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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Pesquisa do InfoJobs revela que 48,7% das pessoas já sofreram algum tipo de preconceito durante um processo seletivo

Levantamento ainda aponta falta nas organizações para se ter um ambiente mais inclusivo, de acordo com a visão dos entrevistados

 

O preconceito e a discriminação são temas delicados dentro da sociedade brasileira. Infelizmente, muitas pessoas enfrentam casos de exclusão e perseguição e o problema também se estende ao mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada pelo InfoJobs, empresa de tecnologia para recrutamento, com 612 pessoas, entre homens e mulheres de 17 a 60 anos, que se consideram parte de um grupo que sofre distinção, apontou que 48,7% dos respondentes já sofreram algum tipo de preconceito e discriminação durante o processo seletivo. 

 De acordo com o levantamento, mais da metade, 56,9%, dos entrevistados afirmaram que trabalham ou já trabalharam em empresas que colocam a diversidade como um pilar das contratações. Em um outro tópico, os entrevistados foram questionados se na percepção deles, a preocupação com inclusão e diversidade é algo legítimo para as contratantes. Para 47%, a atenção ao tema inclusão é apenas um discurso de marketing, enquanto 40% acredita que seja isso, alinhado ao DNA das empresas.  

Perguntado aos entrevistados por qual distinção  eles passam ou passaram em um processo seletivo, 31,7% responderam que se enquadram na discriminação étnica ou racial. Já 19,3% consideram parte do grupo que sofre com o preconceito social. 14,1% responderam que são alvo de discriminação por LGBTQIA+fobia, 12,3% pela religião seguida, 8,2% por serem portadores de alguma deficiência, 5,4% por gênero e 9% preferiram não responder. O levantamento ainda questionou os participantes qual diversidade eles consideram ser mais contemplada dentro das empresas: 25% destacaram a inclusão de diferentes idades, seguida por raça e etnia, com 19% das respostas, e pessoas com deficiências, com 18% dos votos. 

 

Abordando especificamente a diversidade em relação à questão de gênero e orientação sexual, 71% acreditam que o atual cenário é mediano ou pouco inclusivo nas organizações. Já para a diversidade em relação à raça e etnia, 66% acreditam que o atual cenário também é mediano ou pouco inclusivo. 

 

Perguntados sobre o que falta para os processos seletivos e empresas serem mais inclusivas, 50,2% acreditam que seja necessário que as organizações  reconheçam que questões físicas e biológicas não determinam a capacidade profissional a fim de serem, de fato, inclusivas. Enquanto 24,7% apontam que é preciso romper preconceitos internos e sociais.

 

Outro ponto importante da pesquisa é a questão da tecnologia utilizada a favor do recrutamento. Para 88,9% dos entrevistados, os avanços tecnológicos podem auxiliar na promoção de processos seletivos mais inclusivos.  Nesse cenário, o InfoJobs entende que a digitalização do setor tem a capacidade de impulsionar processos sem vieses inconscientes. 

 

“As organizações e seus respectivos setores devem se atentar às pautas levantadas na pesquisa e pela sociedade. É preciso se adaptar a essa realidade e tratar todos os profissionais da mesma forma. Para isso, a tecnologia aparece como grande aliada. Nesse caso, o software de recrutamento PandaPé, desenvolvido pelo InfoJobs, proporciona a melhor experiência para todas as partes envolvidas e também ajuda a ser mais assertivo na escolha e preenchimento de uma vaga”, afirma Ana Paula Prado, Country Manager do InfoJobs. 

 

A pesquisa foi realizada em setembro de 2021 e faz parte de uma série de ações que a empresa vem fazendo ao longo do ano para levantar temas relevantes para o debate social. No quadro de funcionários do InfoJobs, é importante destacar que 56% dos colaboradores são mulheres. Outros 12% são profissionais 40+, 17% pertencem a grupos LGBTQIA+ e 38,9% são negros. 

 

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