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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Saúde é o bem maior do ser humano

Quando falamos em gestão da saúde, os desafios são muitos e não param. Especialmente aqueles relacionados aos cuidados e atenção com os pacientes para que a assistência recebida seja realizada com qualidade e excelência. A governança clínica, ou governança assistencial, possui um papel fundamental para o sistema de saúde, já que quando executada de forma eficiente melhora a segurança assistencial, experiência do paciente e contribui diretamente na gestão de custos hospitalares. Porém, para gerar resultados positivos, esse modelo de gestão deve ser executado com base em alguns pilares.  

Embora muito discutido entre profissionais e comunidades médicas, algumas instituições ainda enfrentam dificuldades na implementação eficiente da Governança Clínica em um ambiente complexo e incerto, uma vez que a alta variabilidade na jornada dos pacientes implica na dificuldade da monitoração dos padrões de excelência e de qualidade da assistência. 

Para alcançar o objetivo da governança assistencial, hospitais e clínicas precisam motivar o comprometimento dos gestores e profissionais no seguimento correto das normas estabelecidas, analisando não só os resultados quantitativos de um atendimento, mas todos aqueles que impactam no desfecho de uma jornada. 

Ao longo dos nossos 43 anos temos evoluído cada vez mais e nos consolidando como uma das principais redes de saúde do país. E para sustentar esse crescimento precisamos nos adaptar a um novo momento e ressignificar os princípios que guiam nossos comportamentos. Crescendo de forma sustentável, com soluções inovadoras, mantendo e gerando conhecimento e cuidando das pessoas em todas as fases da vida.

Acreditamos, acima de tudo, no atendimento humanizado. Acolhemos as diferenças e promovemos a inclusão. É assim que nos comportamos no dia a dia e que conquistamos um padrão internacional com qualidade equiparada aos melhores centros de saúde do mundo disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer. 

Cuidamos dos nossos pacientes com gentileza, paixão e agilidade de forma preventiva e proativa gerenciando os riscos.

A excelência no atendimento na saúde é sem dúvida uma das melhores maneiras dos hospitais para atrair e manter seus pacientes e ainda continuar sobrevivendo e crescendo no mercado.

Temos um compromisso com a qualidade de vida.

Cuidar da saúde é cuidar da vida das pessoas.


Dr. Henrique Moraes Salvador Silva - Médico e Presidente da Rede Mater Dei de Saúde

 

Hipoparatireoidismo

Primeiro de Junho é o Dia da Conscientização do Hipoparatireoidismo, doença que acomete de 20 a 30 pessoas em cada 100 mil. Uma das causas da doença é a lesão cirúrgica das paratireoides durante a retirada da glândula tireoide. Por isso, acaba sendo mais comum em mulheres, já que são elas que passam por mais cirurgias de retirada da tireoide em comparação com os homens.

As glândulas paratireoides são responsáveis pela regulação do metabolismo do cálcio e fósforo no organismo. A redução na produção de hormônios gera desequilíbrio e causa problemas nos músculos, coração e no sistema nervoso.

Os sintomas do hipoparatireoidismo costumam surgir logo após a cirurgia, mas em alguns casos podem levar meses ou até anos para aparecer. Os sinais mais frequentes estão: formigamentos na região da boca, mãos ou pés, cãibras, que podem chegar a convulsões, e contrações musculares involuntárias e frequentes. 

O tratamento do hipoparatireoidismo é feito com sais de cálcio, vitamina D e, em alguns casos, fármacos diuréticos e quelantes de fósforo.

O hipoparatireoidismo é ainda muito desconhecido e, por isso, a data é importante para disseminar informação sobre a doença. 

O médico endocrinologista é quem cuida da pessoa com hipoparatireoidismo e ter acompanhamento especializado para monitorar o tratamento e as complicações crônicas da doença é essencial.

A médica Dra. Marise Lazaretti Castro, endocrinologista diretora da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia Clínica (doenças autoimunes, autoinflamatórias e imunodeficiências) e Endocrinologia, pode comentar sobre esta pauta.


Clínica Croce
www.clinicacroce.com.br
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No dia mundial sem tabaco, pneumologista lembra sobre os benefícios de parar de fumar

Para conscientizar a sociedade sobre os males causados pelo tabagismo e sobre a exposição ao fumo passivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou em 1987, o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio. De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do Hospital Santa Casa de Mauá, o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência da nicotina e está associado ao câncer de pulmão, o qual leva a óbito milhões de pessoas no mundo. 

Os benefícios de parar de fumar são muitos: previne o câncer de pulmão, as doenças cardiovasculares, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a pneumonia, a úlcera do aparelho digestivo, a osteoporose, a catarata, a impotência sexual no homem, a infertilidade na mulher e a menopausa precoce, complicações na gravidez, envelhecimento da pele, redução do paladar e o olfato. 

A fumaça do tabaco contém milhares de substâncias tóxicas cancerígenas e, ao parar com o tabagismo, a pessoa ganha mais qualidade de vida e bem-estar, a estabilização da frequência cardíaca, a redução da pressão arterial e do nível de monóxido de carbono no sangue, a melhora da circulação sanguínea e da função pulmonar, além da diminuição da tosse e aumento do fôlego. 

O tabaco prejudica o fumante e as pessoas próximas, pois o passivo pode sofrer com doenças imediatas ou a longo prazo, já que as chances de doença cardíaca aumentam em 25%. Há ainda a redução da capacidade funcional respiratória, infecções respiratórias em crianças e nas grávidas prejudica o crescimento do feto e aumenta o risco de complicações, parto prematuro e baixo peso ao nascer.  

Segundo o especialista, o tabagismo aumenta o risco de complicações de diversas enfermidades. “O tabaco causa inflamações e compromete a defesa do organismo aumentando o risco de infecções por vírus, bactérias e fungos”, explica o pneumologista Valter Eduardo Kusnir. 



Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300
https://santacasamaua.org.br/


O silêncio faz bem para a audição, corpo e mente

Pexels
 

Médico alerta sobre exposição frequente e excessiva a barulhos nas grandes cidades. Segundo especialista, a poluição sonora juntamente com alguns hábitos ruins, como o uso prolongado de fones de ouvido, podem sim levar uma pessoa à surdez permanente

 

Há nos grandes centros urbanos um tipo de poluição que não vemos, não sentimos o cheiro, mas ouvimos e que pode trazer sérios problemas a nossa saúde. Uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que 10% da população do mundo está exposta constantemente a níveis de pressão sonora que podem provocar perda de audição, sendo que 30% desses casos estão associados aos ruídos das cidades. Para combater o problema e chamar a atenção das pessoas para o cuidado com a saúde auditiva, a OMS instituiu o dia 7 de maio como a data internacional para o combate à poluição sonora, chamada de Dia do Silêncio. 

De acordo com o otorrinolaringologista Guilherme Horbilon de Castro (CRM-GO 19274 / RQE 13130), especialista que atende no Órion Complex, em Goiânia, a poluição sonora não é prejudicial apenas aos ouvidos. “O tolerável é uma exposição a um limite de 85 a 90 decibéis, acima disso já se tem prejuízos à audição, problemas que se não tratados podem sim levar à surdez”, informa o  médico.

“A exposição frequente a ruídos em um volume considerável aumenta o estresse, o que gera irritabilidade, afeta a saúde mental e cardiovascular”, explica o especialista, que ainda acrescenta que dentre os sintomas mais comuns causados pela exposição, por longos períodos do dia, a sons muito altos está a perda do poder de concentração. 

Segundo o otorrino Guilherme Horbilon,  o excesso de barulho de forma aguda, como uma exposição próxima ao nível de uma explosão de fogos de artifício, por exemplo,  ou tiro de arma de fogo, pode atingir nossos ouvidos ao ponto de gerar uma perfuração timpânica, o que por sua vez pode acarretar em dor no ouvido, zumbido e perda da audição abrupta, que pode ser temporária ou permanente. 


Abaixe seu som

No dia a dia agitado e barulhento das grandes cidades parece ser impossível fugir dessa poluição sonora que nos rodeia. Mas Guilherme Horbilon dá algumas dicas importantes e que fazem toda a diferença. “Evite ambientes muito ruidosos, principalmente quando não se consegue ouvir a própria voz e das pessoas próximas; quem trabalha num ambiente de barulho constante superior a 85 decibéis deve usar protetor auricular, adequado e orientado pelo médico do trabalho da empresa; fuja dos aparelhos de som e TVs num volume muito alto”, indica o otorrino. 

Um vício típico dos tempos modernos, o uso prolongado de fones de ouvido é outro hábito que precisa ser evitado, segundo esclarece o especialista. “O fone de ouvido o dia inteiro, por semanas a fio, pode sim levar a uma perda auditiva. Um indivíduo exposto a um som com intensidade de 92 decibéis por mais de 30 minutos diários, por exemplo, terá risco alto de dano permanente no sistema auditivo”, alerta.

“O uso de fone de ouvido, seja no trabalho ou de forma recreativa, o recomendável ouvi-lo até no máximo 60% do volume máximo. É muito importante ter um período de descanso sem o fone de ouvido a cada 2 horas”, orienta o especialista. Outra orientação é quanto ao modelo de fone, os que têm a concha externa, isolam o som externo e favorecem a escuta em menores volumes. Sendo melhores nesse aspecto que os modelos intra-auriculares.

Além dos cuidados diretos com os ouvidos, o médico destaca ainda outros problemas de saúde, que se não forem tratados podem também afetar a acuidade auditiva. “Estudos revelam que os pequenos vasos sanguíneos que irrigam a cóclea (órgão do sistema auditivo) sofrem danos a partir da hipertensão arterial, do diabetes e do tabagismo” . 


O  poder do silêncio 

Questionado sobre os benefícios do silêncio, o médico diz que o silêncio é necessário para proporcionar momentos de descanso para os ouvidos e a mente. Ele explica que a ausência de barulho é uma das melhores maneiras de evitar a fadiga auditiva. Uma exposição a um barulho muito alto por um hora ou mais gera a sensação de ouvido tampado, zumbidos e dor de cabeça. “Isso pode ser percebido, por exemplo, após o indivíduo sair de um show em que ele estava muito próximo da caixa de som”, explica o médico.

Guilherme Horbilon relata ainda que a vida em grandes cidades expõe os cidadãos a estímulos sonoros de diversas intensidades a todo momento. Por isso a redução do estímulo sonoro em um ambiente silencioso pode facilitar a conexão com a própria consciência, além de reduzir a carga de estresse proveniente dos estímulos externos. “A meditação em silêncio, para algumas pessoas, pode ser um artifício de auto-ajuda e saúde mental muito eficiente”, diz.

 

Identificação correta do paciente: por que esse passo é tão importante para um atendimento seguro?

 Quando o assunto é redução de riscos durante a assistência, as seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Joint Commission International (JCI), em 2006, são referência para nortear as estratégias aplicadas pelas instituições de saúde.

“As metas de segurança qualificam a assistência à saúde, promovendo um ambiente seguro ao paciente e profissional, através de barreiras de riscos, análise de cenário e processos de melhorias que garantem uma jornada segura em todas as esferas da assistência", destaca Bruna Marçal, enfermeira e líder de gerenciamento de risco da UBS Jardim Lídia, administrada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Cada meta apresenta um ponto de atenção e indica ações para combater possíveis problemas. Conforme explica a profissional, a primeira delas trata-se da “identificação correta do paciente”, e é fundamental para minimizar falhas e assegurar que todas as etapas do atendimento serão seguidas de forma correta.

Para compreender a importância dessa meta, imagine dois pacientes com nome e sobrenome iguais, mas prescrições de tratamento completamente diferentes. Nesse caso, para evitar erros nos procedimentos a serem realizados, no CEJAM a meta 1 estabelece, no mínimo, dois descritores de identificação que devem ser confirmados por todos os profissionais (assistenciais e administrativos) a cada fase de atendimento.

Nesse sentido, Bruna ressalta que na UBS Jardim Lídia diversas checagens são realizadas, como a confirmação dos identificadores do paciente (nome completo e data de nascimento), apresentação de documento com foto, etiqueta de identificação fornecida ao paciente já na recepção, leitos com identificação e etiquetas personalizadas para os pacientes removidos em ambulância.

