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quinta-feira, 20 de maio de 2021

Mudanças de temperatura expõem aos riscos de infecções respiratórias

Nos meses em que os termômetros mais oscilam, é preciso atenção redobrada com a imunidade e cuidados preventivos para se livrar das doenças mais comuns do período

 

"Ao primeiro sinal de mudança de temperatura, meu nariz começa a coçar", o relato é da professora aposentada Gleice Kruker Mosele, de 74 anos, que mora em Caxias, no Rio Grande do Sul.

"Por aqui, o clima é geralmente agradável, mas de maio a agosto, esfria bastante. Em alguns dias as temperaturas chegam perto do 0 grau nas primeiras horas da manhã e eu já aprendi a lição: tiro do armário a minha bolsa de água quente pra manter o corpo aquecido, reforço o agasalho, capricho no chá e em bebidas mais quentes". A declaração da gaúcha, que há anos vive uma rotina de adaptações às mudanças climáticas, e se soma às queixas de tantos outros pacientes que buscam por atendimentos médicos país afora para tratar as doenças típicas desta fase do ano.

"Gripes e resfriados são os mais comuns, mas na lista das doenças respiratórias que se agravam nos meses mais frios tem ainda a sinusite, rinite, asma, pneumonia e otite", destacou o médico infectologista do Grupo Sabin, Dr. Alexandre Cunha, em recente encontro virtual que debateu o diagnóstico laboratorial das infecções respiratórias virais.

O médico destacou que isso acontece porque as quedas de temperatura deixam o ar fica mais seco favorecendo a circulação de vírus e bactérias "e como as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados, elas acabam se mais aos riscos de contágio", explica. Além disso, deu detalhes sobre a parcela da população que costuma sofrer mais com as mudanças no termômetro. "Idosos e crianças apresentam mais chances de sofrer com estas doenças porque elas têm sistemas respiratório e imunológico mais fragilizados. Para estes, dias frios costumam chegar acompanhados de nariz congestionado, tosse, dores no corpo e febre".

Outro ponto de atenção destacado pelo infectologista é o calendário vacinal. "A vacina contra a gripe protege contra os diferentes tipos do vírus Influenza e está disponível nas redes pública e privada. Ela ajuda o corpo a desenvolver imunidade contra a gripe e ainda combater complicações como pneumonia e outras doenças do sistema respiratório. Além de ser um aliado de quem quer fugir de unidades de saúde e hospitais - em tempos de Covid 19, qualquer forma de proteção e prevenção contra exposição à lugares com aglomerações deve ser levada em conta", orientou.

Indicada para crianças a partir dos 6 meses, adultos, idosos, grávidas, pessoas com sistema imune comprometido, portadores de doenças crônicas, por exemplo, a vacina requer aplicação todos os anos porque o vírus que provoca as doenças sofre muitas mutações. "Sendo assim, as vacinas de anos anteriores perdem a eficácia e por isso é necessária uma nova formulação da vacina todos os anos", esclarece. Outra orientação importante é quanto ao intervalo entre as aplicações da vacina de gripe e Covid 19. De acordo com o infectologista, a recomendação é respeitar o espaço de 14 dias entre as doses. "Pacientes que tomaram as vacinas contra a COVID-19, que precisam de 2 doses - como é o caso da Pfizer e Coronavac - devem primeiro receber as duas aplicações dessa vacina e só depois a da gripe, respeitando o intervalo de 2 semanas após a 2ª dose. Se o paciente recebeu vacinas que precisam de um intervalo maior entre as doses - como a AstraZeneca -a vacina da gripe pode ser administrada entre as 2 doses, desde que seja respeitado o período de 2 semanas a partir da 1ª dose", orientou.

Além da vacina, o médico listou no encontrou outras orientações importantes para enfrentar os vilões da saúde em períodos mais frios:

• Como o vírus causador da gripe costuma circular em ambientes fechados, é essencial manter os espaços ventilados e arejados;

• Nos dias mais frios, os ácaros, aqueles agentes que provocam as alergias respiratórias, se proliferam com mais facilidade, por isso é importante dedicar horas a mais do dia na higienização de tapetes, sofás, pelúcias;

• Se alimentar de forma adequada e investir em uma dieta rica em frutas e verduras, além, é claro de se manter hidratado, bebendo cerca de 2 litros de água por dia;

• Se precisar sair de casa, não deixar para trás máscaras, os casacos e ter em mãos álcool gel sempre.



Grupo Sabin

Para conferir onde há vacinas disponíveis no Grupo Sabin, acesse: http://www.sabin.com.br


7 dicas para uma imunidade fortalecida no inverno

Nutricionista fala sobre como hábitos de vida e alimentação podem

potencializar a imunidade

 

Há um mês do inverno, torna-se necessário reforçar os cuidados com a saúde para prevenir doenças respiratórias, que se intensificam nessa época do ano. Isso porque as baixas temperaturas e o tempo mais seco prejudicam o funcionamento dos mecanismos de defesa das vias aéreas, deixando o organismo mais suscetível a gripes e resfriados. “Para ajudar o corpo a manter uma boa imunidade, é essencial que haja uma nutrição adequada, com equilíbrio entre macro e micronutrientes – o que pode ser alcançado com uma dieta variada”, aponta a nutricionista ortomolecular Claudia Luz, da Via Farma. 

O frio, aliás, costuma despertar o apetite por alimentos mais calóricos e gordurosos, o que também deve ser um ponto de atenção. “Nesse momento de pandemia, muitas pessoas não estão praticando exercícios como antes. Por isso, é importante ficar atento ao peso corporal, já que a obesidade é um fator de risco para a Covid-19”, diz Claudia. Um dos motivos para esse risco aumentando é que o excesso de peso eleva a reação inflamatória do organismo, prejudicando as defesas. “Além disso, o tecido adiposo produz substâncias que atrapalham o trabalho das células imunes, deixando o corpo mais propenso a infecções”, afirma.    

