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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Brasil é o país em que mais profissionais consideram que existe uma lacuna de habilidades no mercado de trabalho

 Novo relatório da Udemy mostra o que os trabalhadores brasileiros acham da sua própria qualificação e da dos seus pares

 

Ainda que o Brasil tenha, atualmente, uma taxa de desemprego de 13,8%, que cresceu com a pandemia, muitas empresas que atuam no país continuam tendo dificuldades para preencher os seus postos de trabalho disponíveis – principalmente em áreas como TI. Por trás dessa conta que não fecha, está a falta de qualificação, sobretudo em temas específicos.

Essa questão é tema de um novo estudo da plataforma de aprendizado e ensino online Udemy, o Relatório Global Lacuna de Habilidades 2019/2020. De acordo com 94% dos trabalhadores brasileiros em tempo integral entrevistados, existe uma lacuna de habilidades no país – ou seja, uma falta de capacitação dos profissionais. O número no Brasil é o maior entre os países pesquisados (Brasil, México, Índia, Espanha e França). Na Espanha, por exemplo, o número é de 77%. No México, é de 72%. A média global é de 83%.

A geração que mais sente essa lacuna no Brasil é a X (que inclui profissionais de 36 a 52 anos) – 96% dos entrevistados dizem acreditar que exista, sim, uma falta de qualificação no país. Em seguida, vêm os millennials (profissionais dos 21 aos 35 anos), com 94%, e os baby boomers (profissionais dos 53 aos 71 anos), com 92%. Não há diferenças significativas em como as mulheres e os homens brasileiros percebem essa questão.

Quando perguntados se a lacuna de habilidades os afeta diretamente, 75% dos trabalhadores brasileiros disseram que sim. O número é quase 3 pontos percentuais mais alto que o encontrado pelo mesmo relatório no ano passado – o que pode querer dizer que os profissionais estão mais conscientes de que a qualificação precisa melhorar no país.

Como, então, preencher essa lacuna? Quais são as habilidades que os profissionais brasileiros precisam aprender? O estudo da Udemy também perguntou aos trabalhadores quais são as competências que são mais valorizadas pelos empregadores atualmente. 55% deles responderam que são as técnicas/digitais (programação, análise de dados, web design e marketing/SEO, por exemplo). Em segundo lugar, ficaram as de liderança e gestão (como criação de equipes, resolução de conflitos e liderança de times), com 53%.

E como adquirir essas habilidades? De acordo com 67% dos profissionais entrevistados, o ensino universitário não oferece toda a qualificação necessária para que eles sejam eficazes nos seus trabalhos. Para aprender essas competências, eles estão estudando de outras formas.

Quando perguntados sobre qual é a sua principal fonte para aprender novas habilidades, 47% dos trabalhadores brasileiros responderam que eram cursos e vídeos online – como são os da Udemy. Em segundo lugar, com 31%, ficaram os treinamentos patrocinados pelas empresas em que eles trabalham. E em terceiro, com 10%, ficaram os livros e eBooks.

A percepção dos trabalhadores brasileiros sobre os seus colegas que fazem aulas online para aprenderem novas competências é boa. 58% dos entrevistados disseram acreditar que os profissionais que fazem esse tipo de aula são mais qualificados que os outros. Além de ser algo bem visto pelos pares, estudar online pode atrair positivamente a atenção dos empregadores.


Outros dados interessantes do Relatório Global Lacuna de Habilidades 2019/2020:

  • 91% dos profissionais brasileiros disseram já terem precisado adquirir novas habilidades para fazerem os seus trabalhos da melhor forma possível;
  • 63% dos profissionais brasileiros disseram que deixariam os seus empregos se os empregadores não fornecessem os treinamentos necessários para ajudá-los a progredirem na carreira;
  • Para 53% dos entrevistados, é muito importante que os seus chefes e empregadores incentivem uma cultura de aprendizado constante na empresa em que trabalham.

 

Sobre o Relatório Global Lacuna de Habilidades 2019/2020:

 

Pesquisa própria feita com mais de 5.000 trabalhadores em tempo integral com mais de 18 anos no Brasil, no México, na Índia, na Espanha e na França. As informações foram coletadas pela empresa sueca CINT, que tem mais de 50 milhões de consumidores registrados em cerca de 100 países, em janeiro de 2020.

 

 



Udemy

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Twitter: @Udemy_Brasil

 

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