Segundo a profissional, mensalmente, as metas são trabalhadas e os colaboradores são capacitados sobre os protocolos de qualidade e segurança. De acordo com ela, essa também é uma forma de mantê-los confortáveis para atuarem com qualidade. “Nenhuma barreira é efetiva se a equipe não se comprometer em executá-la. Por isso, trabalhamos com ações de aperfeiçoamento constantes sobre as medidas de segurança do paciente.”

Outro ponto enfatizado por Bruna é a integração do paciente nessa missão, orientando os usuários sobre as metas e esclarecendo como elas são trabalhadas na unidade.

“Ao se trabalhar com a gestão da qualidade proporcionamos ao nosso usuário uma jornada humanizada, respeitosa, efetiva e segura, que garantirá uma experiência de valor e qualidade de vida”, finaliza.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Lentes de contato dentais, confira quais são os mitos mais comuns sobre o procedimento

Especialista em odontologia estética Ticiana Campos lista os maiores mitos sobre o uso do método


Resistentes, seguras e muito práticas, as lâminas extrafinas são as favoritas para quem deseja um sorriso mais harmônico e simétrico. Com a popularização entre os famosos dessas lâminas, chamadas de lentes de contato dentais, muitas pessoas começaram a aderir e também algumas inverdades surgiram sobre o procedimento. A odontologista estética Ticiana Campos listou os 10 maiores mitos sobre as lentes dentais.

 

  1. Lentes de contato dental é igual a faceta

Apesar de terem a mesma finalidade, corrigir imperfeições, a principal diferença entre elas é a espessura. Enquanto a lente de contato fica de 0,1 a 0,5 mm, as facetas tem mais de 0,5 mm. Além disso, quando vai aplicar a faceta, é preciso um maior desgaste no dente que irá receber.

 

  1. Pessoas com bruxismo não podem usar

Devido ao desgaste dos dentes quando o paciente sofre de bruxismo, as lentes de contato dentais podem ser recomendadas pelo profissional. Porém, é importante que o paciente use placas para bruxismo na hora de dormir para preservar o novo sorriso.

 

  1. As lentes são um método de clarear os dentes

Não exatamente, apesar das lentes darem uma clareada, a função delas não se resume a isso e, para esse objetivo, são recomendados outros métodos. Como as lâminas são bem finas, podem transparecer caso os dentes estejam com manchas graves ou muito escuras.

 

  1. Precisa desgastar os dentes para colocar

Pode ser necessário um pequeno desgaste na estrutura para o encaixe perfeito das lentes, mas não é regra. Além disso, é importante destacar que a técnica é irreversível e o paciente só pode substituí-las por novas ou por facetas em resina.

 

  1. É preciso ficar sempre trocando

As lentes têm alta durabilidade, chegando de 10 a 15 anos, mas depende dos cuidados higiênicos de cada paciente. A utilização correta do fio dental, a escovação adequada e as consultas regulares ao dentista a cada 6 meses garantem a maior durabilidade das lentes.

 

  1. Não pode usar quem tem dentes fraturados ou lascados

Na verdade, as lentes de contato dentais reparam pequenas fraturas e desgastes dos dentes, sendo indicados pelos odontologistas. Além de cobrir superfícies irregulares, alinhar os dentes, fechar espaços aparentes e melhorar a textura dental.

 

  1. Exige mudança na higiene bucal

Tanto a escovação como o uso do fio dental permanecem após as refeições da mesma forma que antes das lentes. A mudança sentida em relação a higiene bucal são as consultas regulares ao odontologista para conferir o estado das lentes e dos dentes.

 

Ticiana Campos - Mestre em Odontologia pela Universidade de Fortaleza (CE) com especialização pela Faculdade de Odontologia de Bauru (SP), a Dra. Ticiana Campos descobriu cedo o talento de transformar sorrisos e cuidar da autoestima dos pacientes. Sócia da conceituada Clínica Boutique, a especialista é referência em tratamento humanizado e uma das principais profissionais do Nordeste em procedimentos de harmonização orofacial, lifting de temporal, resinas e odontologia estética.


Fraqueza muscular que varia ao longo do dia pode ser sintoma de Miastenia Gravis; entenda essa doença autoimune neurológica

Dia Mundial de Conscientização da condição promove visibilidade para necessidades desses pacientes e famílias


Fraqueza muscular que melhora com o repouso e piora com atividades físicas ou ao longo do dia é o principal sintoma de Miastenia Gravis (MG)[1], doença autoimune da junção neuromuscular. Em 2 de junho acontece o Dia Mundial de Conscientização da Miastenia Gravis, data que traz visibilidade para as pessoas que convivem com esta doença rara sem cura, além de amplificar sobre as necessidades desses pacientes e famílias: busca por antecipação diagnóstica e novos tratamento que melhorem a qualidade de vida.

“Durante anos eu sentia uma fraqueza estranha quase todo dia; até achei que estava me tornando preguiçosa. Era difícil realizar as mais básicas tarefas cotidianas. Percebi que atividades simples como assobiar, fechar os olhos ou até mesmo comer, passaram a ser extremamente difíceis”, conta Andréa M. A. Oliveira, presidente da Abrami – Associação Brasileira de Miastenia. “O diagnóstico de miastenia foi confirmado após uns 15 anos sentindo esses sintomas. Na época eu estava com 44 anos e só ocorreu depois de consultar diferentes especialidades médicas e receber muito diagnóstico equivocado. A minha trajetória não foi muito diferente de outras pessoas, mas fico feliz por hoje o período entre início dos sintomas e diagnóstico ser bem menor”, completa ela.

Segundo o Ministério da Saúde, a MG tem incidência entre 5 e 30 casos por milhão de habitantes por ano, e prevalência de 100 a 200 casos por milhão de habitantes no mundo, com discreto predomínio em mulheres[2],[3]. A doença possui dois tipos: a limitada a grupos musculares específicos, e a generalizada (MGg), que afeta diferentes grupos musculares, como faciais, bulbares e dos membros. Aproximadamente 85% dos pacientes têm inicialmente sintomas oculares e destes, cerca de metade desenvolve a doença generalizada em dois anos[4]. 