Assim, cuidar da alimentação e da forma física é um dos segredos para manter a imunidade em alta, mas outros bons hábitos também devem completar a lista de cuidados. Confira abaixo as sete dicas da nutricionista Claudia Luz para passar pelo inverno com saúde:

 

1. Não esqueça da água

Nos dias mais frios, é comum sentir menos sede. Isso porque, com as baixas temperaturas, a maioria das pessoas diminui o ritmo, o que se reflete na vontade de beber água. No entanto, as necessidades de hidratação continuam as mesmas e devem até ser reforçadas nos dias mais secos. Além de ter papel essencial nas reações químicas do organismo, a água regula a temperatura corporal e ajuda na eliminação de toxinas, fatores essenciais para um sistema imunológico saudável.

 

2. Conte com o poder dos alimentos

Uma alimentação variada e colorida é essencial para garantir a ingestão de todos os nutrientes essenciais para uma saúde fortalecida. Alimentos como frutas cítricas, vegetais verde-escuros, leguminosas, oleaginosas e fontes de proteínas animais e vegetais são ótimos para deixar a imunidade “tinindo”. Além disso, também é importante não exagerar na quantia: como o corpo gasta mais energia para se manter aquecido no frio, a fome pode aumentar. Nesse caso, o ideal é não abusar dos carboidratos e apostar em alimentos naturais.

 

3. Fique firme nos treinos!

O frio não é desculpa para burlar a rotina de exercícios físicos. Principalmente porque além de ser essencial para manter uma boa composição corporal, a atividade moderada ainda é benéfica para o sistema imunológico. E para quem busca emagrecimento, mais um motivo para pular da cama e treinar mesmo nos dias mais frios: as baixas temperaturas estimulam o metabolismo, devido à necessidade do corpo em produzir mais calor, estimulando os mecanismos de queima de gordura e potencializando a perda de peso.

 

4. Não abra mão do descanso

Um boa noite de sono é um dos grandes pilares para uma boa saúde. É durante a noite que o organismo regula o metabolismo, liberando hormônios importantes para a reparação de tecidos e renovando as energias para o dia seguinte. Nesse processo, também é feita a manutenção do sistema imunológico, com a restauração das células de defesa. Apenas uma noite mal dormida já é capaz de afetar esse equilíbrio – por isso, a hora do sono é sagrada!

 

5. Conte com ativos naturais  

Quando indicada por um especialista, a suplementação pode ser uma excelente opção para manter a saúde fortalecida no inverno. O nutricionista pode auxiliar na escolha de fórmulas personalizadas, com nutrientes essenciais para manter a imunidade em dia. A combinação entre própolis verde, zinco, vitamina C e cogumelo Agaricus blazei (Imunovitae), por exemplo, é uma boa opção, já que os ingredientes se completam para oferecer ao organismo os principais nutrientes essenciais para o desenvolvimento das células de defesa.

 

6. Tome sol

A exposição ao sol estimula a produção de Vitamina D e é a principal “fonte” do nutriente para o organismo, embora ele também seja encontrado em alguns alimentos. Dentre muitas funções que tornam essa vitamina indispensável ao organismo, está também a modulação do sistema imunológico, como sugerem alguns estudos. Assim, aproveitar o sol ameno da manhã também é importante para manter a saúde em dia durante o inverno.

 

7. Passe longe do álcool e do cigarro

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são hábitos que afetam diretamente as defesas do organismo. Isso acontece porque ambos interferem no funcionamento das células responsáveis por identificar os “invasores”, prejudicando a resposta do corpo a infecções. Além disso, o cigarro ainda provoca danos nos pulmões, deixando o  indivíduo mais propenso a infecções respiratórias.


Na pandemia, total de exames de diagnóstico de glaucoma cai 30% aumentando risco de complicações que podem levar à cegueira

Cirurgias para reverter e tratar a doença também foram impactadas 

As restrições para receber pacientes em hospitais, a transferência de leitos para o tratamento da covid-19 e o medo de pacientes de procurar ajuda médica por conta da pandemia derrubaram o número de exames para detecção precoce da principal causa de cegueira evitável no mundo: o glaucoma. Dados levantados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), com o suporte da consultoria 360° CI, indicam queda de quase 1,6 milhão de exames com essa finalidade diagnóstica somente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa queda prejudicou a investigação de possíveis casos novos da doença, contribuindo para o atraso no tratamento, e o acompanhamento de situações confirmadas, que exigem monitoramento para evitar seu agravamento. "Um dos grandes desafios no diagnóstico do glaucoma é que nem sempre apresenta sintomas. Por isso, alertar sobre o assunto é sempre muito importante e buscar um oftalmologista para examinar os olhos é fundamental", explica José Beniz Neto, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Segundo ele, os números refletem o afastamento dos pacientes das unidades de saúde durante a pandemia, o que pode prejudicar o cenário da saúde ocular no Brasil no futuro. Os dados são divulgados pela entidade médica às vésperas da realização do projeto 24 horas pelo glaucoma, organizado pelo CBO, em 22 de maio (sábado).

A intenção é sensibilizar os brasileiros para importância da prevenção e do tratamento precoces contra essa doença. "O glaucoma pode ser motivo de perda visual irreversível, isso porque quando a pressão intraocular aumenta - principal causa da doença - o nervo óptico é lesionando, levando à diminuição do campo visual", conta Cristiano Caixeta Umbelino, vice-presidente do Conselho. "É como se o cabo de transmissão de informações de uma câmera para o computador fosse danificado (função do nervo ótico) ", exemplifica.

Prevenção - De acordo com o levantamento do CBO, oito tipos diferentes de exames realizados no SUS são utilizados pelos oftalmologistas para diagnosticar o glaucoma. Quatro deles são específicos para casos suspeitos (campimetria computadorizada ou manual com gráfico; curva diária de pressão ocular (CDPO); gonioscopia; e o teste de provocação de glaucoma).

