Ninguém imaginou que a pandemia iria tão longe. Em
março do ano passado, o comércio varejista, as indústrias, as empresas de
serviços e as entidades patronais de representação setorial estavam em pânico
ao pensar que poderíamos ter restrições e confinamento além de 60 dias, o que
representaria queda expressiva no faturamento. Mais de um ano se passou e temos
um cenário mundial completamente modificado.
O momento trouxe novos comportamentos de consumo e
a necessidade de adaptação e adequação das operações das indústrias, do varejo
e serviços. Como consequência, muitas tendências surgiram. A inovação, a
tecnologia, o pensamento sistêmico, a valorização das relações pessoais e
comerciais e a ajuda mútua criaram uma nova realidade, a partir de novas rotas
pessoais e comerciais. Neste momento de tantas incertezas e indefinições,
alternativas são estudadas para manter a operação do mercado nesses atuais e
oportunos tempos. Como em época de guerra, em que a crise impulsiona a
criatividade e a adaptação dos povos às descobertas e inovações, levando a
economia a grandes saltos, estamos novamente nos deparando com oportunidades.
Para percebê-las, é preciso levantar a cabeça e enxergar o novo modus
operandi, que deixou de ser tendência e se tornou realidade. E o
momento é agora, não há tempo para protelar.
Imposto pela pandemia, o modelo de trabalho em home office
é um caminho sem volta. Estamos nos adaptando às reuniões online,
que podem ser realizadas de qualquer lugar. O mundo está aprendendo a realizar
seu trabalho por meio de eventos digitais com soluções e respostas mais rápidas
do que o trabalho presencial nos permite obter. Houve perda da socialização?
Certamente, mas a hora é de adaptação e descobertas. Foi possível observar que
os recursos tecnológicos permitiram a ampliação do conhecimento e a aproximação
entre culturas e pessoas, extrapolando as divisas territoriais.
Das grandes corporações aos médios e pequenos
negócios, todos precisam ter agilidade. Não podemos fazer a gestão desta
transição com as mesmas referências conceituais que tínhamos antes de entrar
neste “desfiladeiro”. É preciso “abrir a caixa” e compreender como a
sobrevivência passará por novas concepções e estratégias. Segundo o The
Economist, em artigo publicado em 16 de novembro de 2020 sobre as tendências
para 2021, mesmo com toda limitação provocada pela pandemia “empresas que não
investem ao menos 10% em novas tecnologias irão desaparecer”. A tradicional
organização terminou em 2020. O mundo enxerga 2021 como um novo começo. Um
renascimento. É preciso ampliar a visão, afinal, o mundo continuará girando.
Novas formas de operacionalizar os resultados da empresa deixam de ser
tendências e passam a ser aplicadas. Organizações e entidades não podem deixar
de falar com seus diversos interlocutores e com o mercado. Definitivamente,
ficou claro que é preciso trazer soluções para as diversas necessidades de seus
clientes.
Giovani
Mendonça - Diretor da Cria-Me (empresa de soluções em projetos
e eventos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário