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quinta-feira, 8 de março de 2018

Quando começar a dar mesada ao seu filho?



Dar ou não mesada? A partir de que idade? Como estabelecer o valor? 


Ao contrário do que muita gente pensa, a mesada não é um incentivo ao consumismo; na verdade, é uma importante ferramenta para educar financeiramente crianças e jovens.

A data de adoção de cada tipo de mesada depende do interesse e do entendimento que a criança está demonstrando ter em relação ao uso do dinheiro.

Por volta dos sete ou oito anos é um bom momento, pois ela já possui vontades e sabe que para ter um produto ou serviço é necessário “trocá-lo” por dinheiro e possuem entendimento suficiente para começar a aprender a administrar esse recurso.

Esse assunto deve ser tratado de forma leve e lúdica, sem imposições ou ameaças, para não exigirmos mais das crianças do que elas estão assimilando. Cada criança e jovem tem um comportamento particular, portanto é importante lidar com seu filho da forma mais adequada.

O valor depende do que os pais observam ser o consumo rotineiro da criança, observando sempre se os seus hábitos são saudáveis e de que forma ela gasta o dinheiro que recebe.

O ideal é que metade do valor corresponda ao que criança gaste no mês e explicar que a outra metade vocês irão investir nos sonhos de curto prazo (que será realizado em até um mês), médio prazo (em até seis meses) e longo prazo (até um ano), que ela mesma vai definir.

Além de oferecer noções de responsabilidade, a mesada também pode – e deve – ser associada a questões como sustentabilidade, meio ambiente, consumo consciente e outros temas que auxiliam na boa formação do indivíduo, auxiliando, assim, na formação de uma sociedade mais consciente financeiramente no futuro.





Reinaldo Domingos - doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira.

Fonte:  O DEBATE 


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