A especialidade que cuida da MGg é a neurologia, com formação em doenças neuromusculares, e pelo principal sintoma – a fraqueza muscular – ser inespecífico e presente em diversas outras doenças, o diagnóstico pode demorar mais de 2 anos, principalmente para aqueles com sintomas restritos a apenas alguns grupos musculares[5]. Para chegar ao diagnóstico, alguns exames podem ser realizados: exame físico e neurológico com avaliação da função muscular; exame sanguíneo de anticorpos específicos, incluindo anti-AChR; tomografia computadorizada e ressonância magnética. 

“Na AstraZeneca, compreender o sistema complemento, que faz parte do nosso sistema imunológico inato e tem defesa imediata contra invasores, é fundamental para mudar a realidade de pessoas com doenças raras, incluindo a Miastenia Gravis generalizada.  Dessa maneira, somos capazes de desenvolver novas soluções, com o paciente no centro dessa busca, visando a melhora na qualidade de vida dessas pessoas e famílias. Hoje, apenas 5% dos tratamentos aprovados atenuam os sintomas ou interferem a progressão das doenças raras, chamados de medicamentos órfãos”, explica o diretor geral da AstraZeneca, Olavo Corrêa. 

Por não ter cura, o tratamento de MGg é feito por meio do controle dos sintomas que visa proporcionar melhor qualidade de vida dos pacientes, e para evitar a crise miastênica, o quadro mais grave da doença que pode levar à insuficiência respiratória devido a piora na fraqueza muscular[6],[7]. As mulheres têm um risco duas vezes maior de terem uma crise miastênica, principalmente antes dos 55 anos6,7. 

“Datas como essa trazem visibilidade para o cenário de doenças raras no Brasil e no mundo, que depende de investimento em pesquisa a fim de mudança na jornada dessas famílias, além da questão do tempo entre o diagnóstico e o acesso ao tratamento, fator determinante para o prognóstico desses pacientes”, finaliza Corrêa.

 

Saiba mais sobre o sistema complemento

Parte chave do sistema de imunidade inata, é responsável por atuar rapidamente para detectar, destruir e eliminar micróbios, restos celulares e defender o organismo de maneira rápida contra infecções.

A imunidade inata tem resposta imediata, porém não produz memória imunológica e tem proteção contra um limitado número de patógenos que podem gerar doenças[8],[9].

Quando o sistema complemento está desequilibrado, as proteínas podem desencadear uma cascata de reações que atacam células e tecidos, resultando em inflamação e destruição de células saudáveis[10].


AstraZeneca
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[1] Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas Miastenia Gravis. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt/arquivos/2022/portal-portaria-conjunta-ndeg-11-miastenia-gravis.pdf Acesso em 25 de maio de 2023.
[2] Hehir, M. K. & Silvestri, N. J. Generalized Myasthenia Gravis: Classification, Clinical Presentation, Natural History, and Epidemiology. Neurol Clin 36, 253-260, doi:10.1016/j.ncl.2018.01.002 (2018).
[3] Phillips, L. H., 2nd. The epidemiology of myasthenia gravis. Ann N Y Acad Sci 998, 407-412,doi:10.1196/annals.1254.053 (2003).
[4] Grob, D., Arsura, E. L., Brunner, N. G. & Namba, T. The course of myasthenia gravis and therapies affecting outcome. Ann N Y Acad Sci 505, 472-499, doi:10.1111/j.1749-6632.1987.tb51317.x (1987).
[5] National Institute of Neurological Disorders and Stroke. Myasthenia Gravis. Disponível em: https://www.ninds.nih.gov/health-information/disorders/myasthenia-gravis Acesso em 24 de maio de 2023.
[6] Meriggioli MN, et ai. Lancet Neurol. 2009;8(5):475-490.
[7] Wendell LC, et al. Neurohospitalista 2011;1(1):16-22.
[8] Abbas AK, et al. Basic Immunology: Functions and Disorders of the Immune System. 5th ed. St Louis, MO: Elsevier; 2016:1-26
[9] Murphy KP. Janeway's Immunobiology. 8th ed. New York, NY: Garland Science, Taylor & Francis Group LLC; 2012:37-73.
[10] Merle, N. S., Noe, R., Halbwachs-Mecarelli, L., Fremeaux-Bacchi, V., & Roumenina, L. T. (2015). Complement system part II: role in immunity. Frontiers of Immunology, 6:257. https://doi.org/10.3389/fimmu.2015.00257



Dia Mundial sem Tabaco reforça que a informação é o melhor aliado contra o cigarro

Centro de Oncologia Campinas oferece cuidados e tratamentos para quem pretende largar o vício


 No Brasil, 443 pessoas morrem diariamente de doenças decorrentes da dependência da nicotina. Tão importante quanto conscientizar as pessoas a abandonar o vício, é impedir que elas comecem a fumar. “E isso só é possível com muita informação e orientação aos mais jovens”, esclarece o oncologista Fernando Medina, do Centro de Oncologia Campinas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu a data de 31 de maio para dar visibilidade à campanha global de luta contra o cigarro.

Neste ano, no Dia Mundial sem Tabaco, a OMS propõe trocar as áreas cultivadas de tabaco pelas de alimentos, daí o tema “Precisamos de comida, não de tabaco”. Importante destacar que o Brasil é o terceiro maior produtor de tabaco do mundo.

A indústria do tabaco está ligada a 8 milhões de mortes por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto do cigarro, enquanto cerca de 1,2 milhão são de não-fumantes expostos ao fumo passivo.

O percentual total de fumantes a partir dos 18 anos de idade no Brasil é de 9,5%, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Os homens respondem por 11,7% do total e as mulheres, por 7,6 %.

O tabagismo ativo e os fumantes passivos expostos à fumaça tóxica dos cigarros são mais suscetíveis ao desenvolvimento de aproximadamente 50 enfermidades, explica Fernando Medina. “Dentre as quais vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer”, especifica.


 Para de fumar

O médico enumera alguns dos benefícios que acompanham o fim do hábito de fumar. “Em 10 anos, o risco de câncer de pulmão cai para cerca de metade em relação a um fumante e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo do útero e pâncreas também diminui consideravelmente. Em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o mesmo de um não fumante”, assegura.

