Para a especialista em
educação, Ana Regina Caminha Braga, a infância é um bom momento
para os pais ou responsáveis discutirem o assunto.
As discussões
acerca da inclusão das pessoas atípicas sempre devem estar em pauta em nossa
sociedade, visto que é normal indivíduos que possuem algum tipo de deficiência
física ou intelectual. Um dos momentos mais propícios para que este assunto
seja iniciado é na infância. A psicopedagoga e especialista em educação
especial, Ana Regina Caminha Braga, explica que não há uma idade
fixa para a conscientização sobre as pessoas atípicas, mas que este processo
deve começar dentro da família, com os pais ou responsáveis.
Dentro de casa,
estes responsáveis devem ter um olhar construído de maneira inclusiva, o qual
compreende que a diferença agrega valor na sociedade e na educação pessoal e
social do filho, e que a inclusão é uma realidade no mundo em que
vivemos. O diálogo é uma das ferramentas mais importantes neste processo,
pois dentro do lar, são os pais que promovem este diálogo, sejam com vídeos
interativos, livros sobre o tema, ou até com trabalhos realizados dentro das
comunidades, demonstrando a eles uma atitude inclusiva da família, tornando-se
algo natural e espontâneo.
Isto também,
segundo a especialista, serve nas práticas do ambiente escolar, quando, estas
crianças conscientizadas e informadas na base familiar, se deparam dentro das
escolas com algum colega que seja atípico, certamente ele agirá de forma
solícita, conversando e se aproximando do colega atípico, mantendo
relacionamento de amizade saudável, sem excluir ou olhar com piedade, por haver
algum tipo de deficiência no amigo, o respeitando em suas habilidades e limitações.
Ana Regina Caminha
Braga finaliza salientando que as discussões sobre inclusão devem ser cada vez
mais abertas no espaço público e que se deve compreender, aceitar e respeitar
as pessoas atípicas como são, pois existe espaço para todos os indivíduos
viverem em harmonia, independentemente de sua condição física ou intelectual.
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