Outros quatro podem diagnosticar não só o glaucoma, mas também outras doenças da visão: mapeamento de retina; retinografia colorida binocular; retinografia fluorescente binocular; e tomografia de coerência óptica. De acordo com a análise do CBO, em 2019, a produção desses exames na rede pública chegou a 5,9 milhões de procedimentos. Durante a pandemia, no entanto, essa produção em nível nacional teve uma queda de 27%. Em oito estados, a redução superou os 50%.


Distribuição - Ao avaliar os números do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, o CBO identificou que, em 2020, a redução de exames preventivos para glaucoma afetou todas as Regiões brasileiras. Em valores absolutos, o impacto foi mais sensível em São Paulo (348,6 mil a menos), Bahia (-202,4 mil) e Rio Grande do Sul (-122,5 mil). Em termos percentuais, a redução foi mais significativa no Amazonas (-67%), Piauí (-67%) e Acre (-64%).

Nas capitais, a quantidade de exames também diminuiu 542.238 nas capitais, o que representa uma redução de 33%, se comparado ao ano anterior. "Os números revelam que o descuido com a saúde aumentou durante o período de pandemia, tanto na prevenção com idas ao médico para acompanhamento das doenças e prevenção pelos exames, como pelos cuidados com uma vida mais saudável", ressaltou Beniz Neto.

Ainda segundo o levantamento, todas as faixas etárias tiveram redução no número de exames. Entre o público com mais de 60 anos, a queda foi de 700 mil exames. Na faixa que vai entre 20 e 59 anos, a redução foi de 551,5 mil exames em 2020. Entre crianças e adolescentes, o impacto foi de 168,7 mil procedimentos. Entre os pacientes do sexo feminino, a redução foi de 29% nos exames preventivos, enquanto no sexo masculino a queda foi de 25%.


Tratamento em queda - Pelo menos 6,5 mil cirurgias que são indicadas pelos oftalmologistas para tratar ou reverter o glaucoma também deixaram de ser realizadas no SUS em 2020. A queda, segundo números analisados pelo CBO, foi de 22%. Com a flexibilização do isolamento social na maior parte do País e a retomada das operações, os oftalmologistas temem alta expressiva da demanda e pacientes com a doença em estágio agravado.

"O maior problema é o agravamento da condição dos pacientes, que pode ter consequências irreversíveis", aponta Caixeta Umbelino. "O sistema público já tem filas enormes de atendimento. Com o represamento das cirurgias, infelizmente haverá aumento das filas", avalia.

Foram analisados quatro tipos diferentes de cirurgias realizadas no SUS e que são utilizadas para tratamento do glaucoma: iridectomia cirúrgica, iridotomia a laser, trabeculectomia e fototrabeculoplastia a laser. De acordo com a análise, todas as Regiões registraram redução no número de procedimentos. Só no Sudeste, houve diminuição de quase 3,7 mil (cerca de 27%) dos procedimentos para tratamento do glaucoma em 2020.

São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os estados que tiveram maior queda absoluta. Proporcionalmente, a redução foi mais significativa no Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Piauí. Na contramão da maior parte do País, Rio Grande do Norte, Rondônia e Santa Catarina foram os únicos estados que aumentaram o número de cirurgias no período.


 

Tempo seco exige mais cuidado com a saúde respiratória

Quadros de doenças respiratórias são mais comuns durante o período seco e frio que se estende de maio a outubro. Semelhanças de sintomas com a Covid-19 exigem atenção e cuidados redobrados


Maio já é conhecido pelos goianos como o período de início do tempo seco e frio durante a noite. De acordo com informações do Climatempo, a expectativa é de que as menores taxas de umidade do ar fiquem entre 20% e 25% até o final do mês de maio. Essa situação agrava uma série de problemas respiratórios, como rinite e asma, levando pacientes a terem mais cuidado com a saúde nesta época, que pode se estender até outubro.

De acordo com a pneumologista Fernanda Miranda de Oliveira, que possui um consultório no Órion Complex, em Goiânia, a baixa umidade do ar funciona como um agressor das vias aéreas, já que uma das funções do nariz é umedecer o ar inspirado. “Com o ar inspirado seco, o nariz não consegue umidificá-lo adequadamente e ele chega aos pulmões sem a umidade necessária, o que pode causar danos aos bronquios”, explica a pneumologista.

Ela ainda destaca que as pessoas portadoras de doenças respiratórias crônicas, como a asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e rinossinusites, costumam ter uma piora no quadro clínico durante esses períodos do ano em que as temperaturas ficam mais baixas e o ar mais seco. Ela destaca que esses fatores podem prejudicar ainda mais o funcionamento do aparelho respiratório. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), a previsão é de que as temperaturas alcancem uma mínima de 13ºC no dia 25 de maio. 

Para superar esse tempo seco e frio pelas manhãs característico dos meses de maio a outubro, Oliveira detalha que algumas medidas simples podem ser adotadas para melhorar a qualidade de vida e não sofrer com problemas respiratórios. “A pessoa deve se manter bem hidratada, não tomar banhos muito quentes, usar soro fisiológico nas narinas e não realizar atividades ao ar livre entre 10h e 16 horas nos dias em que a umidade estiver abaixo de 30%”, orienta.


Pandemia

Diante do cenário de pandemia, os cuidados devem ser ainda mais redobrados. De acordo com a pneumologista, qualquer síndrome gripal e infecciosa deve ser avaliada para se descartar uma hipótese de Covid-19. “Caso o indivíduo apresente febre, dores de cabeça e pelo corpo, alteração do olfato e/ou paladar, tosse seca e cansaço, apesar de serem sintomas comuns a outras doenças, é necessário avaliar se se trata de Covid”, alerta. 

“Um dado que fala contra a hipótese do indivíduo estar com Covid é quando a tosse tem secreção amarelada ou o peito chia. Esses sintomas são mais comuns nas infecções bacterianas”, destaca a pneumologista, que ainda aconselha sempre buscar acompanhamento médico.

