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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Camila Cury explica como educar filhos seguros, autônomos e corajosos

De acordo com a psicóloga e fundadora da Escola da Inteligência, os pais precisam impor limites e dividir suas experiências pessoais com as crianças e adolescentes 

 

Não devemos ser emocionalmente frágeis, implorar por amor e sorrisos permanentes dos filhos, e nem dizer que eles são fracos ou mesmo destacar frases superprotetoras. Essa é a primordial dica da fundadora da Escola da Inteligência, a psicóloga Camila Cury. “A afetividade e o amor não são construídos somente nos ‘sim’, mas nos limites e na formação de um ser humano empático, respeitoso e inteligente”.

 

O principal papel dos pais na relação com seus filhos é educar, e isso segue por impor limites. Crianças e adolescentes, geralmente, não gostam de barreiras. Entretanto, elas são necessárias. É essencial, também, que a família mostre segurança sobre a maneira que educa os seus filhos e que os incentive a serem autônomos e corajosos para enfrentar os obstáculos do cotidiano. “Quando os pais sabem onde querem chegar, podem vir as interferências, as opiniões dos outros, as reclamações dos filhos, a birra, o choro, mas é necessário entender que há uma intencionalidade no processo de educação”, afirma Camila.

 

“Quando esse objetivo não está claro, você perde o fio da meada. Se seu filho chora, você é reativo, grita e perde a paciência. Então, a sugestão é diferenciar o momento de brincar, dar risada, contar histórias, da situação em que é preciso exercer o papel de ser educador. Pois, amanhã, os filhos vão se relacionar com outras pessoas, com o mercado de trabalho, vão votar, construir a própria história. Aí vale a reflexão: que tipo de ser humano estou formando?”, questiona a psicóloga e fundadora da Escola da Inteligência.

 

Outra dica da psicóloga é educar os filhos para que se sintam seguros a dizer “não” diante de situações como, por exemplo, quando forem pressionados a usar drogas, levarem um fora de paquera, entre outras. “E isso pode ser transmitido aos filhos em ações simples, como ‘Filho, eu também tive medo. Deixa eu te contar como foi?’. Ao dividir a sua história com eles, mas sem desmerecer o que sentem, a família acolhe o sentimento, mostrando outra perspectiva. Agindo assim, os pais formam filhos seguros para serem autores da própria história, tanto na vida pessoal quanto profissional”, explica Camila.

 


Escola da Inteligência


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