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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Elevação do índice de raios ultravioleta reforça alerta para quem vai se expor ao sol


Forte calor registrado no início deste ano desperta atenção para reforçar a importância das medidas de fotoproteção

 
  Conscientização dos perigos é forma de proteger e cuidar da população (Divulgação) 


Nessa época do ano, é preciso intensificar constantemente a população da conscientização dos cuidados necessários antes de se expor ao sol, seja na praia, na cidade ou no campo. Se o calor e sensação de abafamento causam mal estar, a incidência dos raios ultravioletas (RUV) são ainda mais graves, pelos males que causam à nossa pele. O descuido pode causar envelhecimento precoce, queimaduras solares e facilitar o desenvolvimento do câncer de pele. O alerta é da médica dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Secção-RS (SBD-RS), Taciana Dal'Forno Dini.

- Os raios ultravioletas (RUV) são divididos em RUVA, RUVB e RUVC. Os RUVC não atingem a superfície da Terra, pois são filtrados pela camada de ozônio. No entanto, tanto os RUVA, quanto RUVB são danosos à pele. Os raios RUVA são constantes durante o dia, penetram mais profundamente na pele e são responsáveis pelo bronzeado. Os RUVB, por sua vez, são mais intensos e responsáveis pelas queimaduras solares. O uso de filtros solares, roupas protetoras, bonés e chapéus, evitando ou redobrando os cuidados nos horários de radiação solar mais intensa, são medidas fundamentais para a adequada proteção - explica.

O Índice de RUV, que aumenta durante o verão, indica a intensidade da radiação solar num determinado instante. Quanto maior o índice UV, maior é o risco de lesões na pele devido a exposição em período de tempo curto. Este indicador não está associado ao que mais comumente a população enxerga, que é a claridade e a sensação térmica, mas sim, está ligado a outros fatores.

- Em alguns momentos pode até não estar tão quente, mas a incidência dos raios é intensa. Por isso, é preciso informar as pessoas, para não confundirem, pois a variação da intensidade do Índice de RUV depende da época do ano, altura do sol, das alterações na espessura da camada de ozônio, da nebulosidade e das partículas presentes na atmosfera do local - orienta a médica.

As queimaduras solares estão relacionadas ao surgimento de câncer de pele, o tipo de tumor maligno mais frequente no nosso país. Portanto, a consulta com dermatologista deve ser realizada anualmente, tanto para o exame de toda a pele, como para orientação dos cuidados relacionados à proteção solar, que devem ser avaliados individualmente para cada paciente.





Vítor Figueiró 



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