Embora
necessárias, as reformas econômicas postas em prática nas últimas décadas no
Brasil são em geral insuficientes para criar condições que permitam os mais
pobres melhorar seu nível de vida.
Além
das necessidades fundamentais, como alimentação, habitação e educação, são
necessárias mudanças que abordem oportunidades, segurança e lazer. Desta
maneira será possível estimular o crescimento econômico, fazendo com que os
segmentos trabalhem a favor da população. Só assim será possível fortalecer a
participação do cidadão comum em decisões que afetam suas vidas, reduzindo a
discriminação e reduzindo a vulnerabilidade às doenças, crises econômicas,
desemprego e violência.
Grande
parte dos problemas socioeconômicos foi causada pelas reformas fundamentais,
mas que foram mal aplicadas ou interrompidas, que, entretanto, fizeram parte de
um intenso processo de aprendizagem. Sem as reformas propostas e implantadas,
principalmente, na última década, tudo estaria muito pior. E não há uma receita
universal.
Os
problemas sociais persistem apesar de as condições de vida terem melhorado mais
no último século do que em todo o resto da história. Contudo, a distribuição
desses lucros continua sendo assustadoramente desigual. As perspectivas são
preocupantes, pois se prevê um aumento significativo da população mundial e,
mais de 90% devem nascer em países em desenvolvimento.
É
imprescindível que os países tenham avanços, reforçando estratégias econômicas,
sociais e políticas para a redução da pobreza de acordo com suas próprias
circunstâncias, para que realmente sejam realizadas as metas de melhoria na
situação econômica mundial.
Valéria Borges da Silveira -
escritora e poetisa. Formada em administração, é pós-graduada em direito,
orientação e supervisão escolar, gestão empresarial e gestão cultural. Além
disso, a profissional coordena diversos projetos sociais no Estado do Paraná.
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