Psicanalista revela que ligações kármicas podem ser as responsáveis por esta relação de amor incondicional ou excesso de brigas, nas famílias.
Segundo o espiritismo, essa ligação entre mãe e filho pode ser trazida de outras vidas. Estas relações cármicas vão evoluindo vida após vida, trazendo questões e laços já vividos, fazendo com que ambos conquistem o crescimento espiritual. “No mundo espiritual, a provação da maternidade é uma grande chance de o espírito conseguir provar o seu amor ao próximo e por isso, há uma ligação entre a mãe e o feto antes mesmo da concepção. Muitas das vezes reúnem- se as almas de mãe e filho para programarem juntos um novo desafio na terra”, explica a psicanalista, Kélida Marques.
Segundo a psicanalista, a relação que será traçada vai depender do que foi programado para se trabalhar aqui na terra. E por isso, existem relações mais ou menos harmoniosas. Espíritos que reencarnam para resolver pendências, relações difíceis e pretendem continuar perpetuando essa situação, farão com que a relação de mãe e filho seja bem conturbada, trazendo muitos conflitos na vida atual.
“Todos nós somos seres com
livre-arbítrio, ou seja, escolhemos passar por várias coisas aqui na terra.
Ainda de acordo com o espiritismo, acreditamos que antes mesmo de reencarnarmos
já escolhemos como iremos vir e quais serão os nossos desafios. Por isso, a
chance de nossos pais serem do nosso ciclo de convivência de vidas passadas é
bem grande”, resume.
A psicanalista revela que a escolha depende do grau do grau de karma do espírito, dos conflitos e desafios das vidas passadas. Lembrando sempre que essa relação é uma grande troca, tanto os filhos aprendem com os pais, como os pais aprendem com seus filhos. Esses laços, que nem sempre são carregados positivamente ou negativamente, são necessários para o aprendizado dos dois espíritos, encerrar ciclos de outras vidas e assim ter um crescimento espiritual.
Para Kélida, viemos para
essa vida para aprender lições, resolver conflitos, ter a chance de entender o
próximo, de retomar ou concluir algo de outras vidas. “A chance dessa ligação
entre mãe e filho ser feita em outras vidas é bem grande, por isso entendemos
que é um laço muito especial e genuíno. E claro, sempre bom lembrar que se as
questões que vieram para serem resolvidos nessa vida, não forem concluídas,
podem se estender para outras”, conclui a psicanalista.
Kélida Marques - psicanalista, formada em psicologia, é também hipnóloga e
terapeuta holística reikiana. Atua visando capacitar as mulheres em sua máxima
tríade: mente, corpo e espírito.
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