No dia 18 de agosto de 1960, há quase 60 anos,
o primeiro contraceptivo oral era lançado nos Estados Unidos, causando uma
verdadeira revolução na sociedade. Entretanto, atualmente, vem se destacando a
discussão sobre os riscos e consequências deste tipo de medicamento, pois há
cada vez mais casos de complicações graves com o uso inadvertido do método,
como por exemplo, trombose, embolia pulmonar e AVC.
Em alguns casos, quando a decisão de evitar uma
gravidez é definitiva, o mais adequado é recorrer a um método contraceptivo permanente.
Porém, o que muitas mulheres não sabem é que está disponível no Brasil um
método inovador de contracepção definitiva que não contém hormônios: o Essure,
uma laqueadura realizada por meio da histeroscopia, sem necessidade de
internação, cortes ou anestesia. Aprovado pela Anvisa, o procedimento substitui
a laqueadura cirúrgica e começa a ser mais conhecido no Brasil por sua eficácia
e praticidade, pois não oferece os riscos de uma cirurgia convencional.
“É também especialmente indicado para mulheres
que apresentam efeitos adversos a outros métodos contraceptivos e que não
desejam mais ter filhos, além de ser uma excelente opção para as mulheres que
apresentam alguma doença que aumente o risco cirúrgico como hipertensão,
cardiopatia, diabetes, obesidade, entre outras”, explica a médica ginecologista
Dra. Daniella De Batista Depes, encarregada do Setor de Histeroscopia do
Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.
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