A pandemia do novo coronavírus está demandando novos lockdowns em diversos estados brasileiros. Além de higienizar as mãos e evitar o contato com o rosto, o uso de máscaras também é obrigatório em locais públicos. Vale lembrar que as máscaras são descartáveis e devem ser desprezadas após o uso. Mas é preciso estar atento para saber como e onde descartá-las.
Como se trata de
material infectado, as máscaras usadas não podem e nem devem ser dispensadas no
lixo comum. Descartá-las em local adequado é fundamental para evitar o risco de
contaminação. "As máscaras cirúrgicas usadas pela população como forma
de proteção, são classificadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos como
material infectante do Grupo A. Isto é, contém microrganismos capazes de
originar algum tipo de contaminação por bactérias, vírus entre outros tipos de
agentes infectantes. E portanto, precisam ser descartadas seguindo normas
técnicas sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos
ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o
confinamento destes", explica Rafael Zarvos, fundador da Oceano Gestão
de Resíduos, empresa responsável pelo descarte responsável do lixo doméstico.
O especialista alerta que, ao descartar
as máscaras no lixo comum, o cidadão, ao contrário de fazer a sua parte, acaba
infectando o meio ambiente. "A consequência do descarte inadequado é que
este resíduo infectado acabará sendo levado para um aterro inapropriado para
receber este tipo de material", acrescenta. Nestes casos, o indicado é
enviar as máscaras às empresas que fazem coleta e gestão de resíduos domiciliar
para garantir que o material terá o destino correto.
Oceano Resíduos
Rafael Zarvos - empresário carioca e defensor do meio ambiente, fundou
em junho de 2019 a Oceano Gestão de Resíduos como uma forma de ajudar a
população no descarte de lixo poluente de maneira correta e contribuir com a
diminuição de agentes poluentes nos mares e rios. A empresa faz a gestão de
resíduos e coleta inteligente, responsável pela correta destinação do lixo
produzido no dia a dia. O foco é principalmente nos chamados micropoluentes,
substâncias de uso comum em nosso dia a dia que constituem uma ameaça emergente
à qualidade de águas, rios, lagos, reservatórios, mares e oceanos, uma vez que
inexiste tecnologia para remoção destas substâncias provenientes de esgotos
sanitários e hospitais, com coleta domiciliar e planos adequados para cada
necessidade.
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