A substância melhora a dor sem efeitos colaterais e torna-se destaque no tratamento durante o Fevereiro Roxo
A campanha Fevereiro Roxo visa a conscientização da
importância do diagnóstico precoce e tratamento da fibromialgia, conhecida como
uma patologia de dor generalizada e incurável. E mais um aliado ao tratamento
da doença ganha protagonismo: o uso da cannabis medicinal para tratamento das
dores intensas de quem tem fibromialgia.
Um artigo publicado na Biblioteca Nacional de
Medicina dos Estados Unidos mostrou que a cannabis medicinal é uma opção eficaz
de tratamento para a doença. O estudo utilizou a substância para verificar a
melhora na intensidade da dor de 367 pacientes, e 81,1% relataram melhora
significativa em sua condição, o que comprova o efeito analgésico da planta.
O tratamento convencional para a doença inclui
anticonvulsivantes, anticonvulsivantes, analgésicos, relaxantes musculares,
anti-inflamatórios, opioides e medicamentos para melhorar a qualidade do sono.
“Os dados indicam que a cannabis medicinal pode ser uma opção terapêutica
promissora para esses pacientes, especialmente àqueles que não alcançam
resultados satisfatórios nas terapias farmacológicas padrão”, afirma Maria
Teresa Jacob, médica que trabalha com a medicina canabinóide.
Segundo também o estudo, embora existam várias
opções farmacológicas recomendadas para a fibromialgia, as eficácias são
relativamente limitadas. Os resultados do tratamento com o uso da cannabis
apontaram alto índice de melhora com baixas taxas de abandono da medicação.
“Os pacientes em nosso e em outros estudos
frequentemente relatam que a cannabis medicinal é mais tolerável e com menos
eventos adversos em comparação com outras terapias. Semelhante a estudos
anteriores, descobrimos que o uso de cannabis medicinal é seguro entre
pacientes com fibromialgia. No acompanhamento de seis meses, houve uma taxa
baixa de eventos adversos menores, e apenas 28 pacientes (7,6%) pararam de usar
cannabis medicinal.”, cita o artigo.
A pesquisa reforça que a cannabis é uma alternativa
eficiente de tratamento para a fibromialgia. “Entretanto, antes do médico
prescrevê-la, é necessário avaliar todo o histórico do paciente e definir
questões como a dose e as substâncias presentes no remédio à base da planta
para o paciente em questão”, completa a médica Maria Teresa Jacob.
Dra.
Maria Teresa Jacob - Formada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí em
1982, com residência médica em Anestesiologia no Instituto Penido Burnier e
Centro Médico de Campinas. Possui Título de Especialista em Anestesiologia,
Título de Especialista em Acupuntura e Título de Especialista em Dor.
Especialização em Dor, na Clinique de la Toussaint em Strassbourgo, França em
1992, Cannabis Medicinal e Saúde, na Universidade do Colorado, Cannabis
Medicinal, em curso coordenado pela Dra. Raquel Peyraube, médica uruguaia
referência mundial na área. Membro da Sociedade Internacional para Estudo da
Dor (IASP), da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), da Sociedade
Internacional de Dor Musculoesquelética (IMS), da Sociedade Européia de Dor
(EFIC), da Society of Cannabis Clinicians (SCC) e da International Association
for Canabinoid Medicines (IACM). Atua no tratamento de Dor Crônica desde 1992 e
há alguns anos em Medicina Canabinóide em diversas patologias em sua clínica
privada localizada em Campinas.
Bem -
Medicina Canábica e Bem Estar
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