E há muitas outras razões para deixar o vício, conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e algumas delas envolvem benefícios a curto prazo. Em um ano, aponta a Opas, o risco de desenvolver uma doença coronariana cai pela metade em comparação a uma pessoa fumante. Em cinco anos, o risco de ter um acidente vascular cerebral é reduzido ao de um não fumante – cinco a 15 anos após parar de fumar. Aos 50, ganha-se seis anos em expectativa de vida.

O alcatrão deixa um rastro de problemas por todo o caminho que percorre no corpo humano, diz Medina.  Pulmão, laringe, faringe, boca, esôfago, pâncreas, fígado e bexiga são os principais órgãos afetados pelo tabaco. “São todas as áreas onde a fumaça do cigarro ‘toca’. Na bexiga, principalmente, ficam depositados resíduos que irritam as células e que podem levar ao câncer”, detalha o oncologista.

Boca, faringe, laringe, esôfago, pulmão, bexiga e útero são algumas das áreas suscetíveis a cânceres de causas associadas ao tabagismo. “A gama de tumores causados pelo hábito de fumar é enorme. No caso do câncer de boca, por exemplo, o paciente fumante fica mais exposto ao surgimento de um novo tumor depois de tratado o tumor inicial. A mucosa da boca fica propensa e desenvolver novos tumores”, exemplifica Medina.


 Auxílio

Para ajudar a interromper a perigosa cadeia de eventos adversos provocada pelo fumo, o Centro de Oncologia Campinas (COC) se dedica a ações que ajudam seus pacientes a parar com o vício. Há programas na instituição dedicados ao tratamento de fumantes, que envolvem cuidados médicos e psicológicos.

O vício do cigarro, lembra o oncologista, é tão nocivo quanto difícil de abandonar. “Vemos garotos de 12, 13 anos, experimentando cigarro. Mesmo passando mal, eles continuam e levam esse mau hábito para o resto da vida”, compara, afirmando que a conscientização sobre os malefícios tem de começar ainda na infância.

“Educar é a melhor forma de prevenir o surgimento de novos fumantes”, garante.

 

COC - Centro de Oncologia Campinas


Intolerância ao glúten é hereditária e mais comum do que imagina



Enfermidade que acomete 1% da população mundial, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença celíaca tem riscos mais altos de afetar alguns grupos de pessoas. Como explica Paulo Mafra, gastroenterologista do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC): “O principal grupo de risco é o formado por parentes de primeiro e segundo grau de pessoas que têm a doença. Também pacientes de diabetes tipo 1, que têm tireoidite autoimune, Síndrome de Turner e Síndrome de Down, estenose pulmonar, além de pacientes de outras doenças autoimunes”.

Muitas vezes, a doença celíaca demora a ser diagnosticada. Mas pode causar alterações sérias no intestino delgado e provocar problemas maiores pela má absorção. É uma doença que se caracteriza pela intolerância ao glúten – proteína encontrada no trigo, aveia e cevada. Ao ingerir glúten, o doente celíaco apresenta, normalmente, inflamação no revestimento intestinal.

“Sintomas clássicos, relacionados à má absorção, incluem diarreia com grande quantidade de gordura, perda de peso e deficiências de vitaminas e nutrientes”, continua Mafra, sublinhando que, embora a maioria das pessoas apresente sintomas gastrointestinais, pode haver manifestações extraintestinais ou mesmo casos de doentes assintomáticos.

Por isso, ele aconselha atenção a pacientes que apresentem anemia de ferro sem causa definida, aumento das enzimas hepáticas sem diagnóstico, fadiga, dores de cabeça recorrentes, perda fetal recorrente, partos com nascimentos de crianças com baixo peso, estomatite e aftose persistente, doença óssea metabólica e osteoporose prematura.

O médico alerta, ainda, que há um risco aumentado de câncer em pacientes com doença celíaca não tratada, principalmente casos de linfoma e câncer gastrointestinal. O diagnóstico da doença vai se basear na investigação clínica, considerando a genética do paciente, testes sorológicos e biópsia do intestino delgado.

“O principal pilar do tratamento é a dieta isenta de glúten, durante toda a vida, associada a outras medidas, que incluem a reposição de deficiências nutricionais e vitamínicas, prevenção da perda óssea e a vacinação do pneumococo”, detalha Mafra, antes de concluir que para casos que não apresentem resposta adequada à dieta isenta de glúten, será fundamental o acompanhamento adequado por especialista
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Junho verde: qual a importância do diagnóstico precoce da escoliose?

A cada ano, mais pessoas são diagnosticadas com uma das tipologias de escoliose. Essa é uma das dores cervicais mais comuns ao redor do mundo, responsável por acometer pacientes de todas as faixas etárias – mas, pouco ainda é difundido sobre esse tema. Assim, durante o “Junho Verde”, temos mais uma oportunidade de ressaltar a importância do diagnóstico precoce desta patologia para um tratamento devido, sem que tenha que se tornar um empecilho para a qualidade de vida de todos.

Em escala global, dados divulgados pela OMS mostram que cerca de 4% da população é afetada pela escoliose. Só no Brasil, seis milhões de pessoas são atingidas pelo problema. E, embora esse dado represente um alto volume de casos, infelizmente, não são devidamente difundidos no que diz respeito aos benefícios de ser identificada logo cedo – principalmente, considerando que boa parte pode evitar a cirurgia caso recebam a orientação correta desde o início.

A grande maioria dos casos de escoliose começa a ser observado durante a adolescência, justamente, por ser esse o período de maior desenvolvimento do crescimento dos jovens. Mas, é muito comum que boa parte destes pacientes apenas descubram o problema anos depois, considerando que essa também pode ser uma fase em que os adolescentes possam não compartilhar com frequência as mudanças que observam em seus corpos.

Diante disso, não é incomum notar pais que adquirem um sentimento de culpa ao identificarem a patologia já em estado mais avançado em seus filhos. Contudo, é importante frisar que não é preciso desespero, uma vez que contamos com muitos mecanismos de tratamentos a serem seguidos capazes de melhorar significativamente os sintomas de cada um. O próprio colete de escoliose, um dos mais famosos para essa patologia, consegue evitar que 70% dos pacientes tenham que passar por uma cirurgia quando utilizado neste período dos 10 aos 17 anos.

