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A escolha da
faculdade deve ser feita de forma sensata e sem imposições, de modo a não gerar
frustrações.
Chegamos ao segundo semestre do ano e para alguns,
este também será o último semestre de aulas, onde muitos jovens deixarão o
ensino médio para trás e começarão a trilhar um caminho diferente, projetando o
futuro e definindo a sua profissão. Habitualmente os pais costumam auxiliar
nesse momento, entretanto vale a pena ressaltar que auxiliar, não é determinar
qual caminho este jovem deverá seguir.
Muitas vezes e por diversas questões, os
recém-formados demoram a escolher qual faculdade ingressar, e isso pode acabar
aborrecendo um pouco os pais. Nesse momento, é importante respeitar essa
escolha pessoal e ao invés de impor uma profissão que causará traumas futuros,
orientá-lo sobre as inúmeras possibilidades. “Ainda durante o ensino médio, os
pais devem conversar sobre o mercado de trabalho e os ofícios que cada segmento
exige, além de incentivar os jovens a fazer testes vocacionais e de aptidão.
Essa segurança é extremamente importante nesta fase. E mais importante do que
isso, é entender os desejos e comportamentos do jovem, de modo que ele não se
sinta pressionado nem escolha uma profissão por impulso” – explica Emerson
Viana, psicólogo comportamental e diretor clínica da Viva Psicologia.
Infelizmente, muitos pais ainda projetam os seus
sonhos, nos filhos, determinando um futuro específico para seus descendentes,
seja ele relacionado ao um curso que gostaria de ter feito e não conseguiu, ou
para dar continuidade a uma estrutura já construída. Diante disso, é importante
ressaltar que essa pressão pode resultar em uma escolha ruim e prejudicar a
evolução profissional desse jovem. “A escolha forçada pode causar frustrações e
angústias, contribuindo para o desenvolvimento de doenças psicológicas, que
impeçam o jovem de ser feliz e realizado ao longo da sua carreira” – resume
Emerson Viana.
“O que acabo vendo em meu consultório é que após a
conclusão da graduação, os filhos acabam seguindo outro caminho profissional, o
que revela que ele simplesmente se manteve em determinado curso pela imposição
dos seus pais. E isso pode causar danos desnecessários, sejam eles
psicológicos, financeiros e até temporal. Por isso, sempre reforço a
importância do diálogo, onde pais e filhos possam apresentar os seus sonhos,
medos e insegurança e encontrar no outro, apoio” - finaliza.
Emerson
Viana - (CRP 06/148754) é psicólogo formado pela
Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importante
centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo
experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade.
Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia
também atua no atendimento de tema relevantes, como crises entre casais homo e
heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na
adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional
e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br
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