 


Fernanda Miranda de Oliveira – Pneumologista


Redução de carboidrato evita e combate doenças metabólicas

Macronutriente é digerido em açúcar, que em excesso no sangue é responsável por doenças como diabetes tipo 2 e síndrome metabólica


Todo carboidrato é digerido em glicose (açúcar) no corpo humano. Robustas evidências científicas já demonstraram os efeitos deletérios ocasionados na saúde das pessoas pelo excesso de açúcar no sangue. Logo, de acordo com médico, diretor-presidente da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), José Carlos Souto, uma dieta que tenha como diretriz a redução do consumo de carboidratos é altamente benéfica para o tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica – uma junção das outras duas doenças, combinada com diversos outros males, como a esteatose hepática (gordura no fígado).

No que se refere ao diabetes tipo 2, uma estratégia alimentar que reduza a ingestão de carboidratos é positiva à saúde porque tal doença é caracterizada pelo excesso de glicose no organismo humano. Souto explica que no diabetes tipo 2 as células se tornam resistentes à insulina, hormônio responsável pelo controle do açúcar no sangue. Devido à importância da substância, o corpo reage aumentando sua produção, o que acaba por prejudicar ainda mais o seu funcionamento, contribuindo para o descontrole da glicose e seu consequente acúmulo no organismo.

A redução da insulina pela diminuição do consumo de carboidratos também está atrelada ao emagrecimento e tratamento da obesidade. Isto porque outra função do hormônio é sinalizar o armazenamento de gordura no corpo. Nesse sentido, de acordo com Souto, quando a insulina aumenta, o tecido adiposo também tende a aumentar; quando seu estímulo diminui, favorece a redução do estoque de gordura do organismo.

A relevância da dieta com menos carboidratos no tratamento da obesidade se dá ainda por conta do aumento do consumo de proteína e gordura que passam a ser compensadores – principalmente a gordura – nesse tipo de dieta no sentido de gerarem energia para o metabolismo das células. “A preferência por tais macronutrientes, que são fontes mais ricas de nutrição do que carboidratos, acarreta uma maior saciedade, fazendo com que se coma menos, gerando, por sua vez, manutenção ou perda de peso”, explica Souto.

Mais uma condição cujo tratamento pode ser feito através de uma estratégia alimentar com diminuição de consumo de carboidratos é a síndrome metabólica. Conforme Souto, a síndrome se caracteriza quando a pessoa apresenta três ou mais das seguintes alterações: obesidade abdominal; triglicerídeos e pressão arterial elevados; colesterol HDL baixo; glicose em jejum elevada; e diabetes tipo 2. “Dificilmente uma pessoa é apenas obesa. Ou apenas hipertensa. Ou tem apenas triglicerídeos elevados. Normalmente, estas e outras anormalidades ocorrem em conjunto, constituindo para a síndrome”, diz

Outras doenças associadas à síndrome metabólica são: esteatose hepática, ácido úrico elevado, gota, cálculos renais, cálculos de vesícula biliar, Alzheimer, transtornos psiquiátricos, doenças autoimunes tais como artrite reumatoide e psoríase etc.

A maioria delas, de acordo com Souto, tem como causa reconhecidamente a resistência à insulina e os níveis consequentemente elevados desta substância no organismo. “Se o problema é a insulina elevada, para tratá-las, basta reduzir o hormônio. E, de fato, uma dieta de baixo carboidrato é capaz de melhorar e mesmo eliminar completamente a síndrome metabólica em sua totalidade”, argumenta.

Evidências científicas recentes corroboram a eficácia da estratégia alimentar com restrição de carboidratos no combate à síndrome metabólica. Estudo clínico realizado pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, publicado no Journal of Clinical Investigation Insight mostrou o que ocorre com pessoas obesas portadoras doença quando aderem a uma dieta com baixa quantidade do macronutriente.

Ao todo foram pesquisados 16 pacientes (10 homens e 6 mulheres) portadores da doença, que durante quatro semanas se alimentaram com dietas que restringiram o consumo de carboidratos em níveis baixos, moderado e alto. Durante esse intervalo, suas dietas contiveram calorias objetivando manter o peso estável. O resultado foi que após o período de estudo mais da metade dos pesquisados (cinco homens e quatro mulheres) apresentou reversão do quadro de síndrome metabólica.


O que consumir

Conforme Souto, uma estratégia alimentar que se defina pela restrição de carboidratos deve priorizar a ingestão da chamada “comida de verdade” (alimentos naturais ou minimamente processados) e evitar o consumo de açúcar, alimentos processados e ultraprocessados. “Assim, coma carne, peixes, ovos, vegetais e frutas de baixo amido e cozinhe com gorduras naturais como banha, manteiga, óleo de coco ou azeite de oliva. Evite o consumo de açúcar e alimentos ricos em amido.”

Entre os tipos de alimentos que devem ser evitados, Souto destaca os refrigerantes açucarados, doces, sucos de frutas doces, bebidas energéticas, bolos, tortas, sorvetes e cereais. Além disso, restringir carboidratos significa evitar farináceos como pães, biscoitos e massas.


Especialista explica mitos e verdades em torno da perda auditiva

A perda de audição pode ser causada por diversos fatores, como envelhecimento, hereditariedade, uso frequente de remédios ototóxicos e hábitos ruins adquiridos ao longo da vida relacionados ao excesso de som em alta intensidade.

A exposição frequente a sons elevados, seja em casa, nas ruas, no carro, no trabalho, nos transportes públicos, é um grande risco para a audição, mas muita gente ainda não se deu conta disso. É melhor ficar alerta desde cedo para chegar na fase madura com a audição ainda em dia.