Outra medida terapêutica bastante recomendada é a própria fisioterapia visando uma maior consciência muscular, capaz de contribuir para a contenção de desequilíbrios musculares e descompensações da postura das pessoas. Afinal, alguns dos sinais físicos mais notáveis naqueles diagnosticados com essa curvatura da coluna são: presença de ombros caídos ou desiguais, leve inclinação geral para um lado, cintura irregular e a aparência de uma perna maior do que a outra e de um quadril mais alto do que o outro.

Somente quando nenhuma dessas medidas gera efeito positivo, a cirurgia costuma ser recomendada como último recurso – normalmente, em situações com grande progressão durante seis meses ou, quando a curva apresentada é maior do que 40 graus, atingindo um estágio que apenas tenderá a piorar a cada ano. No pior dos cenários, pacientes mais graves podem apresentar síndrome restritiva pulmonar, perdendo capacidade de expansão e fazendo com que aumente o retorno venoso ao coração, gerando insuficiência cardíaca segundaria à escoliose.

Por mais preocupantes que sejam, essas probabilidades podem ser contornadas caso qualquer uma das tipologias de escoliose sejam diagnosticadas cedo, direcionando cada pessoa ao tratamento mais recomendado. Para incentivar essa atenção, a própria Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados divulgou, recentemente, um projeto de lei que defende o desenvolvimento de uma política nacional de diagnóstico e tratamento da escoliose em crianças e adolescentes.

Considerando que essa é, justamente, a fase em que a grande maioria dos casos surgem, o objetivo da medida é efetivar ações voltadas para a detecção precoce deste problema, envolvendo a participação da família e das escolas e seu encaminhamento imediato para avaliação de médicos especialistas. Difundir essa análise nas instituições de ensino pode fazer muita diferença no tratamento adequado dos jovens, uma vez que existem técnicas robustas para identificar essa curvatura.

A campanha do Junho Verde é apenas um lembrete da importância do diagnóstico precoce da escoliose ser cada vez mais compreendida como uma das medidas mais importantes para trazer qualidade de vida aos pacientes, seja qual for sua idade. Essa é uma pauta séria de saúde e, ao mesmo tempo, de estética, para que os pacientes não se sintam desconfortáveis com sua aparência e tenham sua autoestima abalada. Quanto mais disseminada for, mais pessoas conseguirão impedir efeitos graves da escoliose e manter suas rotinas sem empecilhos.




Dr. Carlos Eduardo Barsotti - cirurgião ortopedista especialista em cirurgias de coluna, e um dos poucos profissionais a realizar intervenções de alta complexidade, atuando na correção de escolioses de grau elevado, lordoses, cifoses e demais deformidades que afetam a coluna.
https://drcarlosbarsotti.com.br/

 

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco

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Psicóloga compartilha dicas para começar a largar o vício 


O Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, tem o objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios do cigarro e as consequências para a saúde pulmonar.

 

Segundo Tatiane Paula, Psicóloga Clínica, o tabagismo tem ação direta ao sistema nervoso central (snc) e ao ser inalada corrobora organismo a produzir a sensação imediata de prazer, por esse motivo, através do prazer inicial alguns indivíduos buscam quantidades cada vez maiores (chamamos de tolerância de consumo) para obter a mesma e ou manter as sensações de prazer.

 

Quando ele passa a desenvolver tolerância de consumo é um dos critérios observado de dependência química. Precisa avaliar aspectos (BIO-PSICO-SOCIAL) anamnese bem direcionada através de profissionais da saúde, é fundamental para definição do diagnóstico preciso e melhor direcionamento de tratamento.

 

“O principal sintoma é a busca de quantidades cada vez maiores, o que potencializa quadro de ansiedade por se tratar de uma droga estimulante SNC, quando fumada libera dopamina, cria-se ciclo viciosos de aumentos progressivos de mecanismos de recompensa cerebral fazendo sempre a conexão ao bem-estar imediato”, explica Tatiane Paula.

 

O tratamento requer equipe multidisciplinar especializada em dependência química, mas a Psicóloga Clínica preparou algumas dicas como primeiro passo rumo ao tratamento:

 

·        Mudar hábitos: incluir exercícios físicos (colabora muito para lidar situações de fissura), alimentação equilibrada (de preferência de baixas calorias), beber mais água e comportamentos que melhorem a qualidade de vida.

 

·        Mudar aspectos de comportamentos que mantinha ao fumar, cenário é um dos fatores que colabora, situações e pessoas que fazia associações para fumar, limite todas as possibilidades de acesso ao cigarro, é a maneira mais eficaz do cérebro entender que ao mudar ambiente significa que está ocorrendo mudança e reforça comportamento de não fumar.

 

·        Adesão a técnicas de relaxamento, a mais utilizada Mildfulness, yoga... podem ser grandes aliadas para te ajudar ater ferramentas para agregar rotina mais saudável e colaborar aspectos de gerenciar através das técnicas aprendidas as prováveis abstinências que virão. Descobrir novas habilidades é fundamental para manter cérebro em alerta para outras fontes de prazer que podem perpetuar para sua nova vida sem tabaco! Pintar, ir cinema, novos cursos, ativar hobbies desconhecidos, muito importante para fase de desintoxicação e mudança efetiva que você se mantenha firme e com clareza que existem outras fontes de prazer mais eficazes e duradouras que propiciem qualidade de vida!

 

·        Contar com a sua rede de apoio: avisar a família sobre riscos em potenciais de recaída de comportamentos para então prevenir possibilidade de lapsos e ou retomada de consumo e criar compromisso consigo mesmo ao contar com apoio externo (amigos, família) mantém propósito em manter abstinência. 

 

·        Evitar situações de pessoas que eram companheiros de tabaco, muito comum tipos de confraternizações rever laços não significa cortar relações com tabagistas que faziam parte da sua rotina de fumar, quando envolve abstinência da substancia e enquanto estiver na fase de desintoxicação é necessário fazer mudança de contato nessas situações em que há pessoas fumando, para não abrir espaço para recaída.

