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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Ressecamento vaginal causado pelo tratamento do câncer tem solução

 Falta de hidratação leva ao surgimento de úlceras e fissuras que causam dor durante a relação sexual


No Brasil, o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), somente em 2020, já são 66.280 novos casos diagnosticados, seguidos de 20.470 de câncer no cólon e reto, e 16.710 no colo do útero. A luta contra essa doença é um processo muito difícil e doloroso. E, como se não bastasse, durante e após o processo, a mulher pode sofrer com os diversos efeitos colaterais do tratamento, que inclui o ressecamento vaginal.

A maioria dos casos é recorrente, pois todos os tipos de tratamento da doença que causam alterações na função ovariana, como a anexectomia, radioterapia e quimioterapia, resultam em um quadro chamado atrofia vaginal. A complicação pode impactar diretamente no desejo e vida sexual da mulher.

A ginecologista e assessora médica da FQM, Dra. Ana Carolina Gabina Lazari, explica que quando o epitélio vulvovaginal (tecido que reveste a vulva e a vagina) encontra-se mais fino e não existe lubrificação, é bastante possível o surgimento de úlceras e fissuras locais, que causam dor durante a relação sexual. Assim, o vaginismo – espasmos dolorosos da musculatura vaginal – pode ocorrer, pelo estado de ansiedade pela expectativa de dor durante o ato.

“Essa combinação de fatores leva a transtornos de desejo sexual hipoativo. Podemos acrescentar a esses termos as mudanças no corpo da mulher referentes ao climatério e/ou as alterações decorrentes de procedimentos cirúrgicos, como mastectomia, a fibrose e o encurtamento da vagina por lesões radio-induzidas”, afirma a especialista.

Na busca por soluções, mulheres em tratamentos oncológicos acabam recorrendo aos lubrificantes íntimos que, apesar de trazer uma solução momentânea durante o ato sexual, não proporciona um resultado duradouro. O hidratante vaginal, por sua vez, é um tratamento que restaura, de forma natural, a umidade local. “Os hidratantes vaginais são livres de hormônio, podem ser usados independente do ato sexual e promovem uma ação de longa duração”, esclarece a Dra. Lazari.

Hidrafemme é o gel hidratante vaginal da FQM, grupo farmacêutico que atua no Brasil desde 1932. O produto é composto por três polímeros que aumentam a adesividade da mucosa e maximizam a hidratação vaginal. Já o lactato de sódio, presente em sua fórmula, reduz o pH vaginal e promove o equilíbrio da microbiota da região íntima. Dessa forma, previne a infecção vaginal e urinária.

Hidrafemme deve ser usado continuamente ou quando houver necessidade, com aplicação duas vezes na semana, ou de acordo com a indicação do ginecologista. O produto pode ser encontrado nas principais farmácias brasileiras. Saiba mais sobre o produto em www.hidrafemme.com.br e no Instagram e Facebook.

 


FQM


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