializada é fundamental.
Uma consultoria tecnológica com amplo portfólio de
soluções é capaz de criar uma trilha de transformação, traçando uma estratégia
adequada, de acordo com a perspectiva futura da empresa. E uma jornada de
transformação pode passar por várias etapas.
Primeiro a empresa deve conhecer as melhores práticas
do mercado, para em seguida começar a pensar na transformação tecnológica,
buscando um ERP e plataformas digitais adequados ao seu negócio. Na etapa
seguinte, é necessário considerar os serviços de infraestrutura e de suporte
especializado.
Tendo tudo isso organizado, é hora de desenvolver
soluções mais especializadas e voltadas ao setor de atuação, visando atender as
necessidades exclusivas do seu segmento, seja uma indústria, varejo, serviços
ou qualquer outro setor.
Finalizadas essas fases, a empresa está preparada
para alçar voos mais altos, adotando soluções mais sofisticadas, como
Inteligência Artificial, Business Analytics, entre outras, que são capazes de
elevar a gestão do negócio a um patamar realmente superior, de empresa
inteligente.
Por mais que a jornada possa parecer longa, temos
vivenciado processos em que as empresas saem de uma gestão totalmente caseira,
com processos manuais, e passa a um nível de inteligência em prazo de apenas 01
ano. E o mais importante é que não é necessário descapitalizar o negócio,
fazendo grandes investimentos em algo que elas nem sabem ao certo como irá
funcionar.
Atualmente, existem soluções de transformação que
oferecem tudo isso num formato de serviço, pagando mensalmente pelo número de
usuários. Dessa forma, os investimentos da empresa com tecnologia só aumentam
de acordo com o seu próprio crescimento. Isso permite um planejamento
financeiro muito mais adequado e assertivo, capaz de proporcionar um verdadeiro
salto na gestão das PMEs, sem comprometer sua saúde financeira.
Fabio Barbosa - Diretor de SAP Business One
na Seidor Brasil.
Seidor
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