 

·        Apoio profissional: Muito importante acompanhamento médico e psicológico para passar pelo processo de evolução de tratamento e para melhor prognóstico. Faça terapia! Em muitos casos o cigarro é visto com companhia  e apoio emocional (são crenças mantenedoras distorcidas que a pessoa faz em relação ao hábito de fumar) que se mantém a medida que se instala o padrão de dependência e ocorre naturalmente estreitamento de repertorio onde o padrão do fumante é apenas em torno do tabaco, desmistificar padrões automatizados distorções cognitivas estabelecidas no tabagista é processo psicoterapia com psicólogo especialista em saúde mental e dependência química para entender efeitos da nicotina tem no corpo, desenvolvimento de consciência acerca de novas hábitos, de comportamentos distorções para comportamentos mais estruturados.

 

·        Cuidar comportamentos mantenedores: tenha paciência! Lembrar que você até momento consumia substância que ativa diretamente a sensação de bem estar (dependência psico, comportamental e física) diante disso seu copo irá reagir com sintomas de abstinência: ansiedade, insônia ou sonolência, picos de oscilações de humor (irritabilidade) dificuldade de concentração, o tempo de durabilidade dos estágios iniciais de abstinência dura média de um até três meses , nesse período importante manter objetivo e foco em lidar sintomas mais intensos de abstinência, ter calma, aplicar técnica de auto controle e manter proposito do porquê tomou a decisão colabora manter-se dando importância em seguir tratamento. 

“Lembrar que a vontade de fumar não irá desaparecer imediatamente no momento em que você decide parar de fumar, trata-se processo gradual e contínuo de uma decisão de controle de impulsos e gerenciamento dos padrões bio (sintomas) Psico (psicológicos) social (tudo que englobou seu comportamento de fumar) a vontade virá, mas você deve aprender a lidar com as vontades e quando bater a (fissura) abstinência é como uma onda, gigante e dura em média de 02 a 10 minutos e passará é surfar em cima da onda e lidar enquanto ela está ali presente!”, finaliza.

 

Fonte: Tatiane Paula - Psicóloga Clínica

@tatianepaula.psi

Tabagismo está associado a dor crônica

Conforme a médica intervencionista em dor, dra. Amelie Falconi, estudos científicos revelaram que o tabagismo está relacionado ao desenvolvimento de dores nas costas e de várias neuropatias, que apresentam entre seus sintomas a dor crônica


O Ministério da Saúde adverte há anos: fumar causa diversos males à saúde. Entre as doenças mais associadas ao tabagismo estão as relacionadas ao coração e a vários tipos de câncer, tais como o de pulmão, pâncreas, bexiga, e até leucemia. Nas mensagens estampadas no verso dos maços de cigarro, contudo, somos informados a respeito de outros diversos problemas decorrentes do vício, entre os quais: impotência sexual, envelhecimento precoce, aborto espontâneo etc.

Conforme a médica intervencionista em dor e autora do livro "Existe vida além da dor", dra. Amelie Falconi, o que não é muito difundido é que fumar pode ser um problema para quem sofre de uma doença invisível: a dor crônica. “Pesquisas científicas já revelaram que o tabagismo é um dos fatores que está relacionado ao  desenvolvimento de diversos tipos de neuropatia, doença que atinge o funcionamento dos nervos periféricos e pode afetar tanto a sensibilidade quanto a motricidade e não raramente ocasiona dor crônica”, afirma.

Entre as neuropatias mais comuns relacionadas ao tabagismo, conforme os estudos científicos, estão: a síndrome do túnel do carpo, nervo comprimido no punho que causa dormência e formigamento na mão e no braço; a síndrome do túnel cubital, compressão do nervo cubital no cotovelo, que acarreta dormência ou formigamento nos dedos anelar e mínimo, dor no antebraço e fraqueza na mão; e a neuropatia diabética, complicação do diabetes, que pode ocasionar dor, falta de sensibilidade, formigamentos e falta de força nas mãos e nos pés.

Dra. Amelie ressalta que os trabalhos científicos apontam ainda para a ligação entre o tabagismo e dores nas costas e dores decorrentes de hérnias de disco, a famosa “dor no ciático”. “Os estudos confirmam que o tabagismo diminui a circulação sanguínea nos platôs do disco intervertebral, o que causa má nutrição do disco e pode induzir a sua degeneração, que por sua vez, pode acarretar dor nas costas e a formação da hérnia de disco”, explica.

As pesquisas constatam também que pode haver uma relação entre o tabagismo e a intensidade da dor dos pacientes que sofrem das neuropatias. “Pessoas que fumam relataram maiores níveis de dor crônica em comparação com pacientes não fumantes”, diz a médica intervencionista em dor. Nesse sentido, adeptos do tabagismo que sofrem com dor crônica costumam consumir mais analgésicos do que aqueles que não têm o hábito de fumar.

Para dra. Amelie, as informações coletadas pelos levantamentos científicos corroboram duas mensagens que ela busca transmitir diariamente a seus pacientes. A primeira é a de que o estilo de vida interfere na dor. De acordo com a médica intervencionista em dor, não apenas o hábito de fumar pode piorar a intensidade desta doença invisível, mas também, uma alimentação pobre em nutrientes e baseada em industrializados, uma higiene do sono ruim, e a não prática de exercícios físicos.

A segunda mensagem, consequência da primeira, é de que o tratamento da dor crônica não se resume a ingestão de medicamentos. Conforme dra. Amelie, é preciso atuar de forma integrada, para mitigar esta doença invisível, buscando intervir nos fatores de risco e também em outros dois pontos que estão intrinsicamente ligados a ela: o sono e a saúde mental. “Tratar da dor é tratar de tudo”, afirma dra. Amelie.

 


Dra. Amelie Falconi - Especialização em Medicina da Dor pela Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Título de Especialista em Dor pela AMB (Associação Médico Brasileira). Fellow Of International Pain Practice (FIPP) pelo World Institute of Pain (WIP). Fellowship de Intervenção em Dor - Clínica Aliviar / sinpain Rio de Janeiro. Pós-graduação em Medicina Intervencionista da Dor Guiada Por Ultrassonografia – sinpain. Pós-graduação em Anestesia Regional - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Especialização em Anestesiologia MEC / SBA. Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista da dor do Hospital Albert Einstein. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionistada dor na Faculdade sinpain.


TOP 7 dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda que termina hoje, 31/5

Faltando menos de 24 horas para terminar o prazo de envio da declaração do Imposto de Renda, a IOB, smart tech que entrega conteúdo de legislação e sistemas de gestão contábil e empresarial, listou as principais dúvidas dos contribuintes. O período encerra nesta quarta-feira, dia 31/5, às 23h59. 