Preste atenção! A fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo na Telex Soluções Auditivas, analisou os principais mitos e verdades quando se trata de saúde auditiva. Saiba quais são:


1 - Escutar música alta em fones de ouvido pode causar perda auditiva

Verdade. Segundo a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia, a perda auditiva ocorre porque o hábito frequente de ouvir música em fones de ouvido e com o som muito alto pode causar danos às células ciliadas, responsáveis pela audição, que uma vez danificadas, não se regeneram. "O limite de exposição a sons é de 85 decibéis. Quanto maior o tempo e o volume do áudio, pior para as orelhas", alerta.


2 - Cera em excesso na orelha pode deixar surdo

Mito. O acúmulo de cera pode impedir o som de chegar ao tímpano. Entretanto, não causa surdez. "Esse problema pode ser resolvido com a remoção do excesso de cerume e, posteriormente, a pessoa conseguirá ouvir de forma adequada", esclarece Marcella Vidal. Mas cuidado com o uso de hastes de algodão flexíveis! Elas parecem inofensivas, mas podem ser perigosas quando usadas de modo impróprio para limpar as orelhas, danificando o tímpano e podendo levar à perda auditiva.


3 - Zumbido e sensação de tontura podem ser sintomas de perda auditiva

Verdade. Tanto o zumbido quanto a sensação de tontura podem ser indícios de problemas auditivos. "O ideal é procurar um médico otorrinolaringologista para ter o diagnóstico correto e saber o melhor tipo de tratamento. Em alguns casos, a indicação é o uso de prótese auditiva", pontua a fonoaudióloga da Telex.


4 - Perda auditiva não tem solução

Mito. Em grande parte dos casos, a dificuldade para ouvir pode ser tratada com o uso de aparelhos auditivos, adequados para cada grau de perda auditiva. Marcella Vidal explica que as próteses auditivas estão cada vez mais tecnológicas e modernas. "Elas são capazes de amplificar os sons relevantes, ajudando as pessoas no processo de reabilitação auditiva de maneira bastante eficaz", conta.


5 - Infecção na orelha pode causar perda de audição

Verdade. As infecções na orelha - otites -, podem trazer transtornos caso ocorram de forma repetitiva e sejam tratadas de forma errada. É necessário ficar atento, em especial no caso das crianças, que são mais suscetíveis a inflamações. Para evitá-las, o ideal é tratar rapidamente e de maneira adequada gripes, otites e dificuldades respiratórias, pois tudo isso pode afetar diretamente a audição. "A qualquer sinal de dor e incômodo e/ou dificuldades para ouvir, é importante procurar um otorrinolaringologista para uma avaliação detalhada", recomenda a especialista.


6- Perda auditiva pode começar bem antes da Terceira Idade

Verdade. A diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, com a redução progressiva do número de células auditivas, começa aproximadamente aos 40 anos. "O primeiro sinal de que a audição não é mais a mesma vem quando a pessoa passa a ter dificuldade para entender o que os outros estão falando. Na maioria das vezes, o indivíduo perde a audição primeiro das frequências mais agudas, mas não percebe o problema porque continua a ouvir as frequências mais graves normalmente e tende a apresentar um bom desempenho auditivo, sem dificuldades, nos ambientes mais silenciosos. E esse é um dos motivos que faz com que as pessoas demorem a procurar a ajuda de um especialista", finaliza Vidal.


Shopping Center Norte recebe posto de vacinação contra a Covid-19

 No local, é feita exclusivamente a aplicação da primeira dose conforme o cronograma da cidade de São Paulo para os grupos prioritários e faixas etárias elegíveis


Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o Shopping Center Norte inaugurou na última quarta-feira, 19 de maio, um posto de vacinação de Covid-19 para aplicação exclusivamente da primeira dose. O atendimento acontece de segunda-feira a sábado, das 8h às 17h, por ordem de chegada, e é obrigatória a apresentação de documento com foto e CPF. O posto está localizado na entrada do Carrefour - próximo ao Outback - e o acesso ao local é feito a pé.

"Desde o início da pandemia, nossa preocupação é zelar pelo bem-estar, saúde e segurança de nossos públicos. A inauguração do posto temporário no Center Norte tem como propósito contribuir para acelerar a imunização da população contra a Covid-19 e oferecer aos moradores da zona norte de São Paulo, principalmente às comunidades no entorno do Shopping, mais um local de vacinação", diz Guilherme Marini, diretor executivo do Shopping Center Norte.

As informações sobre a campanha de imunização da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo podem ser obtidas através do link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/coronavirus/index.php?p=307599. É recomendado realizar o pré-cadastro no site Vacina Já (http://www.vacinaja.sp.gov.br), do Governo do Estado de São Paulo. Vale ressaltar que o pré-cadastro não é um agendamento, mas contribui para agilizar o atendimento e melhorar a dinâmica dos serviços, evitando aglomeração nos locais.



Serviço

Posto de Vacinação Contra a Covid-19 no Shopping Center Norte

Onde: Shopping Center Norte (Entrada do Carrefour - próximo ao Outback)

Datas e horários: De segunda-feira a sábado, das 8h às 17h

Endereço: Travessa Casalbuono, 120 - Vila Guilherme - São Paulo/SP

http://www.centernorte.com.br/ 

 

6 dicas para requerer a aposentadoria com ajuda do planejamento previdenciário

1,7 milhões esperam na fila do INSS; especialista aponta o melhor cenário para solicitar o benefício

 

Não planejar a aposentadoria continua sendo um erro de muitos trabalhadores. A reforma da previdência, com vigência a partir de 13 de novembro de 2019, também resultou na incerteza do melhor momento para se aposentar, isso porque diversas regras são desconhecidas por muitos cidadãos. Segundo  o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acumula, neste início de 2021, cerca de 1,7 milhão de pedidos de benefícios a serem analisados, sendo que 498 mil destes processos estão em exigência, aguardando alguma documentação do segurado para que o órgão possa concluir o procedimento.

