Mudança dos hábitos impactou alimentação das crianças Crédito: Unsplash |
Levantamento realizado pela Jasmine Alimentos aponta que mais da metade (55,7%) dos entrevistados notaram alterações na alimentação dos filhos
As
medidas de isolamento social adotadas por conta da pandemia da covid-19
afetaram os hábitos alimentares e diminuíram a prática de atividades físicas
entre as crianças brasileiras. É o que aponta a pesquisa realizada pela Jasmine
Alimentos, em parceria com a Central Press, junto a mais de 300 famílias
brasileiras.
Segundo
dados do levantamento, 55,7% dos pais e responsáveis por crianças de até 13
anos perceberam alterações significativas na rotina alimentar dos filhos.
Embora 48,9% dos entrevistados tenham afirmado que a dieta dos pequenos
manteve-se igual, 33,6% revelaram que houve adoção de alimentos menos saudáveis
durante os últimos 18 meses.
Para
compreender o impacto da covid-19 nos hábitos alimentares das crianças, a
pesquisa analisou fatores como o consumo de alimentos industrializados e a
frequência da ingestão de alimentos mais saudáveis. Também analisou a prática de
exercícios físicos durante a pandemia e o aumento de peso. Os tópicos que mais
chamaram atenção no levantamento foram:
Alimentos
industrializados
Segundo levantamento, 41,8% das crianças consomem alimentos ultraprocessados pelo menos três vezes na semana
Crédito: Envato
A frequência do consumo de alimentos industrializados pelas crianças durante a pandemia foi um dos critérios analisados, sendo que 45% dos entrevistados afirmaram que as crianças consumiam produtos processados ou ultraprocessados pelo menos 1 vez por semana.
Outros
41,8% disseram que as crianças passaram a comer mais bolachas recheadas,
salgadinhos industrializados e outros produtos dessa categoria pelo menos três
vezes na semana durante a pandemia. E 12,3% afirmaram que os filhos ingerem
alimentos processados ou ultraprocessados diariamente.
No
entanto, os dados também revelam o esforço dos pais e responsáveis em manter a
alimentação das crianças balanceada, mesmo em um contexto pandêmico. Para
garantir que as refeições fossem mais saudáveis, incorporou-se o hábito de
analisar o rótulo dos produtos antes da compra. Conforme a pesquisa, 75,5% dos
entrevistados afirmaram que avaliam os rótulos dos produtos, mesmo os
industrializados, para saber qual é o mais saudável.
Alimentos
saudáveis
Foi
avaliada também a periodicidade com que as crianças consomem alimentos
industrializados saudáveis. Entre os entrevistados, 49,1% afirmaram que durante
a pandemia os filhos se alimentavam com produtos industrializados pelo menos 3
vezes na semana, enquanto 35,2% reduziram a ingestão para uma vez por semana.
O
consumo de vegetais, frutas, legumes e sucos pelas crianças foi mantido e até
estimulado pelos pais e responsáveis. Segundo os dados coletados, 74,6% dos
entrevistados ofereciam esses alimentos todos os dias da semana às crianças e
20,5%, pelo menos, três vezes na semana.
Exercícios
físicos
Não
foram apenas os hábitos alimentares das crianças que mudaram por conta do
isolamento social. Com o fechamento das escolas por conta das restrições
sanitárias, a prática de exercícios físicos também foi impactada.
Antes
da pandemia, 47,3% das crianças praticavam exercícios físicos e brincadeiras em
locais externos pelo menos três vezes na semana. E 42,7% se exercitavam
diariamente. No entanto, durante o isolamento, esse número foi reduzido de
maneira significativa. Apenas 10,8% das crianças mantiveram a prática de
exercícios físicos diários e 34,6% se exercitavam pelo menos três vezes na
semana, de acordo com o levantamento.
Peso
O
aumento do consumo de alimentos industrializados e a redução da prática de
atividades físicas são fatores que podem influenciar no aumento de peso das
crianças. Contudo, 63,7% dos entrevistados não perceberam aumento em excesso no
peso dos filhos durante a pandemia.
Por
outro lado, 36,3% dos pais e responsáveis notaram que as crianças engordaram.
Quando questionados sobre a proporção desse aumento de peso, 55,2% afirmaram
que foi menor que 10% e 42,1% consideraram que foi superior a 10%.
Mudanças
significativas
Com
o avanço da vacinação em todo o país, 88,9% dos pais e responsáveis declararam
o interesse em melhorar os hábitos alimentares das crianças. Porém, ainda têm
dificuldades para encontrar alimentos saudáveis e práticos voltados ao público
infantil.
Por
esse motivo, a Jasmine Alimentos tem investido no desenvolvimento de produtos
focados também nas crianças. É o caso da linha de produtos D.P.A - Detetives do
Prédio Azul, desenvolvida em parceria com o canal Gloob, destinada ao público
infantil. São mini cookies nos sabores de baunilha, chocolate e morango, além
de mini crackers nos sabores original e pizza.
A
analista de pesquisa e desenvolvimento da Jasmine Alimentos, Erika de Almeida
Rodrigues, lembra que os produtos não têm ingredientes de origem animal. “Todos
são compostos por um mix de cereais integrais - trigo, arroz, milho e aveia.
Além disso, os cookies
são fontes de cálcio e os crackers
são enriquecidos com vitaminas A, C, D e E”, destaca a engenheira de alimentos.
Segundo
ela, a indústria de alimentos saudáveis tem desenvolvido novas tecnologias para
a fabricação de produtos que agradem ao paladar dos pequenos. "Cada vez mais
percebemos a necessidade de termos itens com bom valor nutricional e, ao mesmo
tempo, saborosos e atrativos para as crianças poderem se alimentar de uma forma
mais adequada - preservando a saúde e o bem-estar”, complementa.
Jasmine Alimentos
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