 

1-Como declarar veículo adquirido financiado? 

Caso você tenha financiado a compra de um veículo, informe na ficha de Bens e Direitos da declaração apenas os valores que foram pagos durante o ano de 2022, ou seja, o valor de entrada mais as prestações pagas. “Lembre-se de que as prestações incluem não só o valor do veículo em si, mas também os custos com o financiamento, como os juros e outros encargos. E estes também podem integrar o custo de aquisição do veículo”, explica Valdir Amorim, coordenador técnico jurídico e tributário da IOB. 

Se o veículo financiado tiver sido adquirido antes de 2022, informe no campo “Situação em 31/12/2021” o valor declarado para esta data no ano anterior. No campo “Situação em 31/12/2022”, deve constar o valor informado no campo “Situação em 31/12/2021” acrescido das parcelas pagas em 2022. Este processo deverá ser repetido ano a ano na declaração, até que o veículo esteja quitado ou seja vendido. A ficha “Dívidas e Ônus Reais” não deve ser preenchida. 

 

2-Como informar doações efetuadas para filhos e netos? Eles devem declarar o recebimento das doações? 

Na declaração do doador, abra a ficha “doações efetuadas”, informe a doação realizada conforme o código, e também, o CPF e o nome do filho ou do neto que recebeu a doação, e o valor. Os filhos e netos caso estejam obrigados a apresentar a declaração, precisam declarar o recebimento da doação na ficha “Rendimentos Isentos e Não tributáveis”, com o código 14 - Transferências patrimoniais  doações e heranças. 

 

3- Para contribuintes casados, existe a possibilidade de utilização de despesas médicas quando o outro paga despesas de dependentes? 

Na hipótese de apresentação de declaração em separado, podem ser declaradas as despesas médicas ou com plano de saúde relativas ao tratamento do declarante e de dependentes incluídos na declaração. Mesmo se ônus financeiro tenha sido suportado por um terceiro. Nesse caso, se ele for integrante da entidade familiar, não há necessidade de comprovação do ônus. 

 

4- Na declaração Final de Espólio, como realizar a transferência de bens e direitos e valor? 

A declaração Final de Espólio deverá ser feita de acordo com o que constar no formal de partilha expedido no processo judicial de inventário ou escritura pública feita em cartório.Quando houver a expedição do formal de partilha, deverá mencionar todos os herdeiros, os percentuais de cada um, itens partilhados e valores na ficha “Bens e Direitos” da Declaração Final de Espólio. Primeiramente, será preenchida a ficha “Herdeiros” e “Meeira” e depois vinculará com cada percentual partilhado com cada CPF.  

Serão declarados cada bem no seu respectivo “Grupo” e “Item” na ficha “Bens e Direitos” de cada herdeiro. Também deverá ser lançado o valor total recebido na declaração de cada herdeiro na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” – código 14. O imóvel será declarado no “Grupo 01” e o código será de acordo com o tipo específico do imóvel. Já o carro será informado no “Grupo 02”, código 01. As contas bancárias serão informadas no “Grupo 06”, código 01. Por fim, os investimentos serão informados de acordo com o tipo, que estão nos Grupos 04, 07 e 08. 


5- Como declarar o FGTS utilizado para aquisição de imóvel residencial? 

Todos os tipos de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço devem constar na declaração, para justificar a variação patrimonial, como, por exemplo, saque para compra de uma casa. Portanto, devem ser incluídos o saque-aniversário, a retirada de recursos para a compra de imóvel, a retirada por demissão sem justa causa ou quaisquer outros motivos que permitam a liberação do dinheiro.  

Os valores recebidos por meio de saque do FGTS devem ser informados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, que está disponibilizada no menu do programa para preenchimento e transmissão da declaração de Imposto de Renda 2022. Em “Tipo de Rendimento”, selecione o código 04, que se refere a “Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS”. 

O contribuinte identifica o tipo de beneficiário, que pode ser o titular ou o dependente, e informa o CNPJ e nome da fonte pagadora, que, no caso de FGTS, é a Caixa Econômica Federal, e o CNPJ 00.360.305/0001-04. No campo específico, informar o valor sacado e finalizar. Caso tenha feito mais de um saque, some todos e informe.  

Além de declarar os rendimentos isentos, incluir na ficha Bens e Direitos, o imóvel adquirido no grupo 01 - Bens Imóveis, utilizando o código conforme o tipo de bem, e na discriminação informando que parte dos recursos utilizados foram provenientes do FGTS, informando o valor total pago no ano com recursos próprios + FGTS no campo situação em 31.12.2022.  

 

6- Dependente: inclusão de dependente que recebe rendimentos. É necessário informar os rendimentos do dependente? 

Todos os rendimentos e bens dos dependentes devem ser registrados na declaração. 

  

7-Caí na malha fina, e agora, como resolver? 

Cair na malha fina é sinônimo de ter preenchido um dado incorretamente ou de ter esquecido de declarar algum. Em qualquer um dos dois casos, o caminho existente é a declaração retificadora de Imposto de Renda, que pode ser feita por meio do próprio programa da Receita Federal. De acordo com Valdir Amorim, uma notícia boa para quem tiver essa ocorrência é que, desde 2019, os contribuintes que caem na malha fina são comunicados 24 horas após a entrega. O primeiro passo é entender onde está o erro e, para isso, é necessário acessar o extrato da declaração na seção “Pendências de malha”. Lá estão os motivos pelos quais a declaração foi retida, quais foram os erros e o que deve ser retificado. 

Existem duas maneiras de ficar em dia com a Receita Federal. Para os contribuintes que informaram dados errados ou incompletos, o caminho é retificar por meio do mesmo programa onde fez a declaração. Já para aqueles que a declaração está correta, mas que precisam apresentar documentos que comprovem, é preciso aguardar o Termo de Intimação ou a Notificação de Lançamento da Secretaria Especial da Receita Federal ou até mesmo agendar um atendimento e entregar os documentos. Para agendar, é preciso acessar o site da Receita na área Meu Imposto de Renda, em extrato da declaração. 


IOB


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