Campanha da Disal
leva o leitor a uma viagem por cenários, personagens inesquecíveis e histórias
cheias de identidade cultural
A região Nordeste pode até ser mais conhecida por
suas paisagens exuberantes e pontos turísticos disputados, mas também é o berço
de grandes autores da literatura brasileira. A Disal presta uma homenagem a
este povo no Dia do Nordestino, 8 de outubro, com a indicação de obras
emblemáticas. Do romance ao drama, a seleção celebra a riqueza cultural da
região e suas figuras incríveis.
Difícil encontrar quem nunca ouviu falar de
personagens como Chicó e João Grilo, do Auto da Compadecida, ou dos
escritores Jorge Amado e Ariano Suassuna. Para quem já conhece, e também
para as novas gerações, a Disal faz questão de prestar uma homenagem ao mesmo
tempo em que incentiva a leitura de obras e autores da região.
Veja alguns exemplos da campanha da Disal na
seleção abaixo:
Auto da Compadecida – Ariano Suassuna
O "Auto da Compadecida" consegue o
equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao
recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É
uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor
paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla
elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco
católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.
Saiba mais: https://cutt.ly/IEKnduz
A morte e a morte de Quincas Berro D’Agua – Jorge
Amado
Numa prosa inebriante, que tangencia o fantástico
sem perder o olhar aguçado para as particularidades da sociedade baiana, Jorge
Amado narra a história das várias mortes de Joaquim Soares da Cunha, vulgo
Quincas Berro Dágua, cidadão exemplar que a certa altura da vida decide
abandonar a família e a reputação ilibada para juntar-se à malandragem da
cidade. Algum tempo depois, Quincas é encontrado sem vida em seu quarto imundo.
Sua envergonhada família tenta restituir-lhe a compostura, vesti-lo e
enterrá-lo com decência; mas, no velório, os amigos de copo e farra dão-lhe
cachaça, despem-no dos trajes formais e fazem-no voltar a ser o bom e velho
Quincas Berro Dágua. Levado ao Pelourinho, o finado Quincas joga capoeira,
abraça meretrizes, canta, ri e segue a farra em direção à sua segunda e agora
apoteótica morte.
Saiba mais: https://cutt.ly/vEKmeBw
Memorial de Maria de Moura – Rachel de Queiroz
Romance maduro de Rachel de Queiroz, Memorial
de Maria Moura traz em si todas as características literárias que
consagraram a escritora, a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de
Letras. Narrado no Brasil rural do século XIX, o livro conta a saga de Maria
Moura, personagem forte e sertaneja.
Ainda nova, Maria Moura passa por experiências
dolorosas. Perde o pai e depois a mãe. O padrasto a alicia e a violenta. E
mais: sua terra, herdada, se encontra sob ameaça de primos inescrupulosos. O
agreste, a seca e a solidão poderiam ser os únicos companheiros dessa jornada.
Maria, porém, é um retrato da vontade e do desejo da mulher nordestina, que
entende o lugar de submissão em que a sociedade e a família querem colocá-la,
mas não aceita se contentar com ele. À sua volta reúnem-se personagens
apaixonados e leais, que clamam por participar de sua luta por justiça.
Saiba mais em: https://cutt.ly/JEKElYR
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Vidas secas acompanha a
trajetória da família de Fabiano, Sinha Vitória, os dois filhos do casal e a
cachorra Baleia na fuga do sertão em busca de oportunidades. É o romance em que
Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que
impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação
telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de
sobrevivência e um futuro.
Saiba mais em: https://cutt.ly/9EKTg5f
Disal Distribuidora
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