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sábado, 16 de outubro de 2021

Dor mista afeta 6 em cada 10 pessoas que apresentam algum tipo de dor no corpo1

Dor é uma queixa presente em 70% das consultas médicas, sendo a dor mista o tipo mais comum2

No dia 17 de outubro é comemorado o Dia Mundial Contra a Dor e a data tem o objetivo de conscientizar sobre a importância de aliviar qualquer tipo de dor para melhorar a qualidade de vida das pessoas que a sentem. A Associação Internacional para o Estudo da Dor (cuja sigla em inglês é IASP), define dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, com potencial para causar danos reais ao tecido3. Essa é uma das queixas mais comuns nas consultas médicas e estima-se que esteja presente em 70% delas2.

Podem ser classificadas em diferentes tipos, como a dor nociceptiva ou muscular - quando envolve os receptores de dor - chamados de nociceptores - localizados principalmente nos tecidos moles e nas articulações. Podem ser causadas por uma lesão traumática como um golpe ou uma torção. Outro tipo é a neuropática, que surge a partir do sistema nervoso central como, por exemplo, dor de um membro fantasma ou no sistema nervoso periférico, como a neuropatia4.

Existe também a chamada dor mista, que atinge 6 em cada 10 pessoas que apresentam algum tipo de dor no corpo. Esse tipo afeta as fibras musculares e nervosas ao mesmo tempo e no mesmo local e pode ser acompanhada de sintomas como ardor, formigamento, pontadas e dormência, além de apresentar distúrbios no sono, ansiedade, depressão, queimação , sensação de frio, choque elétrico e sensação de pontadas1.

É importante buscar o diagnóstico correto e um tratamento adequado para qualquer tipo de desconforto, no entanto, vale ressaltar que ainda não existem protocolos ou exames diagnósticos para identificar a dor mista, o que se tornou um desafio para os médicos. Atualmente o diagnóstico desse tipo de dor se dá por meio da revisão do histórico clínico do paciente, além de um exame físico completo, realizado por um médico.

Embora se saiba que não existe uma pergunta mágica para identificar a dor mista, o Dr. Rainer Freynhagen, juntamente com outros autores, propôs em seu artigo "Quando considerar a dor mista?", alguns questionamentos que podem fazer a diferença e que podem servir como uma estrutura básica para ajudar a identificar o tipo predominante de dor5:

1. Onde exatamente é sentida a dor?
2. Com que palavras ela pode ser descrita?
3. Há quanto tempo ela é sentida?
4. Em uma escala de 0 a 10, qual é a intensidade da dor em repouso e durante o
movimento?
5. A dor é constante? Aumenta durante o repouso ou movimento?
6. Está relacionada a uma causa identificável? Como começou e como evoluiu?
7. Foi tratada com alguma coisa?
8. Causa sofrimento psicológico?
9. Além da dor, existem outros sintomas ou alterações que causam preocupação?

O tratamento da dor mista geralmente depende do histórico médico do paciente e da intensidade, mas uma das opções para tratá-la farmacologicamente é a combinação de diclofenaco, que ajuda a reduzir a dor e a inflamação6,7, e vitaminas B (B1, B6 e B12), que atuam nas fibras nervosas8,9. Essa combinação age na origem do problema e proporciona alívio também no caso de dor mista6,7.

É sempre recomendável que um especialista em saúde avalie o seu caso. Consulte seu
médico.

 

 

P&G Health
Vaporub®, Bion®3, Cebion® e Metamucil®

 

Referências

1 Ibor PJ, Sánchez - Maro I, Villoreia J, et. Al. Mixed Pain can be discerned in the primary care and orthopedic settings in Spain: a large cross -sectional study. Clin J Pain 2018;33(12):1100.1108

2 Miranda, J.P., et. Al., Revisión Sistemática: Epidemiología de Dolor Crónico No Oncológico en Chile. Revista el Dolor 59. 10-17;2013.

3 International Association for the Study of Pain. Facts Sheets. Prevention of Pain 2020. Disponível em:
https://www.iasp-pain.org/resources/fact-sheets/. Acesso em 06-10-2021.

4 Paice JA. Understanding nociceptive pain. Nursing. 2002;32(3):74-75.

5 Freynhagen R., et. Al., (2020): When to consider "mixed pain"? The right questions can make a difference! Current Medical Research and Opinion, DOI: 10.1080/03007995.2020.1832058

6 Mibielli MA, Geller M, Cohen JC, et al. Diclofenac plus B vitamins versus diclofenac monotherapy in lumbago: the DOLOR study. Curr Med Res Opin. 2009;25(11):2589-2599.

7 Calderón-Ospina CA, Nava-Mesa MO, Arbeláez Ariza CE. Effect of Combined Diclofenac and B Vitamins (Thiamine, Pyridoxine, and Cyanocobalamin) for Low Back Pain Management: Systematic Review and Meta-analysis. Pain Med. 2020;21(4):766-781.

8 Calderón-Ospina CA, Nava-Mesa M. B Vitamins in the Nervous System: Current Knowledge of the Biochemical Modes of Action and Synergies of Thiamine, Pyridoxine, and Cobalamin. CNS Neurosci Ther. 2020;26(1):5-13.

9 Geller M, Oliveira L, Nigri R, et al. B Vitamins for Neuropathy and Neuropathic Pain. Vitam Miner. 2017;6:2.


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