Quantos produtos de limpeza você utiliza em sua casa por ano? E o que isso representa em quantidade de embalagem plástica utilizada? Na pandemia, nós tivemos que nos adaptar a uma realidade complexa e singular. Os hábitos de limpeza e higiene tornaram-se prioridade nas casas brasileiras, com o objetivo de cuidar da saúde dos familiares e dos que estão ao nosso redor.
Segundo estudos,
esse é um hábito que realmente veio para ficar. Isso, de uma forma positiva,
significa mais segurança para os consumidores, mas o que isso representa em
quantidade de plástico utilizado e qual a importância de escolher marcas e
empresas que atuem diretamente no descarte correto dessas embalagens? Como
funciona esse ciclo? Como os produtos que os brasileiros consomem colaboram com
a saúde do planeta e como os consumidores podem se tornar verdadeiros agentes
da transformação de dentro de suas casas?
De acordo com uma
pesquisa da Abrelpe sobre o "Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil",
em 2018, foram geradas no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos no
país. Desse montante, 92% (72,7 milhões) foi coletado. Esse número evidencia
que 6,3 milhões de toneladas de resíduos não foram recolhidas junto aos locais
de geração. Ou seja, 29,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos acabaram
indo para lixões ou aterros controlados, que não contam com um conjunto de sistemas
e medidas necessários para proteger a saúde das pessoas e o meio ambiente
contra danos e degradações. Em média, cada brasileiro gerou pouco mais de 1
quilo de resíduo por dia.
Qual é o ciclo das embalagens atualmente no Brasil?
O Brasil está entre
os países que mais produzem resíduos e menos adotam políticas de reciclagem no
mundo. Anualmente são produzidas mais de 78,3 milhões de toneladas de resíduos
sólidos, dos quais mais de 10 milhões de toneladas são de plástico, incluindo -
é claro - as embalagens que utilizamos dentro das nossas casas. (Fonte: CEMPRE
- Compromisso Empresarial Para a Reciclagem).
Desse montante,
apenas 13% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados, isso equivale a dizer,
por exemplo, que apenas 1 em cada 10 embalagens volta para a reciclagem, sendo
que o potencial para reciclagem é de 50%. O restante das embalagens sofre um
descarte incorreto, agredindo e poluindo o meio ambiente. São números
alarmantes. (Fonte: CEMPRE - Compromisso Empresarial Para a Reciclagem).
Estima-se que até
2015, mais de 6,3 bilhões de toneladas de resíduos plásticos foram gerados em
todo o mundo e mais de 80% destes materiais foram incinerados, acabaram em
aterros ou meio ambiente (fonte: Material Global "Our Ocean
Conference").
Segundo um documento
divulgado pelo fórum de Davos em parceria com a fundação da navegadora Ellen
MacArthur e a consultoria McKinsey, a proporção de toneladas de plástico
jogadas no oceano por toneladas de peixes era de uma para cinco em 2014, mas
será de uma para três em 2025 e vai ultrapassar uma para uma em 2050. Ou seja,
o estudo mostra que os oceanos terão mais plástico do que peixes em 2050.
Diante dessa realidade alarmante, onde entra o consumo consciente?
Os números são
alarmantes, mas os consumidores podem colaborar para mudar essa realidade, sem
sair de suas casas. Preferir produtos que tenham embalagens mais sustentáveis,
além de reciclar e descartar corretamente os resíduos são ações práticas que
têm efeito direto no cuidado com o meio ambiente. Essa é uma forma de consumir
de forma consciente.
Por outro lado, as
empresas precisam revisitar seus portfólios de produtos para oferecer ao
consumidor produtos sustentáveis e ao mesmo tempo mais acessíveis. Com os
rápidos avanços da ciência e da tecnologia, já é possível oferecer produtos que
sejam bons para os consumidores e muito melhores para o meio ambiente.
Uma em cada três
pessoas em todo o mundo usa as marcas da Unilever diariamente, por exemplo.
Reconhecemos nosso impacto na cadeia, afinal a Unilever produz, mundialmente,
40 bilhões de embalagens por ano. Com esse alcance vem a responsabilidade - e a
oportunidade. Queremos usar nossa escala e influência para criar mudanças
positivas muito além das portas da Unilever. Por isso, temos alguns
compromissos como: reduzir em um terço o peso das embalagens até 2020 e
aumentar em ao menos 25% a utilização de plástico reciclado nelas até 2025.
Além disso, também tem como objetivo ter 100% das embalagens de plástico
recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025.
Em continuidade a
essas metas, a Unilever anunciou nos últimos meses um investimento de 1 bilhão
de euros em pesquisas e desenvolvimento, em um Programa chamado Futuro Limpo,
que quer transformar a pegada ambiental de suas marcas globais de limpeza e lavanderia
como OMO, Brilhante, Cif, Sétima Geração, entre outras.
Ainda há muito para
ser percorrido, as empresas e a sociedade ainda estão no início de uma longa
trajetória para reverter danos causados na natureza por milhares de anos. Mas
sempre existem novas chances para fazer diferente. Fazer melhor. Certamente o
consumo consciente é um grande passo para isso: as empresas abraçando causas
ambientais e os consumidores potencializando essas iniciativas dentro de suas
casas. Juntos, podemos fazer grandes mudanças.
Unilever
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