 

Para esclarecer dúvidas e ajudar a entender a hora certa de solicitar o benefício, Átila Abella, especialista em direito previdenciário e cofundador da startup Previdenciarista - plataforma que oferece ferramentas para automatizar e otimizar as análises previdenciárias - lista seis dicas que podem auxiliar o contribuinte na decisão de pedir a concessão da aposentadoria. Confira:

 

O que é um planejamento previdenciário

 

O planejamento previdenciário é uma pesquisa aprofundada sobre o histórico do contribuinte, que aponta as possibilidades existentes para um trabalhador se aposentar. Essa análise leva em conta o perfil do trabalhador e os objetivos futuros. Com esse tipo de planejamento, é possível evitar prejuízos com recolhimentos e aumentar as chances de conseguir o melhor tipo de benefício.

 

Regras para solicitar a aposentadoria

 

Com as novas regras da reforma da previdência em vigor, alguns requisitos para solicitar a aposentadoria também foram alterados. Veja algumas dessas mudanças:

 

Aposentadoria por Idade: Para homens, a aposentadoria por idade continua prevista aos de 65 anos, já para as mulheres, a idade aumentou de 60 para 62 anos com a reforma da previdência. Mas a mudança está sendo progressiva, pois desde 2019 aumentam na exigência da idade para as mulheres, até que 2023 será exigida a idade mínima de 62 anos. Além da idade, em ambos os sexos também é exigido ao menos 15 anos de contribuição previdenciária.  

 

Idade mínima progressiva: Para mulheres, ter 57 anos, além de 30 anos de contribuição. Em relação aos homens, é necessário ter ao menos 62 anos de idade e 35 anos de contribuições.

 

Por pontos: A pontuação se dá pela idade mais a quantidade anos de contribuição, que deve totalizar 88 pontos para mulheres e 98 para homens.

 

Por que o planejamento previdenciário é o melhor caminho para solicitar o benefício

 

Possibilidade de aposentadoria mais alta, conhecimento do valor da contribuição, além de saber o período correto para pedir o benefício, essas são uma das vantagens de adquirir um planejamento previdenciário.

 

Quem são os profissionais responsáveis pelo planejamento previdenciário

 

Diante de um processo burocrático e complexo a ajuda de um profissional é essencial para dar andamento no planejamento previdenciário. Para que essa tarefa seja executada com sucesso será necessário o auxílio de um advogado especialista em Direito Previdenciário.


 

Qual é o melhor momento para requerer a aposentadoria

 

Para cada caso em específico há uma data que se adequa à realidade do contribuinte. Por isso, torna-se ainda mais necessário a adesão de um planejamento previdenciário, para que o trabalhador saiba quanto tempo esperar e tomar decisões calculadas, orientadas pelo profissional que analisa o caso.

 

Quem deve ter um planejamento previdenciário

 

A ajuda do planejamento previdenciário é válida para todas as pessoas contribuintes do INSS, sejam elas próximas de se aposentar ou até mesmo para os mais jovens. Em casos em que a aposentadoria está distante, o processo fica ainda mais fácil e ágil.

 

 

Previdenciarista

https://previdenciarista.com/


Como perceber que a equipe está desmotivada?

O tema desmotivação é um terreno que circula em muitas empresas e o tamanho destas não decide como esse “vilão” irá reagir. É claro que empresas com muitos funcionários, talvez leve um tempo maior para enxergar essa situação, mas o sentimento é o mesmo. Quando pensamos em desmotivação, precisamos entender alguns aspectos relacionados que podem ser controlados ou não. É importante também saber que a empresa muitas vezes tem sua parcela de incentivo neste obstáculo produtivo e claro entender bem como reverter essa situação.

Manter uma equipe motivada é um dos grandes desafios da liderança de hoje em dia e logo de cara precisamos entender a raiz da desmotivação. Diferentemente do que muitos pensam ela é intrínseca, isso quer dizer, que vem de dentro para fora do indivíduo, mas o ambiente externo é um grande gerador desta energia, agindo como um estimulante de pensamentos vinculados ao insucesso na mente do profissional.

A motivação de uma equipe é algo randômico, pode estar atrelada aos contextos individuais do grupo, objetivos, metas do negócio ou até mesmo a gestão imediata.

Alguns fatores organizacionais são cruciais para desmotivar uma equipe, entre eles podemos observar questões como: a criação de metas inatingíveis, falta de confiança e credibilidade, tratamento diferenciado com alguns membros, falta de informação e envolvimento com a estratégia do negócio, não investir em capacitações, políticas equivocadas, salários discrepantes para pessoas do mesmo cargo, falta de reconhecimento e claro não realizar comemorações.

Diante destas certezas citadas, entendemos o quanto a própria empresa pode ser o foco de um time desmotivado, mas é claro que esse fator não é apenas gerado pela organização, o colaborador também pode ter diferentes questões internas que viabilizam uma postura desmotivada. Um fator muito comum é a falta de sentido e sintonia do seu cargo com seus objetivos de carreira, normalmente ao longo prazo acaba desmotivando e levando a sérias quedas de produção.

Para identificar se o seu time está ficando desmotivado, a observação da gestão e área de gente deve ser frequente. Além da queda de produtividade, faltas e mal comportamento, as doenças físicas também podem ser resultado de uma somatização corporativa. A grosso modo, significa que doenças e sintomas físicos podem ser oriundos de uma condição cognitiva tal como a ansiedade.

Para ajudar a restabelecer o ritmo e nível de trabalho adequado, algumas ações podem ser aliadas desta missão. A primeira delas é, sem dúvidas, ouvir o time, tanto de forma coletiva como individual. Saber exatamente o que estão sentindo faz parte deste processo. Em muitos casos esse problema é algo superado pela gestão e para a equipe ainda é um fator de desequilíbrio.

Agir de forma assertiva é de grande peso. Por afobação em sanar as questões, muitos gestores acabam prometendo ações impraticáveis e novamente o colaborador poderá entrar no “looping” da desmotivação. Após a escuta ativa crie um plano de ação para ajustar esses fatores de forma praticável.

A área de RH pode ser um grande facilitador para esta equipe. Além de promover ações de treinamentos e feedbacks, o endomarketing é uma ferramenta poderosa para recuperar essa energia e motivação necessária para a boa produção e saúde organizacional. Motivar uma equipe é um modo diário que deve ser acionado por todos, até mesmo os colaboradores deste time. Sabemos que um profissional motivado e feliz no ambiente de trabalho fica mais produtivo e com melhores resultados. Então se conectar com esse desafio faz parte de uma gestão eficiente e preocupada com o futuro da organização.

 


Priscila Martinez - consultora da Conexão Talento, na equipe de Outsourcing. Psicóloga e Pós-graduanda em educação e jogos para aprendizagem profissional e dinâmica de grupos. Atuou em diferentes estruturas organizacionais do mercado com mais de 12 anos de experiência na área de Gente & Gestão, com foco nos principais subsistemas de desenvolvimento de pessoas, recrutamento & seleção e orientação de carreiras. Tem um perfil criativo e com habilidades para desenvolver experiências diferentes dentro das rotinas do dia a dia.


Brasil terá Dia Livre de Impostos em 27 de maio

Divulgação
Ação chega a 15° edição e oferece descontos de até 70% em produtos e serviços

 

Com adaptações ao novo cenário econômico do país e como forma de conscientização sobre a quantidade impostos arrecadados no Brasil, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), com apoio da FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de SP), promove o Dia Livre de Impostos no dia 27 de maio. Em sua 15° edição, o evento acontece de forma online e abrange todo o território nacional.

A alta carga tributária do país e a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 são alguns dos fatores que limitam o consumo da população e afetam o setor varejista. No Dia Livre de Impostos, os lojistas participantes poderão comercializar seus produtos com descontos no valor - sem as taxas de tributação, que serão pagas pelos lojistas.

A ação visa alertar a população sobre o valor de impostos pagos em cada produto e sensibilizar as autoridades para que o varejo consiga comercializar de forma mais simples.  Mais de mil lojistas estão cadastrados para a ação, o que abrange cerca de 23 estados em todo país. 

“O DLI  chama atenção para um dos principais entraves do comércio varejista: a alta carga tributária nos produtos e serviços. Com a pandemia de Covid-19, os estabelecimentos foram ainda mais afetados pelo abre e fecha. Esperamos que a data aqueça o setor e reforce a necessidade da reforma tributária”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Durante o DLI, os produtos e serviços podem ter descontos de até 70%, vale ressaltar que, cada estado possui um percentual de tributação. Eletrodomésticos, eletrônicos e serviços estão entre as categorias de desconto.

A lista completa de produtos e serviços você pode conferir no site,  acesse: https://dialivredeimpostos.com.br/



Sobre o DLI

O Dia Livre de Impostos foi criado pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem em 2003 e acontece nas principais cidades do país. O intuito não é a sonegação, pois nesse dia o empresário arca com os tributos, para não ser repassado aos consumidores.


Atraso no aluguel da unidade franqueada: é obrigação da franqueadora atuar nestes casos?

O advogado Caio Simon Rosa, sócio do escritório NB Advogados, responde: "a franqueadora atua por liberalidade, sem qualquer responsabilidade caso não seja possível obter resultados em favor de seus franqueados"

 

Desde o ano passado, em função da pandemia, franqueados e franqueadores têm se deparado com muitos desafios. Um deles, que se refere mais especificamente às unidades franqueadas, diz respeito aos contratos de aluguel. Como honrar o pagamento com uma realidade que inclui períodos marcados por lojas fechadas, diminuição dos horários de atendimento e, consequentemente, queda no faturamento? A franqueadora deve atuar nestes casos?

De acordo com Caio Simon Rosa, advogado e sócio do escritório NB Advogados, os contratos de aluguel de uma unidade franqueada são firmados diretamente pelos franqueados, sem qualquer responsabilidade dos franqueadores. “Embora a franqueadora aprove o ponto comercial pretendido pelo seu franqueado, todas as obrigações atinentes a esta relação comercial entre o franqueado e o proprietário do imóvel não possuem qualquer ligação com a franqueadora”.

Porém, neste caso específico – e por mera liberalidade – as franqueadoras podem ajudar na busca por condições mais favoráveis a seus franqueados. “Algumas redes, por estarem em diversos shoppings e ter relacionamento com as administradoras - algumas delas espalhadas por todo o Brasil – têm um acesso mais fácil. Mas precisa ficar bem claro que franqueadora não tem qualquer responsabilidade caso não seja possível obter resultados em favor de seus franqueados.”

Por fim, o advogado reforça a importância do diálogo constante entre franqueador e franqueado na busca por soluções de problemas. “Neste caso, por exemplo, a franqueadora pode não só ajudar numa negociação para a redução de custos, mas também a procurar um novo ponto – mais vantajoso e com custos menores”.

 


NB Advogados

www.nbadv.com.br


5 dicas para operar bem no delivery

O serviço de delivery tornou-se essencial no dia a dia dos brasileiros e uma importante ferramenta para os negócios dos restaurantes. Para se destacar e evoluir no setor, o segredo é prestar um bom serviço. Pensando nisso, o iFood - referência em food delivery na América Latina - reúne algumas dicas. Confira:

 

1- Invista em um cardápio atrativo!

Ele é a vitrine dos estabelecimentos nos aplicativos. São bem vindas, por exemplo, imagens reais dos produtos e informações úteis para apoiar o consumidor na jornada de compra, como peso, quantas pessoas serve, orientação sobre restrições alimentares, classificação do prato  e até a possibilidade de personalizá-lo ou incrementá-lo.

 

2- Crie promoções!

Consumidores sempre buscam boas oportunidades nos aplicativos. Para juntar a fome com a vontade de comer, vale investir e diversificar as estratégias de precificação, como desconto fixo, percentual de desconto em função da quantidade de itens no carrinho, taxa grátis na primeira compra ou em pratos selecionados e, claro, os clássicos cupons de desconto.

 

3- Fidelize seus clientes!

Crie conexões reais e que proporcionem uma boa experiência ao consumidor. Mimos como bilhetes, balas e doces costumam ter boa aceitação. Para ir além, os restaurantes contam também com a vasta gama de ferramentas que o iFood disponibiliza para ajudar a fidelizar usuários, como descontos que podem ser oferecidos após um determinado número de pedidos nos restaurantes, Clube iFood para compra de cupons, entre outras.

 

4- Pense nas embalagens!

Que a comida é a grande estrela do negócio ninguém discute. Mas pensar em como melhor acondicioná-la para manter a qualidade e a temperatura na entrega também é pré-requisito para o sucesso do restaurante. Outro aspecto que também deve ser considerado é o impacto das embalagens no meio ambiente. Modelos sustentáveis podem ser encontrados no iFood Shop, um marketplace de embalagens e insumos com valores e condições especiais para os restaurantes parceiros.

 

5- Conte com a logística!

Os entregadores parceiros do iFood são parte essencial da logística e peça-chave para garantir que aquele prato especial chegue rápido e em perfeitas condições até a casa dos consumidores. Valorizá-los e respeitá-los passa por manter boas relações com eles. Por isso, se possível, separe um ponto de apoio para que possam utilizar o banheiro e tomar água no seu estabelecimento.

 

Essas e outras dicas foram compartilhadas pelo iFood no webinar “Experiência iFood” que aconteceu no último dia 17 e atraiu 25 mil inscritos. O objetivo é aumentar a visibilidade dos estabelecimentos, ajudá-los a fidelizar seus clientes e melhorar as vendas no delivery.  Essas e outras iniciativas de capacitação e apoio aos restaurantes também fazem parte das prioridades do iFood. Em parceria com o Sebrae, por meio do movimento “Compre do Pequeno”, são disponibilizados cursos de desenvolvimento profissional para os funcionários dos restaurantes parceiros e capacitações para os donos dos estabelecimentos, com foco em gestão para novos empreendedores, boas práticas nos serviços de alimentação, entre outros. Já a parceria com a Escola Conquer oferece soluções estratégicas para o negócio por meio de trilhas sobre gestão de finanças, novo comportamento de consumo, tendências em marketing digital, entre outros.


Qual a forma prática de implementar a LGPD nas pequenas empresas?

A LGPD veio para garantir os direitos dos titulares e proteger os dados pessoais. As pessoas estão cada vez mais interessadas no tema, mas o que poucos se deram conta é que para que o resultado da lei apareça existe um outro lado igualmente importante: as empresas. A lei está em vigor desde 27 de agosto de 2020, já as sanções administrativas começam a ser aplicadas em agosto de 2021.

É extremamente complicado cobrar medidas de conformidade das empresas em um cenário de crise pandêmica mundial. A crise, assim como a Lei é uma realidade e têm afetado o empresariado e mais ainda o pequeno empresário. Mas como podemos auxiliar- especialmente as pequenas empresas e comércios locais, de forma prática, a implementar a LGPD no seu negócio?


Ponto 1: cuidados com o marketing.

As atividades de marketing geralmente envolvem tratamento de dados pessoais, especialmente para direcionar mensagens de publicidade e realizar prospecção comercial.

• Não compre mailings e listas de contatos se não tiver base legal legítima e adequada, inclusive questionando os fornecedores sobre sua responsabilidade sobre esse tema.

• Não adicione automaticamente pessoas à sua lista de e-mails em realizar um contato inicial ou sem haver uma relação pré-existente.


Ponto 2: adequando o site da sua empresa.

A maior parte das coletas de dados pessoais ocorrem hoje pela internet. Nesses casos, importante se atentar a alguns pontos:

• Aviso de cookies: os titulares estão cada vez mais atentos a essa função. Por quê? Dependendo da espécie de cookies que o seu site tiver configurado vai ter aquele bombardeio de propaganda depois. Ninguém mais aguenta pesquisar o preço de um produto na segunda e ser perseguido por banners de propaganda o resto da semana. O que você pode fazer para não espantar seus clientes? Verifique se o site da sua empresa precisa que você tenha um aviso de que o site utiliza cookies para coletar dados do usuário. Se for o caso, explique para o titular o que os cookies fazem através de um aviso. Esse aviso deve indicar: (a) o porquê da coleta; (b) quais tipos de dados são coletados; e (c) um campo que possibilite o “aceite” ou a “recusa” da coleta.

• Política de privacidade: deverá ser apresentada de forma clara e acessível devendo conter, entre outros aspectos: (a) quais dados são coletados e como são coletados; (b) as finalidades específicas do tratamento; (c) identificação e informações de quem tem controle sobre os dados; (d) informações sobre compartilhamento de dados; e (e) informações sobre os direitos dos titulares e como exercê-los;


Ponto 3: cuidado com a segurança da informação.

Este é um ponto muito importante para que sua empresa esteja em conformidade com a LGPD. Cuidar desse aspecto é bem mais vantajoso ao seu negócio do que precisar conter um incidente de vazamento de dados. Comece por esses passos:

• Bloqueie os computadores quando estiver fora de seu ambiente de trabalho e oriente seus colaboradores nesse sentido;

• Utilize senhas fortes. Cada colaborador deve ter sua senha de acesso às informações necessárias para exercer suas funções. Não existe compartilhamento de senhas;

• Tome cuidado ao abrir e-mails e seus anexos, principalmente de desconhecidos. A grande maioria dos vírus entra por aqui.

Em linhas gerais, o que você precisa fazer é criar um plano de trabalho para delinear quais são as questões mais relevantes para a sua empresa. Depois que você elencar as prioridades, faça a implementação aos poucos, siga o plano de trabalho até que a empresa esteja em nível avançado de conformidade.

 


Joana Salaverry - advogada especializada em Direito Digital e Segurança da Informação, DPO e gerente de produtos digitais. Fundadora da Startup Infolock focada em Compliance Digital.


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